Depois de manifestar apoio a presidente Bashar Al-Assad, adversário do Estado Islâmico, jogadores prestam homenagem a mortos nos atentados terroristas em Paris
Sem
camisa, Omar Khribin pula sobre bandeirinha de escanteio após fazer gol
da vitória da Síria sobre Cingapura (Foto: AP Photo/Joseph Nair)
Mas, antes de a bola rolar, os sírios fizeram um minuto de silêncio, em homenagem aos 129 mortos e 350 feridos nos atentados em Paris, na última sexta. Na véspera, o treinador Fajr Ibrahim, o jogador Osama Omari e um dirigente da federação manifestaram apoio ao presidente Bashar Al-Assad, dizendo terem orgulho pela luta contra o terrorismo e o chamando de "melhor homem do mundo".
Sírios (de branco) participam de minuto de
silêncio (Foto: Reuters)
Na etapa decisiva, as 12 seleções classificadas se dividem em dois grupo de seis. Os dois primeiros de cada chave se garantem na Copa, e os terceiros colocados se enfrentam em mata-mata para ver quem disputa a vaga restante com o quinto colocado das eliminatórias da América do Sul.
Omar Khribin puxa a comemoração na vitória
da Síria (Foto: AP Photo/Joseph Nair)
CONTEXTO POLÍTICO
O país tem enfrentado nos últimos anos uma guerra civil em seu território, por conta da divergência entre correntes de pensamento político e religioso. O presidente Bashar Al-Assad, apoiado por países como a Rússia, luta pela manutenção de seu governo perante à forte oposição. EUA e França, por sua vez, apoiam grupos contrários a Assad, mas que não tem relação com organizações terroristas. O Estado Islâmico e seus braços também mantêm oposição a Assad e fazem parte de correntes radicais do islamismo, que defendem a atuação terrorista na região e contra alvos no Ocidente.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2015/11/selecao-da-siria-respeita-um-minuto-de-silencio-em-jogo-contra-cingapura.html
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