Protegido por tempero na boca do vestiário e apoiado por mais de 55 mil são-paulinos, time paulista vence por 2 a 1 no Morumbi
A CRÔNICA
por
Leandro Canônico
Dizem que torcida não ganha jogo. Sal grosso, muito menos. Mas foram
esses dois ingredientes que ajudaram o São Paulo a retomar o caminho das
vitórias neste domingo. Depois de 12 partidas sem vencer, o Tricolor
paulista venceu o Fluminense por 2 a 1, gols de Luis Fabiano e Reinaldo,
no estádio do Morumbi com 55.256 pessoas. Eduardo descontou.
Algo que ainda não atingiu o Fluminense, mas que o time carioca precisa se preocupar. Com um ataque praticamente inoperante, o time das Laranjeiras mostrou muita dificuldade na criação. Explica-se, assim, o fato de nem mesmo as vitórias sobre Náutico e Goiás terem afastado o clima de desconfiança.
Na próxima rodada, o São Paulo encara outro carioca. No domingo, às 16h, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o time paulista joga contra o Botafogo. Um dia antes, no sábado, às 21h, também no Maracanã, o Fluminense recebe o Santos.
São Paulo acorda
A campanha "#3cores1sótorcida" tem dado certo. Neste domingo,
os são-paulinos lotaram o estádio do Morumbi para empurrar o Tricolor
paulista contra o Fluminense. Como retribuição, eles ganharam uma
atuação contundente e carregada de esforço por parte dos jogadores.
Afinal, o time agoniza na zona de rebaixamento.
Do outro lado, um Fluminense embalado por vitória sobre o Náutico, no Brasileirão, e diante do Goiás, na Copa do Brasil, teve dificuldade em conter a empolgação do adversário. Apesar da forte marcação com três zagueiros, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo foi sufocado no campo de defesa.
Mesmo assim, nos primeiros minutos, a melhor chance foi do time carioca. Aos 11, Diguinho deu ótimo passe para Samuel. Mas o atacante preferiu tentar cavar o pênalti depois de driblar Rogério Ceni. Decisão errada: se atirou no chão e desperdiçou a chance.
Melhor em campo, o São Paulo continuou pressionando e chegou ao primeiro gol aos 27 minutos. Paulo Henrique Ganso acertou lindo passe para Luis Fabiano desviar de bico para o fundo do gol de Diego Cavalieri. Na comemoração, o atacante, que voltava de lesão, ameaçou tirar a camisa. Desistiu. Afinal, ele já tinha cartão amarelo por reclamação. Seria expulso.
Luxemburgo reclamou muito no lance do gol, porque Jean tinha saído machucado, e o árbitro ainda não havia autorizado a entrada de Kenedy. Só que Ademílson, também machucado, estava caído. Portanto, os dois times estavam com dez jogadores no momento do gol.
Evoluindo na partida, o São Paulo fez valer seu melhor momento com mais um gol aos 45 minutos. Reinaldo entrou na área e chutou cruzado, sem chance para Diego Cavalieri.
Vitória salvadora
No São Paulo, saiu o volante Fabrício para a entrada do zagueiro
Antonio Carlos. E, no Fluminense, entrou o meia Eduardo no lugar de
Felipe. O ritmo da partida, no entanto, continuou o mesmo. Os donos da
casa bem posicionados, dominando o controle do jogo e explorando bem o
contra-ataque.
Vez ou outra, o Fluminense aparecia com perigo no campo do São Paulo, mas a finalização não era das melhores. Melhor para os anfitriões, que, aos poucos, controlavam ainda mais a partida e seguravam o placar de 2 a 0. Mais recuado do que antes, no entanto, o time paulista apostava cada vez mais na velocidade.
Finalizar pouco não era um “privilégio” apenas dos cariocas. Diferentemente do primeiro tempo, o São Paulo também não conseguia chegar com perigo. Ciscava muito na entrada da área, mas... Conforme o jogo ficava morno, os milhares de são-paulinos presentes tentavam fazer o Morumbi ferver ao som do hino do clube.
Na base da insistência, o São Paulo voltou a atacar com perigo. Luis Fabiano, Reinaldo, Jadson e Ganso tentaram, mas a bola não entrou. Não pelo lado-são-paulino, mas pelo carioca. Aos 47, Eduardo soltou uma bela bomba de pé esquerdo e diminuiu o placar para os visitantes. Mas a vitória ficou mesmo com os donos da casa.
saiba mais
Antes de o São Paulo entrar em campo, alguém colocou vários punhados de
sal grosso em um dos degraus da escada do vestiário dos donos da casa. A
superstição diz que o tempero espanta mau olhado. E o Tricolor paulista
precisa espantar a crise. Afinal, ainda está na zona de rebaixamento do
Brasileirão. E havia vencido pela última vez no dia 29 de maio, quando
goleou o Vasco por 5 a 1.Algo que ainda não atingiu o Fluminense, mas que o time carioca precisa se preocupar. Com um ataque praticamente inoperante, o time das Laranjeiras mostrou muita dificuldade na criação. Explica-se, assim, o fato de nem mesmo as vitórias sobre Náutico e Goiás terem afastado o clima de desconfiança.
Na próxima rodada, o São Paulo encara outro carioca. No domingo, às 16h, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o time paulista joga contra o Botafogo. Um dia antes, no sábado, às 21h, também no Maracanã, o Fluminense recebe o Santos.
São Paulo acorda
Luis Fabiano celebra o primeiro gol do São Paulo na partida (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Do outro lado, um Fluminense embalado por vitória sobre o Náutico, no Brasileirão, e diante do Goiás, na Copa do Brasil, teve dificuldade em conter a empolgação do adversário. Apesar da forte marcação com três zagueiros, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo foi sufocado no campo de defesa.
Mesmo assim, nos primeiros minutos, a melhor chance foi do time carioca. Aos 11, Diguinho deu ótimo passe para Samuel. Mas o atacante preferiu tentar cavar o pênalti depois de driblar Rogério Ceni. Decisão errada: se atirou no chão e desperdiçou a chance.
Melhor em campo, o São Paulo continuou pressionando e chegou ao primeiro gol aos 27 minutos. Paulo Henrique Ganso acertou lindo passe para Luis Fabiano desviar de bico para o fundo do gol de Diego Cavalieri. Na comemoração, o atacante, que voltava de lesão, ameaçou tirar a camisa. Desistiu. Afinal, ele já tinha cartão amarelo por reclamação. Seria expulso.
Luxemburgo reclamou muito no lance do gol, porque Jean tinha saído machucado, e o árbitro ainda não havia autorizado a entrada de Kenedy. Só que Ademílson, também machucado, estava caído. Portanto, os dois times estavam com dez jogadores no momento do gol.
Evoluindo na partida, o São Paulo fez valer seu melhor momento com mais um gol aos 45 minutos. Reinaldo entrou na área e chutou cruzado, sem chance para Diego Cavalieri.
Vitória salvadora
Edinho, capitão do Fluminense, é perseguido por Ganso (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Vez ou outra, o Fluminense aparecia com perigo no campo do São Paulo, mas a finalização não era das melhores. Melhor para os anfitriões, que, aos poucos, controlavam ainda mais a partida e seguravam o placar de 2 a 0. Mais recuado do que antes, no entanto, o time paulista apostava cada vez mais na velocidade.
Finalizar pouco não era um “privilégio” apenas dos cariocas. Diferentemente do primeiro tempo, o São Paulo também não conseguia chegar com perigo. Ciscava muito na entrada da área, mas... Conforme o jogo ficava morno, os milhares de são-paulinos presentes tentavam fazer o Morumbi ferver ao som do hino do clube.
Na base da insistência, o São Paulo voltou a atacar com perigo. Luis Fabiano, Reinaldo, Jadson e Ganso tentaram, mas a bola não entrou. Não pelo lado-são-paulino, mas pelo carioca. Aos 47, Eduardo soltou uma bela bomba de pé esquerdo e diminuiu o placar para os visitantes. Mas a vitória ficou mesmo com os donos da casa.
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