Capitão contabiliza sete gols sobre o Palmeiras, mas não marca desde 2008
A chance do São Paulo de reagir após o tropeço no Arsenal, pela Libertadores, passa pelas mãos e pelos pés de Rogério Ceni. Neste domingo, às 16h, no Morumbi, o goleiro encontra sua maior vítima desde que passou a arriscar cobranças de pênaltis e de faltas. Apesar do tabu de quase cinco anos, o Palmeiras continua sendo o time que mais sofreu gols do ídolo tricolor.
Das 109 vezes que Ceni balançou as redes adversárias, sete delas foram diante do Palmeiras – cinco em batidas de pênalti e duas de falta. Logo abaixo aparece o Cruzeiro, com seis (quatro de pênaltis e duas de faltas), e Vasco, com cinco (três e duas, respectivamente).
Curiosamente, em todas as vezes em que o goleiro marcou frente ao Verdão, o São Paulo não saiu de campo derrotado, considerando as partidas do Paulistão, Campeonato Brasileiro e Taça Libertadores. Foram quatro vitórias e apenas dois empates.
O goleiro que mais sofreu com a pontaria calibrada de Rogério nesse período é Marcos. O pentacampeão, aposentado desde o início do ano passado, levou quatro gols. Em seguida, vem o reserva dele na época, Sérgio, com dois. Diego Cavalieri, atualmente no Fluminense, contabiliza um.
Mas os números do capitão são-paulino não são apenas positivos. O gol anotado no dia 19 de outubro de 2008, no empate por 2 a 2, no Palestra Itália, pelo Brasileirão, foi o último no clássico (assista acima). Depois disso, ele atuou em nove partidas contra o mesmo rival e passou em branco.
Rogério Ceni, aliás, começou bem a temporada. Em dez duelos, fez dois gols – um de pênalti frente ao Bolívar, no Morumbi, pela fase prévia da Libertadores, e outro diante do Guarani, em Campinas, pelo estadual. Os artilheiros da equipe na temporada são Luis Fabiano e Jadson, ambos com sete.
Uma boa atuação do goleiro neste domingo poderá colocar o São Paulo em uma situação ainda mais confortável para se classificar antecipadamente no Paulistão. O time soma 22 pontos, em primeiro lugar, e com um jogo a menos que a maioria dos adversários. Os oito melhores avançam à segunda fase.
Rogério Ceni comemora com Denilson e Wellington o gol marcado contra o Bolívar no Morumbi (Foto: AP)
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