Francisco Nascimento se omite sobre polêmica gerada por gol de mão feito por Barcos. Verdão entra com pedido de impugnação
A súmula, divulgada na tarde desta segunda-feira no site da entidade, não faz nenhuma referência ao incidente, que dominou o noticiário esportivo da última rodada do Brasileirão. Na seção “Relatório do Assistente” da súmula também há a inscrição “nada houve”. O documento do jogo disponível no site da CBF, entretanto, não é a reprodução da original, mas sim uma versão digital da súmula - normalmente, os documentos dos jogos são escaneados do original, assinado pelo árbitro e pelos capitães das duas equipes.
A princípio, o árbitro e o bandeira confirmaram o gol palmeirense, o que gerou reclamação instantânea dos jogadores colorados. Após muita conversa e longo tempo de paralisação, o juiz reverteu a decisão e anulou o gol – e é aí que está a bronca do Palmeiras, já que ele teria sido avisado por alguém com acesso ao replay do lance, o que configuraria uma interferência externa, algo proibido nas regras do esporte. O quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima assumiu a "autoria" da anulação, mas a diretoria do Palmeiras crê que esta seja apenas uma manobra para evitar maiores polêmicas.
Reprodução da súmula do jogo Innternacional x Palmeiras (Foto: Reprodução)
Informado pelos jornalistas sobre o teor da súmula, o técnico Gilson Kleina se mostrou resignado, mas reafirmou não ter dúvidas de que houve interferência do delegado do jogo.
- Se o documento oficial da CBF diz isso, não temos muito o que fazer. Mas está claro que foi o delegado que anulou o gol - disse o treinador.
Barcos desvia com a mão para o gol (Foto: Renan Olaz/Futura Press/Agência Estado)
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