A CRÔNICA
por
João Lucas Cardoso
Ainda que os gols sejam bonitos, ganharia quem fizesse mais. Melhor
para o Criciúma. Os donos da casa marcaram dois e o Coritiba apenas um: 2
a 1. Quantidade suficiente para aliviar a pressão sobre o time
catarinense. O Tigre chega aos 17 pontos, em 15º, e deixa a zona de
rebaixamento com a quinta vitória no Campeonato Brasileiro, conquistada
diante de 6.204 torcedores no Heriberto Hülse, na noite deste sábado.
Triunfo que o Coxa, em 6º com 24 pontos, segue sem saborear, agora há
quatro jogos – aumentando a distância do G-4 que frequentou na arrancada
do Brasileirão.
Mais leve com a demissão do técnico Vadão na véspera da partida, o Criciúma pareceu não se incomodar com o baixo rendimento do Brasileirão. Estudou o Coxa, suportou o toque de bola nos minutos iniciais e começou a percorrer a trilha para a vitória com velocidade na lateral direita. Na quarta descida do ala Sueliton, o jogador mandou para o gol e abriu o placar de forma bonita. Marcador ampliado no instante seguinte, num duro golpe aos paranaenses. Fabinho fez um golaço de bicicleta, num impedido não marcado. Vantagem que obrigaria o Coritiba a buscar novos caminhos. Trilha aberta no segundo tempo, na falta cobrada com maestria por Julio Cesar.
Para tentar ficar distante da zona de rebaixamento, o Criciúma vai tentar sua primeira sequência de vitória ao enfrentar o Vitória no Barradão, na 17ª rodada do Brasileirão. O Coxa também tem uma meta ‘antiga’, dar fim à série de partidas sem vencer diante do Internacional, no Couto Pereira. Os dois jogos estão marcados para as 16h de domingo. Antes, os times jogam pela Copa Sul-Americana. Na terça-feira, o Coxa pega o próprio time baiano, em casa, e o Tigre encara a Ponte Preta, fora.
Coritiba liga o Tigre, que marca duas vezes
No equilíbrio dos instantes iniciais, como aqueles que parecem previamente acordado entre os dois times antes da bola rolar, o Criciúma surgia nas jogadas em velocidades puxadas pelo lateral-direito Sueliton. Nada que preocupasse o Coxa. A equipe visitante não passou apuro e colocou a bola no chão. O piso molhado pelo tempo chuvoso não atrapalhou o toque que propiciou as três primeiras finalizações aos paranaenses, até os 20 minutos. Porém, o Coritiba também não gerou pavor. Quem primeiro o causou foi o Tigre – pela mesma ponta. Mas em vez de cruzar, Sueliton mandou bala da diagonal. Vanderlei soltou, mas Marcel só conseguiu completar para o nada – sobre o gol.
Parecia que o Tigre tinha achado um caminho. Faltava um estalo. Quem o deu foi o próprio Coxa. Quando Botinelli tomou o cartão amarelo após dar um tapa na mão do árbitro Rodrigo Guarizo do Amaral, o Criciúma ligou. Sueliton novamente tentaria o chute cruzado na estocada pela ponta. Desta vez Vanderlei não conseguiu segurar. Tocou no goleiro e entrou. Porém, o golpe mais duro sofrido pelo Coritiba ocorreria no minuto seguinte, e também terminaria com bola dentro do gol. Impedido, Fabinho recebeu de costas para o gol. Como Fabiano da Silva Ramires não levantou a bandeira, o atacante tentou de bicicleta. Foi tão feliz quanto a maioria dos 6.204 torcedores no Heriberto Hülse: o Carvoeiro vencia com dois de vantagem.
O Coritiba parou. Não teve mais o mesmo toque para chegar perto do gol e nem bola no chão. Por pouco não sofreu outro, numa cabeçada de Lins após cruzamento. Segurou o prejuízo dos primeiros 45 minutos e foi em cima da arbitragem depois do apito para cobrar o impedimento não dado no lance que terminou no segundo gol do jogo. No vestiário coxa-branca era previsível que viriam mudanças. Uma foi a entrada do atacante Julio Cesar no lugar do meia Botinelli. A outra foi tentar ao menos passar mais tempo com a bola no campo de ataque.
Tigre segura e agarra a vitória
Na frente, os visitantes demonstraram estar satisfeitos com o resultado parcial. A ordem no outro vestiário deve ter sido manter o ritmo, porém não precisava haver vergonha de ficar mais atrás, suportar as investidas e sair quando fosse possível. Tanto que não era raro ver o centroavante Marcel, último homem do ataque, no campo defensivo. E havia o que suportar. O técnico Marquinhos Santos, aos 12 minutos, tirou mais um jogador de meio de campo, Gil, para colocar o quarto atacante, Keirisson.
O efeito foi imediato, embora o gol de desconto não tenha saído dos pés do atacante, mas de outro que havia saído do banco de reservas. Em cobrança de falta do lado direito, Julio Cesar nem quis saber de levantar na área. Mandou forte direto para o gol. A maestria na cobrança foi comprovada com o grito de gol da torcida paranaense que vibrou no outro lado do campo.
O Coritiba descarregou uma parcela de pressão com o desconto e parou com o fôlego novo no ataque do Criciúma. Após mais de sete meses sem poder atuar, o atacante Douglas voltou ao Tigre e ajudou a equipe a prender a bola na frente. Apesar dos quatro atacantes, o Coxa levava perigo maior com Julio Cesar na bola parada. Aos 34, ele quase empatou. Os mandantes mantiveram a proposta de segurar. Contiveram o adversário e agarraram a vitória que dá alívio ao substituto do demitido Vadão.
Mais leve com a demissão do técnico Vadão na véspera da partida, o Criciúma pareceu não se incomodar com o baixo rendimento do Brasileirão. Estudou o Coxa, suportou o toque de bola nos minutos iniciais e começou a percorrer a trilha para a vitória com velocidade na lateral direita. Na quarta descida do ala Sueliton, o jogador mandou para o gol e abriu o placar de forma bonita. Marcador ampliado no instante seguinte, num duro golpe aos paranaenses. Fabinho fez um golaço de bicicleta, num impedido não marcado. Vantagem que obrigaria o Coritiba a buscar novos caminhos. Trilha aberta no segundo tempo, na falta cobrada com maestria por Julio Cesar.
Para tentar ficar distante da zona de rebaixamento, o Criciúma vai tentar sua primeira sequência de vitória ao enfrentar o Vitória no Barradão, na 17ª rodada do Brasileirão. O Coxa também tem uma meta ‘antiga’, dar fim à série de partidas sem vencer diante do Internacional, no Couto Pereira. Os dois jogos estão marcados para as 16h de domingo. Antes, os times jogam pela Copa Sul-Americana. Na terça-feira, o Coxa pega o próprio time baiano, em casa, e o Tigre encara a Ponte Preta, fora.
Fabinho comemora golaço de bicicleta (Foto: Fernando Ribeiro/Futura Press/Agência Estado)
No equilíbrio dos instantes iniciais, como aqueles que parecem previamente acordado entre os dois times antes da bola rolar, o Criciúma surgia nas jogadas em velocidades puxadas pelo lateral-direito Sueliton. Nada que preocupasse o Coxa. A equipe visitante não passou apuro e colocou a bola no chão. O piso molhado pelo tempo chuvoso não atrapalhou o toque que propiciou as três primeiras finalizações aos paranaenses, até os 20 minutos. Porém, o Coritiba também não gerou pavor. Quem primeiro o causou foi o Tigre – pela mesma ponta. Mas em vez de cruzar, Sueliton mandou bala da diagonal. Vanderlei soltou, mas Marcel só conseguiu completar para o nada – sobre o gol.
Parecia que o Tigre tinha achado um caminho. Faltava um estalo. Quem o deu foi o próprio Coxa. Quando Botinelli tomou o cartão amarelo após dar um tapa na mão do árbitro Rodrigo Guarizo do Amaral, o Criciúma ligou. Sueliton novamente tentaria o chute cruzado na estocada pela ponta. Desta vez Vanderlei não conseguiu segurar. Tocou no goleiro e entrou. Porém, o golpe mais duro sofrido pelo Coritiba ocorreria no minuto seguinte, e também terminaria com bola dentro do gol. Impedido, Fabinho recebeu de costas para o gol. Como Fabiano da Silva Ramires não levantou a bandeira, o atacante tentou de bicicleta. Foi tão feliz quanto a maioria dos 6.204 torcedores no Heriberto Hülse: o Carvoeiro vencia com dois de vantagem.
O Coritiba parou. Não teve mais o mesmo toque para chegar perto do gol e nem bola no chão. Por pouco não sofreu outro, numa cabeçada de Lins após cruzamento. Segurou o prejuízo dos primeiros 45 minutos e foi em cima da arbitragem depois do apito para cobrar o impedimento não dado no lance que terminou no segundo gol do jogo. No vestiário coxa-branca era previsível que viriam mudanças. Uma foi a entrada do atacante Julio Cesar no lugar do meia Botinelli. A outra foi tentar ao menos passar mais tempo com a bola no campo de ataque.
Tigre segura e agarra a vitória
Na frente, os visitantes demonstraram estar satisfeitos com o resultado parcial. A ordem no outro vestiário deve ter sido manter o ritmo, porém não precisava haver vergonha de ficar mais atrás, suportar as investidas e sair quando fosse possível. Tanto que não era raro ver o centroavante Marcel, último homem do ataque, no campo defensivo. E havia o que suportar. O técnico Marquinhos Santos, aos 12 minutos, tirou mais um jogador de meio de campo, Gil, para colocar o quarto atacante, Keirisson.
O efeito foi imediato, embora o gol de desconto não tenha saído dos pés do atacante, mas de outro que havia saído do banco de reservas. Em cobrança de falta do lado direito, Julio Cesar nem quis saber de levantar na área. Mandou forte direto para o gol. A maestria na cobrança foi comprovada com o grito de gol da torcida paranaense que vibrou no outro lado do campo.
O Coritiba descarregou uma parcela de pressão com o desconto e parou com o fôlego novo no ataque do Criciúma. Após mais de sete meses sem poder atuar, o atacante Douglas voltou ao Tigre e ajudou a equipe a prender a bola na frente. Apesar dos quatro atacantes, o Coxa levava perigo maior com Julio Cesar na bola parada. Aos 34, ele quase empatou. Os mandantes mantiveram a proposta de segurar. Contiveram o adversário e agarraram a vitória que dá alívio ao substituto do demitido Vadão.
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