Atacante do Timão é irmão e sobrinho de jogadores. Ainda pequeno, ele viveu na rua de mesmo nome da famosa novela da TV Globo
Placa na Avenida Brasil de Guerrero
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
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Assim como Jorginho, filho de criação do renomado jogador Tufão na trama, Guerrero tem na família um ambiente boleiro. Mas duas diferenças fundamentais separam o atacante do Timão do personagem da novela. O corintiano tem raízes ligadas ao futebol por parte da família da mãe, Petronila Gonzales, e este DNA lhe ajudou a obter sucesso no futebol, diferentemente de Jorginho no Divino FC.
Guerrero com o pai (Foto: Reprodução)
Mais velho, ele tinha de cozinhar para Pablo, Oscar e Paolo Guerrero, enquanto a mãe Petronila Gonzales trabalhava como secretária no Instituto Nacional de Estatística. Separada do pai de Paolo, José Guerrero - os outros três irmãos têm outro pai -, ela tinha de levar os filhos para o clube, em diferentes horários, de acordo com a categoria de cada um deles. Em resumo: uma guerreira sem o sobrenome do filho ilustre.
Louco por gols até na infância
Passados os primeiros chutes na Avenida Brasil, Guerrero começou a atuar no campo da “Union de Barranco”, também em Chorrillos. Mas já nas ruas ele havia aprendido a finalizar com as duas pernas, característica usada até hoje. Em partidas entre times de bairros, jogava pelo “Las Aguilas”, antes de finalmente chegar ao Alianza Lima, com sete anos. Antes disso, ainda pequeno, ele já mostrava espírito competitivo.
Pablo e Julio, Irmãos de Guerrero, falam sobre infância do herói (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
- Se tivéssemos 11 Guerreros, que não gostam de perder e também se entregam, chegaríamos facilmente à Copa do Mundo - conta o irmão Julio, sobre os comentários dos fãs que chegam a ele.
Tio Juan ainda mora na Avenida Brasil
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
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Atualmente, a mãe ainda vive em Chorrillos, mas em uma casa bem melhor, comprada pelo próprio Paolo. Enquanto isso, a família mantém ligação com a Avenida Brasil por meio de Juan Gonzales Ganosa, tio do jogador que mora no mesmo local onde ele passou a infância.
A Avenida Brasil de Guerrero, no Peru (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
Guerrero: travesso desde criança
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
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Mas não era só a bola o alvo das loucuras de Guerrero. Quando pequeno, o garotinho gostava de brincar com seu cachorro. Certa vez, enquanto comia, ele cismou de colocar o animal sob duas patas, para dançar com ele passos de lambada brasileira. No meio da brincadeira, o cachorro mordeu seus lábios e o corintiano teve de levar diversos pontos na boca.
A paixão por animais, aliás, ele cultiva até hoje. Fanático por corridas de cavalos, Guerrero dá a eles os nomes de seus cachorros. O que também permanece com o jogador de 28 anos são as travessuras. Há poucos anos, ele esteve em Lima e foi saudado por uma festa na rua onde sua mãe mora atualmente. Para comemorar, Guerrero soltou fogos, mas sem usar uma base sólida antes de acendê-los. Resultado: o objeto voou na direção da multidão, mas felizmente ninguém se feriu gravemente. A consequência foi uma sonora bronca da brava mãe, que lhe pegou pelas orelhas.
Guerrero (o maior, no centro) começa no futebol na base do Alianza Lima (Foto: Reprodução)
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