A
CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Grêmio jogava bem. Contava com a pressão da geral, de volta à Arena,
que recebia o primeiro jogo de Brasileirão. Empilhava chances de gol,
todas defendidas por Wilson. Até que Elano saiu do banco e, com um
golaço de falta, venceu a muralha do Vitória para garantir o 1 a 0, na
noite desta quarta-feira, pela quarta rodada.
Foi assim que o Tricolor, ao tirar a invencibilidade do rival, um time extremamente rápido e perigoso, porém, excessivamente defensivo nesta jornada, chegou aos sete pontos, no quarto lugar – tem um jogo a menos. A mesma pontuação e uma colocação a menos do que o Rubro-Negro.
Agora, o Grêmio enfrenta o Atlético-MG, domingo, 18h30m, em Sete Lagoas. Mesmo dia e horário em que o Vitória recebe, na Joia da Princesa, o Atlético-PR.
Foi um primeiro tempo de apenas 15 minutos. Até os 30 iniciais, Grêmio e
Vitória pouco produziram. A marcação sobressaiu. As duas equipes, que
jamais repetiram escalação neste começo de campeonato, pareciam ainda
sofrer com desentrosamento – Fernando e Vargas eram os desfalques azuis,
Renato Cajá e Maxi Biancucchi os vermelhos. Até que uma blitz tricolor
começou a mudar a história do confronto.
Barcos, em uma cabeçada e dois chutes dentro da pequena área, não venceu Wilson. Zé Roberto, em duas finalizações de fora, teve o mesmo problema. Na primeira, o arqueiro espalmou. A outra beijou o travessão e saiu. Sempre para o 'uh' da torcida, que deu uma sonoridade diferente ao estádio. O Vitória, um bom time, àquela altura, levava à risca a ideia de defender. Não fosse uma escapa de Nino Paraíba, interceptada por Adriano, e sequer teria levado perigo a Dida.
De falta, gol salvador
O segundo tempo repetiu o mesmo roteiro: início morno seguido de pressão do Grêmio. E, claro, com Wilson levando o Vitória nas costas. Aos 13 minutos, por exemplo, Barcos fez grande jogada pela direita. Cruzou e Zé Roberto, de primeira, chutou forte: o goleiro salvou com os pés. No rebote, Elano, que entrara na vaga de Biteco, arriscou de longe e, igualmente, parou no camisa 1.
A entrada do meia, aliás, mudaria o jogo. Wilson defendera cabeçada, chutes de longe e de perto, até que... Elano cavou falta no meia-lua, em dividida com Michel. Ele pegou a bola. Respirou. E, numa precisão incrível, venceu barreira, Wilson e acertou o ângulo direito: 1 a 0, golaço, aos 24 minutos. A comemoração estreou a nova geral, sem avalanche, sem incidente como o da festa que deu errado no outro lindo tento de Elano, em 30 de janeiro, contra a LDU pela Libertadores.
Foi só estrar atrás do placar para o Vitória mudar de postura. A começar pelo treinador, que sacou Cárceres e apostou em Marquinhos. A obsessão por defender virou em buscar o empate. Quase o fez com Gabriel, de cabeça, aos 29, após cobrança de escanteio. Não conseguiu e pagou o preço por atuar pelo empate.
Foi assim que o Tricolor, ao tirar a invencibilidade do rival, um time extremamente rápido e perigoso, porém, excessivamente defensivo nesta jornada, chegou aos sete pontos, no quarto lugar – tem um jogo a menos. A mesma pontuação e uma colocação a menos do que o Rubro-Negro.
Agora, o Grêmio enfrenta o Atlético-MG, domingo, 18h30m, em Sete Lagoas. Mesmo dia e horário em que o Vitória recebe, na Joia da Princesa, o Atlético-PR.
Elano comemora gol de falta do Grêmio contra o Vitória na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA) Wilson segura blitz tricolor
saiba mais
Tudo começou em um ataque pela direita, no qual Souza apareceu na área e
só não abriu o placar pois Wilson fez grande defesa. Com Guilherme
Biteco na vaga de Elano, opção de Vanderlei Luxemburgo, o Grêmio ganhou
em velocidade. Foi assim que, em jogadas pelos lados e cruzamentos,
pressionou, pressionou, pressionou e viu o goleiro rival ser figura da
noite.Barcos, em uma cabeçada e dois chutes dentro da pequena área, não venceu Wilson. Zé Roberto, em duas finalizações de fora, teve o mesmo problema. Na primeira, o arqueiro espalmou. A outra beijou o travessão e saiu. Sempre para o 'uh' da torcida, que deu uma sonoridade diferente ao estádio. O Vitória, um bom time, àquela altura, levava à risca a ideia de defender. Não fosse uma escapa de Nino Paraíba, interceptada por Adriano, e sequer teria levado perigo a Dida.
De falta, gol salvador
O segundo tempo repetiu o mesmo roteiro: início morno seguido de pressão do Grêmio. E, claro, com Wilson levando o Vitória nas costas. Aos 13 minutos, por exemplo, Barcos fez grande jogada pela direita. Cruzou e Zé Roberto, de primeira, chutou forte: o goleiro salvou com os pés. No rebote, Elano, que entrara na vaga de Biteco, arriscou de longe e, igualmente, parou no camisa 1.
A entrada do meia, aliás, mudaria o jogo. Wilson defendera cabeçada, chutes de longe e de perto, até que... Elano cavou falta no meia-lua, em dividida com Michel. Ele pegou a bola. Respirou. E, numa precisão incrível, venceu barreira, Wilson e acertou o ângulo direito: 1 a 0, golaço, aos 24 minutos. A comemoração estreou a nova geral, sem avalanche, sem incidente como o da festa que deu errado no outro lindo tento de Elano, em 30 de janeiro, contra a LDU pela Libertadores.
Foi só estrar atrás do placar para o Vitória mudar de postura. A começar pelo treinador, que sacou Cárceres e apostou em Marquinhos. A obsessão por defender virou em buscar o empate. Quase o fez com Gabriel, de cabeça, aos 29, após cobrança de escanteio. Não conseguiu e pagou o preço por atuar pelo empate.
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