A CRÔNICA
por
Hector Werlang
Vanderlei Luxemburgo havia reclamado do comportamento da torcida e
definido a Arena como fria. Porém, foi o Grêmio quem quebrou o gelo,
voltou a empolgar e, ao ser comandando por Elano e superar nova expulsão
de Cris, ganhou do Santa Fé por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, e
começou com pé direito a disputa por vaga às quartas de final da
Libertadores. Mesmo que seu suspenso treinador desse lugar a Roger
Machado no banco de reservas.
O gol de Vargas, o terceiro dele pelo Tricolor e o primeiro em casa, e o de Fernando, já com um homem a menos, deixa o Tricolor em vantagem para o segundo jogo das oitavas de final. No próximo dia 16, às 22h, no El Campín, volta da altitude de Bogotá classificado em caso de vitória, empate e derrota por um gol desde que balance a rede rival ao menos duas vezes. O time colombiano, até então o único invicto na competição, precisa ganhar por dois de diferença. Repetição do 2 a 1 leva a decisão aos pênaltis.
Eliminado do Gauchão, o Grêmio encerrou ainda uma série de cinco partidas sem vitória. Não tem compromisso até a partida da volta. O Santa Fé tem dois compromissos pelo campeonato nacional: desafia o Once Caldas no domingo e recebe o Boyacá Chicó no dia 11.
Vargas marca primeiro na Arena
A torcida atendeu aos pedidos de Luxa, jogadores e direção. Se não lotou ou bateu o recorde de público do estádio, esteve participativa. Pulou mais, cantou mais e, com a ajuda dos ‘bate-bates’ distribuídos no estádio, deu sonoridade ao confronto. A liberação parcial de instrumentos ajudou, entretanto, tudo teve origem dentro as quatro linhas.
Sem Werley e Zé Roberto, o comandante apostou em Bressan na defesa e André Santos no meio-campo – Alex Telles entrando na lateral-esquerda. Mas foi a volta de Elano, ausente por oito partidas em função de lesão no joelho direito, que deu o salto de qualidade. Nos primeiros 15 minutos, o camisa 7 havia criado quatro oportunidades. A mais clara, aos 11, acertara a trave em um chute por cobertura.
Pois a boa atuação até então foi garantida por nova postura. Marcação firme. Busca constante por recuperar a bola. Intensa troca de passes. O Santa Fé parecia perdido em campo. Mal conseguia passar em campo.
O gol sairia, curiosamente, de um lance de paciência embora a pressão tricolor. Vargas arrancara no meio, passaria a Fernando. A torcida começou a murmurar nas arquibancadas. O volante abriu para Alex Telles. O lateral, antes de cruzar, olhou. Descobriu Vargas, que marcou de cabeça: 1 a 0 aos 28 minutos.
A vantagem fez o Grêmio diminuir o ritmo. Muito porque Elano também cansou. O time administrou a vantagem, não correu riscos e terminou um primeiro tempo quase irreparável.
- Jogamos muito bem. Agora é voltar ao segundo tempo para manter a vitória e ampliar o placar – disse André Santos no intervalo.
Um erro, vantagem a perigo
Não durou nem dez minutos. Antes mesmo de criar qualquer chance de gol,
uma sucessão de erros mudaria a partida. Souza perdeu a bola. Conseguiu
cortar. A bola iria sair em escanteio. Porém, Cris perdeu na corrida de
Cuero. Falta. Pênalti. Expulsão – a segunda na Libertadores, repetindo
ocorrido contra o Fluminense - pois já tinha amarelo, resultado de cinco
faltas na etapa inicial. Gol de Omar Pérez, aos 11 minutos.
Wilson Gutierrez aproveitou a vantagem numérica para tentar ganhar o jogo. Colocou Borja e Valencia. Luxa mandou a campo Gabriel, zagueiro recém-contratado do Lajeadense, que fizera apenas dois treinos com o novo grupo, sacrificando Elano.
Sem armação, o Grêmio viveu de cruzamentos para a área. Contou com a diminuição do ritmo por parte do Santa Fé. Quase marcou com Bressan e Barcos após cobranças de escanteio.
Ainda, após a entrada de Guilherme Biteco, até tentou em chutes de fora da área. E quando tudo parecia perdido, veio a salvação. A bola sobrou para Fernando na entrada da área. Em um chute forte, sem defesa, deu vitória a time gaúcho aos 35 minutos.
O Grêmio melhorou. Se superou. Teve a ajuda da torcida. E saiu na frente...
O gol de Vargas, o terceiro dele pelo Tricolor e o primeiro em casa, e o de Fernando, já com um homem a menos, deixa o Tricolor em vantagem para o segundo jogo das oitavas de final. No próximo dia 16, às 22h, no El Campín, volta da altitude de Bogotá classificado em caso de vitória, empate e derrota por um gol desde que balance a rede rival ao menos duas vezes. O time colombiano, até então o único invicto na competição, precisa ganhar por dois de diferença. Repetição do 2 a 1 leva a decisão aos pênaltis.
Eliminado do Gauchão, o Grêmio encerrou ainda uma série de cinco partidas sem vitória. Não tem compromisso até a partida da volta. O Santa Fé tem dois compromissos pelo campeonato nacional: desafia o Once Caldas no domingo e recebe o Boyacá Chicó no dia 11.
Fernando vibra com gol da vitória aos 35 minutos (Foto: Diego Guichard/Globoesporte.com)
A torcida atendeu aos pedidos de Luxa, jogadores e direção. Se não lotou ou bateu o recorde de público do estádio, esteve participativa. Pulou mais, cantou mais e, com a ajuda dos ‘bate-bates’ distribuídos no estádio, deu sonoridade ao confronto. A liberação parcial de instrumentos ajudou, entretanto, tudo teve origem dentro as quatro linhas.
Sem Werley e Zé Roberto, o comandante apostou em Bressan na defesa e André Santos no meio-campo – Alex Telles entrando na lateral-esquerda. Mas foi a volta de Elano, ausente por oito partidas em função de lesão no joelho direito, que deu o salto de qualidade. Nos primeiros 15 minutos, o camisa 7 havia criado quatro oportunidades. A mais clara, aos 11, acertara a trave em um chute por cobertura.
Pois a boa atuação até então foi garantida por nova postura. Marcação firme. Busca constante por recuperar a bola. Intensa troca de passes. O Santa Fé parecia perdido em campo. Mal conseguia passar em campo.
O gol sairia, curiosamente, de um lance de paciência embora a pressão tricolor. Vargas arrancara no meio, passaria a Fernando. A torcida começou a murmurar nas arquibancadas. O volante abriu para Alex Telles. O lateral, antes de cruzar, olhou. Descobriu Vargas, que marcou de cabeça: 1 a 0 aos 28 minutos.
A vantagem fez o Grêmio diminuir o ritmo. Muito porque Elano também cansou. O time administrou a vantagem, não correu riscos e terminou um primeiro tempo quase irreparável.
- Jogamos muito bem. Agora é voltar ao segundo tempo para manter a vitória e ampliar o placar – disse André Santos no intervalo.
Um erro, vantagem a perigo
Jogo foi nervoso na Arena tricolor (Foto: AFP)
Wilson Gutierrez aproveitou a vantagem numérica para tentar ganhar o jogo. Colocou Borja e Valencia. Luxa mandou a campo Gabriel, zagueiro recém-contratado do Lajeadense, que fizera apenas dois treinos com o novo grupo, sacrificando Elano.
Sem armação, o Grêmio viveu de cruzamentos para a área. Contou com a diminuição do ritmo por parte do Santa Fé. Quase marcou com Bressan e Barcos após cobranças de escanteio.
Ainda, após a entrada de Guilherme Biteco, até tentou em chutes de fora da área. E quando tudo parecia perdido, veio a salvação. A bola sobrou para Fernando na entrada da área. Em um chute forte, sem defesa, deu vitória a time gaúcho aos 35 minutos.
O Grêmio melhorou. Se superou. Teve a ajuda da torcida. E saiu na frente...
Grêmio precisa de um empate no jogo da volta, em Bogotá (Foto: AFP)
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