A
CRÔNICA
por
Carlos Augusto Ferrari
Foram quatro longos anos até que Rodrigo conseguisse responder à
polêmica saída. Campeão brasileiro em 2008, o zagueiro foi dispensado do
São Paulo depois de sofrer uma embolia pulmonar. Hoje, virou algoz
tricolor e herói esmeraldino. Graças a um gol dele de cabeça, o Goiás
saiu do sufoco ao obter uma surpreendente vitória por 1 a 0 sobre o
então líder do Campeonato Brasileiro, nesta quarta-feira, no Morumbi.
O São Paulo voltou a jogar mal como na Libertadores e não chegou ao milésimo gol em casa em Brasileiros - permanece com 999. O time errou demais na defesa, sobretudo o pentacampeão Lúcio, facilmente batido por Rodrigo no lance do gol. Os 8.892 torcedores não perdoaram: voltaram a pedir raça e reforços, exigiram o título nacional e gritaram pelo nome do técnico Muricy Ramalho, demitido do Santos na semana passada. Até a saída do presidente Juvenal Juvêncio foi pedida.
O triunfo, o primeiro no torneio, alivia a pressão sobre o Goiás, que até agora havia acumulado apenas dois empates e uma derrota no torneio - sobe agora para cinco pontos e se afasta da zona do rebaixamento. No domingo, enfrenta o Fluminense, às 18h30m, em Macaé, no Rio de Janeiro.
Tamanho não é documento...
Entra campeonato, sai campeonato, trocam-se os defensores, mas o São Paulo continua incorrigível nas bolas levantadas para a área. A zaga, que parecia melhorar neste início de Brasileirão, voltou a abusar dos erros, principalmente Lúcio, em péssima noite. Com um minuto, o pentacampeão, de 1,88m, perdeu pelo alto para Rodrigo, seis centímetros mais baixo, e viu o Goiás em vantagem. O defensor esmeraldino, bicampeão brasileiro pelo Tricolor, não comemorou.
O tempo de sobra para reagir permitiu que o São Paulo fizesse seu papel de mandante. O time controlou o jogo, teve chances, mas em nenhum momento exerceu uma forte pressão. Com Ganso discreto, Maicon foi o melhor, distribuindo bem o jogo e com um chute que parou no braço de William Matheus, ignorado pela arbitragem. Luis Fabiano e Douglas também chegaram com perigo, porém, erraram o alvo.
O Goiás, por pouco, não termina o primeiro tempo com um placar ainda mais favorável graças aos espaços dados pela defesa rival. Hugo, outro ex-Tricolor, venceu Rogério Ceni, mas as travas da chuteira de Douglas impediram que a bola entrasse. De frente para o goleiro, Araújo mandou para longe a última oportunidade.
Goiás segura vitória, e torcida tricolor protesta
O São Paulo voltou para a etapa final com uma substituição e três
trocas de posições. Aloísio entrou no lugar de Douglas, passando Rodrigo
Caio para a lateral direita e Maicon, para segundo volante. O time
ganhou mais força na frente e só não empatou por um milagre de Renan
após desvio de Juan quase dentro da pequena área.
O ímpeto, contudo, caiu rapidamente. O bom posicionamento ofensivo e as seguidas faltas para matar as jogadas impediram que o Goiás fosse sufocado. De quebra, a equipe do Centro-Oeste continuou sendo perigosa nos contra-ataques. Ramon acertou o ângulo em chute de fora da área, mas Rogério Ceni conseguiu espalmar para escanteio.
Com o time sem reação, Ney Franco voltou a mexer na lateral direita, com a entrada de Caramelo no lugar de Maicon. Silvinho também entrou em substituição a Juan. Nada mudou. O Goiás, bem fechado, segurou o jogo e praticamente não correu riscos.
A baixa produtividade do São Paulo irritou a torcida, que passou a protestar contra time, treinador e diretoria. Nos minutos finais, a equipe ainda tentou pressionar, mas muito pouco para quem sonha conquistar o sétimo titulo brasileiro.
O São Paulo voltou a jogar mal como na Libertadores e não chegou ao milésimo gol em casa em Brasileiros - permanece com 999. O time errou demais na defesa, sobretudo o pentacampeão Lúcio, facilmente batido por Rodrigo no lance do gol. Os 8.892 torcedores não perdoaram: voltaram a pedir raça e reforços, exigiram o título nacional e gritaram pelo nome do técnico Muricy Ramalho, demitido do Santos na semana passada. Até a saída do presidente Juvenal Juvêncio foi pedida.
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O Tricolor estacionou nos sete pontos e só volta a jogar no dia 12 de
junho, quando enfrenta o Grêmio, às 22h, em Porto Alegre.O triunfo, o primeiro no torneio, alivia a pressão sobre o Goiás, que até agora havia acumulado apenas dois empates e uma derrota no torneio - sobe agora para cinco pontos e se afasta da zona do rebaixamento. No domingo, enfrenta o Fluminense, às 18h30m, em Macaé, no Rio de Janeiro.
Jogadores do Goiás festejam gol: Rodrigo não comemorou (Foto: Marcos Bezerra/Agência Estado)
Tamanho não é documento...
Entra campeonato, sai campeonato, trocam-se os defensores, mas o São Paulo continua incorrigível nas bolas levantadas para a área. A zaga, que parecia melhorar neste início de Brasileirão, voltou a abusar dos erros, principalmente Lúcio, em péssima noite. Com um minuto, o pentacampeão, de 1,88m, perdeu pelo alto para Rodrigo, seis centímetros mais baixo, e viu o Goiás em vantagem. O defensor esmeraldino, bicampeão brasileiro pelo Tricolor, não comemorou.
O tempo de sobra para reagir permitiu que o São Paulo fizesse seu papel de mandante. O time controlou o jogo, teve chances, mas em nenhum momento exerceu uma forte pressão. Com Ganso discreto, Maicon foi o melhor, distribuindo bem o jogo e com um chute que parou no braço de William Matheus, ignorado pela arbitragem. Luis Fabiano e Douglas também chegaram com perigo, porém, erraram o alvo.
O Goiás, por pouco, não termina o primeiro tempo com um placar ainda mais favorável graças aos espaços dados pela defesa rival. Hugo, outro ex-Tricolor, venceu Rogério Ceni, mas as travas da chuteira de Douglas impediram que a bola entrasse. De frente para o goleiro, Araújo mandou para longe a última oportunidade.
Goiás segura vitória, e torcida tricolor protesta
Luis Fabiano passa em branco no Morumbi(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O ímpeto, contudo, caiu rapidamente. O bom posicionamento ofensivo e as seguidas faltas para matar as jogadas impediram que o Goiás fosse sufocado. De quebra, a equipe do Centro-Oeste continuou sendo perigosa nos contra-ataques. Ramon acertou o ângulo em chute de fora da área, mas Rogério Ceni conseguiu espalmar para escanteio.
Com o time sem reação, Ney Franco voltou a mexer na lateral direita, com a entrada de Caramelo no lugar de Maicon. Silvinho também entrou em substituição a Juan. Nada mudou. O Goiás, bem fechado, segurou o jogo e praticamente não correu riscos.
A baixa produtividade do São Paulo irritou a torcida, que passou a protestar contra time, treinador e diretoria. Nos minutos finais, a equipe ainda tentou pressionar, mas muito pouco para quem sonha conquistar o sétimo titulo brasileiro.
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