Convocado por Roy Hodgson pela terceira vez, atacante do Leicester é artilheiro da Premier League e pode atuar em amistoso nesta sexta-feira contra a Espanha
Em
2012, Jamie Vardy tinha 25 anos e 31 gols pelo Fleetwood
Town FC, clube do condado de Lancashire, no norte da Inglaterra, que
naquele
momento sagrava-se campeão da quinta divisão do futebol local. No fim
daquela temporada,
o “jogador do ano” da competição trocaria, por um milhão de libras (R$
5,6
milhões), o nanico time pelo Leicester City, uma equipe de porte um
pouco
maior, com sete títulos da Championship League, a segunda principal liga
do país,
na qual ele atuaria pelos dois anos seguintes. Diante da perda do
atleta, Mick Mellon, representante do Fleetwood, declarou: “Vardy pode
se
tornar aquilo que ele quiser”.
Se chegar à seleção inglesa e à artilharia da Premier League, com 12 gols em 12 rodadas pelo Leicester era “aquilo que Vardy queria”, ele conseguiu. Aos 28 anos, o camisa 9 recebe atualmente 45 mil libras por semana (aproximadamente R$ 256.000) e teve a sua primeira chance com o treinador da Inglaterra, Roy Hodgson, na convocação do dia 21 de maio para um amistoso contra a Irlanda e para um jogo da sexta rodada das eliminatórias da Euro 2016 frente a Eslovênia. Nesta sexta, o atleta poderá estar em campo no amistoso contra a Espanha, que começa às 17h45 (de Brasília) e terá acompanhamento em Tempo Real no GloboEsporte.com.
- Estava para me casar em junho do ano que vem (período da competição), mas minha noiva decidiu antecipar a data e, por mim, tudo bem. Mudamos para maio para assegurar o casamento, caso eu receba a ligação da convocação - revelou Vardy, ao site inglês “MailOnline”, na última terça-feira.
- A melhor coisa de ser um jogador Premier League é definitivamente não ter que se levantar às sete da manhã. Quando você tem que sair correndo depois do trabalho para ter certeza de chegar a tempo para o treinamento, acaba comendo qualquer fast food apenas para ter algo dentro de você.
O novo emprego pagava um salário de 30 libras (172 reais) por jogo, juntando-se com as atividades proletárias, que chegavam a durar 12 horas diárias. Fugir das precárias condições da firma para treinar pelo clube tinha se tornado sua rotina. E valeu a pena. Os 66 gols em 107 jogos pela equipe levaram-no ao Halifax Town, da oitava divisão, onde também encantou com uma média de 70% de bolas na rede, com 27 gols em 41 partidas. Por 150 mil libras (R$ 211.852), Vardy chegava ao Fleetwood e, definitivamente, abandonava a vida da classe trabalhadora para amadurecer e chegar ao Leicester.
No primeiro ano do atual clube, Vardy esbanjou confiança e não trouxe
resultados expressivos. Foram apenas quatro gols e uma amarga 14º colocação do
time, para um atleta que, ao assinar o contrato ainda na segunda divisão,
exigiu um bônus do novo clube (sem valor divulgado), caso se tornasse um
jogador da seleção da Inglaterra. Pelo menos foi o que revelou Steve Walsh, olheiro
do time e responsável por sua contratação, à “BBC Radio”, nesta semana.
-
Ele é um rapaz tão confiante que realmente colocou em seu contrato com o
Leicester City um bônus financeiro se ele se tornasse um jogador da
Inglaterra. E isto é confiança, de fato, porque ele conseguiu isso
recentemente. O Micky (gerente do Fleetwood) sabia que ia perder o
Vardy para nós.
A boa fase do jogador teve um deslize no mês de agosto deste ano, quando ele foi filmado em um cassino, junto da noiva Rebekah Nicholson e dos companheiros de equipe David Nugent e Ritchie De Laet, na própria cidade Leicester, zombando de um homem asiático, cuja identidade não foi revelada.
Segundo consta no vídeo da casa de apostas, Vardy teria se irritado com o “Jap” (termo racista na Inglaterra), para quem o atleta gritou: “Jap. Yo Jap. Anda logo! Sim, você mesmo, Jap. Anda logo.” Após a constrangedora situação, o jogador se desculpou em nota oficial do clube e recebeu uma “multa substancial” de 40 mil libras (aproximadamente R$ 230.000), repassadas a instituições de caridade.
- Peço sinceras desculpas por qualquer ofensa que causei. Julgo que foi um erro lamentável. Assumo total responsabilidade e aceito o fato de que meu comportamento não estava à altura do que se espera de mim.
Igual humildade, Vardy teve em seu segundo ano pelo Leicester, entre 2013/2014, quando finalmente se estabeleceu no clube. Ele liderou a campanha do título da segunda divisão com 16 gols e, de quebra, sofreu e marcou um pênalti na vitória por 4 a 1 sobre o rival local Derby County, o que colaborou para o posterior acesso à primeira divisão do campeonato inglês, fato que não acontecia desde a temporada 2003/2004. O time marcou surpreendentes 103 pontos, dez a mais que o segundo colocado Burnley.
O bom desempenho dentro de campo garantiu uma renovação de contrato a Vardy até 2018. O terceiro ano do atacante, por sua vez, não foi dos melhores. Com contusões no início da temporada 2014/2015, seu único momento de destaque ocorreu no triunfo, de virada, contra o Manchester United por 5 a 3, alegrando os mais de 30 mil torcedores que lotaram o King Power Stadium. O talentoso quarteto dos Red Devils, que àquela altura tinha Di Maria, Van Persie e Falcão García ao lado de Wayne Rooney, viu o atacante rival marcar o quarto e sofrer o pênalti do quinto gol, cobrado pelo argentino Leonardo Ulloa, grande nome da partida com duas bolas na rede.
Para qualquer jogador arrebentar dentro das quatro linhas é fundamental contar com um grande treinador. Dono de oito títulos na carreira, o italiano de 64 anos Cláudio Ranieri trocou a seleção grega, após uma rápida passagem de quatro jogos, pelos Foxes (raposas) – apelido e mascote do Leicester – nesta temporada. Ex-zagueiro do Roma nos anos 70, o técnico tem no currículo o comando de times como Juventus, Chelsea, Inter de Milão, Monaco e Valencia, no qual levantou a taça da Supercopa europeia em 2004, na vitória por 2 a 1 contra o Porto.
Portanto,
não é estranho que, somente em 2015, Vardy tenha chegado ao auge do seu
futebol. Junto do repentino estrelato, o atacante passou a conviver com
especulações sobre a sua saída do clube para grandes times da
Inglaterra, como Tottenham e Liverpool, que já manifestaram interesse de
contratá-lo no futuro. Na visão de Ranieri, porém, não há motivo para
preocupação.
- Jamie está muito focado conosco. Ele gosta do que está fazendo pelo Leicester e pela seleção nacional. Não acho que sua mente mudaria por qualquer interesse de uma grande equipe. Ele é muito feliz aqui. O que estamos fazendo no clube é como uma pizza. Para fazer bem você tem que ter os ingredientes certos. Primeiro você precisa de espírito de equipe, em segundo lugar você tem que trabalhar duro e aproveitar os treinamentos para, em seguida, ter uma pitada de sorte. Os fãs são o tomate – disse ao jornal
Quem acompanhou a jornada de Vardy até alcançar a seleção de Roy Hodgson foi o jornalista inglês John Downes, do site londrino “MailOnline”, cuja visão sobre o atleta é otimista, ainda que apresente ressalvas com o sucesso do já “veterano” artilheiro da liga.
- A ascensão de Jamie Vardy é impar. Há três anos, ele nem estava nas principais ligas do futebol. Na temporada passada, ele milagrosamente teve a chance de jogar na Premier League com Leicester. E ele foi apenas OK. Mas, sob os comandos de Claudio Ranieri ele floresceu e é o artilheiro da liga. Abençoado com um ritmo alucinante e agressividade, semelhante ao do galês Craig Bellamy, ex-Manchester United e Liverpool, Vardy é uma ameaça real para as defesas tops, mas, aos 28 anos, não é nenhum novato e nenhum ingênuo. Os fãs da Inglaterra esperam que ele possa repetir sua forma se for selecionado para o Euro 2016. Contudo, ele vai estar atrás de Harry Kane (atacante do Tottenham) e Wayne Rooney na hierarquia de Hodgson.
O
título da principal competição europeia entre seleções, aliás, ainda
falta na sala de troféus da Inglaterra. Com apenas uma conquista de Copa
do Mundo no currículo, em 1966, a equipe de Hodgson poderá contar com
Vardy para alçar vôos mais altos no futuro breve. Seria improvável,
porém, assegurar que um atacante formado em clubes semi-profissionais
iria ser a sombra dos dois principais atacantes de área do seu país.
Convocado
por Hodgson pela terceira vez, para o amistoso desta sexta-feira entre
Inglaterra e Espanha, o segredo de Vardy só poderia ser bola na rede.
Das 12 convertidas em gol, nove foram marcadas em rodadas consecutivas,
ultrapassando o recorde de ex-goleadores do futebol inglês como Thierry
Heny, Adebayor e Mark Stein. É curioso notar que a liderança pertence a
Stan Mortensen, autor de 11 bolas nas redes em 1950 pelo Blackpool,
enquanto o holandês Ruud van Nilsterooy fez dez gols "seguidos" e é o
vice-campeão da marca. Entretanto, o diferencial do jogador do
Leicester é ter somado nove bolas nas redes seguidas em uma única
temporada, bem diferente do ídolo do Manchester United, que entrou para a
história com a dezena entre as temporadas 2002/2003 e 2003/2004.
- Hoje em dia acordo em uma terra dos sonhos. Por causa da maneira que vim para o futebol, acho que passei a apreciá-lo mais. Você ouve jogadores dizerem que é apenas um trabalho para eles, mas para mim não é nada disso. Eu literalmente desejava jogar futebol todos os dias. Não foi nada agradável ter que trabalhar em tempo integral. Sou um bom exemplo para os jogadores mais jovens do que pode ser alcançado. Para ser honesto, há um monte de bons jogadores lá fora nas ligas menores. Penso que muitas vezes as equipes não estarem dispostas a arriscar. O Leicester me fez muito feliz - disse o atleta.
Em terceiro na tabela com 25 pontos, um a menos que os líderes Manchester City e Arsenal, o Leicester registra a curiosa marca de terceira pior defesa do campeonato, sofrendo 20 gols, e o segundo melhor ataque, com 25 bolas nas redes rivais, sendo o seu camisa 9, sozinho, responsável por 48% destes.
A
boa vantagem de cinco gols para os vice-artilheiros da Premier League,
Graziano Pellé, Odion Ighallo, Ryad Mahrez e Lukaku (todos com sete),
deu a Vardy o prêmio de “Jogador do Mês” da competição, em outubro. Ela,
porém, não é exatamente tão grande quanto a esperança dos torcedores e
da mídia inglesa, que buscam há quase 50 anos, voltar a sorrir no
futebol.
*estagiário, sob supervisão de Thiago Dias
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2015/11/da-fabrica-selecao-inglesa-conheca-o-goleador-operario-jamie-vardy.html
Jamie Vardy é o artilheiro do Campeonato Inglês
com 12 gols em 12 partidas (Foto: Getty Images)
Se chegar à seleção inglesa e à artilharia da Premier League, com 12 gols em 12 rodadas pelo Leicester era “aquilo que Vardy queria”, ele conseguiu. Aos 28 anos, o camisa 9 recebe atualmente 45 mil libras por semana (aproximadamente R$ 256.000) e teve a sua primeira chance com o treinador da Inglaterra, Roy Hodgson, na convocação do dia 21 de maio para um amistoso contra a Irlanda e para um jogo da sexta rodada das eliminatórias da Euro 2016 frente a Eslovênia. Nesta sexta, o atleta poderá estar em campo no amistoso contra a Espanha, que começa às 17h45 (de Brasília) e terá acompanhamento em Tempo Real no GloboEsporte.com.
- Estava para me casar em junho do ano que vem (período da competição), mas minha noiva decidiu antecipar a data e, por mim, tudo bem. Mudamos para maio para assegurar o casamento, caso eu receba a ligação da convocação - revelou Vardy, ao site inglês “MailOnline”, na última terça-feira.
Jamie Vardy Leicester (Foto: Getty Images)
Mas o caminho até as recentes conquistas foi duro e longo. Antes de
aparecer para o futebol, o jovem rapaz fazia trabalho manuais em uma
fábrica de fibras de carbono com fins medicinais. Era um operário, como
tantos outros da industrial Sheffield, ao norte da Terra da Rainha (a
quase 270 quilômetros de distância de Londres), cidade onde nasceu.
Despedido do Sheffield Wednesday, por ser muito pequeno, assinou com
o Stocksbridge Park Steels.- A melhor coisa de ser um jogador Premier League é definitivamente não ter que se levantar às sete da manhã. Quando você tem que sair correndo depois do trabalho para ter certeza de chegar a tempo para o treinamento, acaba comendo qualquer fast food apenas para ter algo dentro de você.
O novo emprego pagava um salário de 30 libras (172 reais) por jogo, juntando-se com as atividades proletárias, que chegavam a durar 12 horas diárias. Fugir das precárias condições da firma para treinar pelo clube tinha se tornado sua rotina. E valeu a pena. Os 66 gols em 107 jogos pela equipe levaram-no ao Halifax Town, da oitava divisão, onde também encantou com uma média de 70% de bolas na rede, com 27 gols em 41 partidas. Por 150 mil libras (R$ 211.852), Vardy chegava ao Fleetwood e, definitivamente, abandonava a vida da classe trabalhadora para amadurecer e chegar ao Leicester.
Antes do Leicester, Jamie Vardy atuava com a
camisa do Fleetwood Town (Foto: Getty Images)
Jamie Vardy é celebrado pelos torcedores do Leicester (Foto: Reuters)
A boa fase do jogador teve um deslize no mês de agosto deste ano, quando ele foi filmado em um cassino, junto da noiva Rebekah Nicholson e dos companheiros de equipe David Nugent e Ritchie De Laet, na própria cidade Leicester, zombando de um homem asiático, cuja identidade não foi revelada.
Segundo consta no vídeo da casa de apostas, Vardy teria se irritado com o “Jap” (termo racista na Inglaterra), para quem o atleta gritou: “Jap. Yo Jap. Anda logo! Sim, você mesmo, Jap. Anda logo.” Após a constrangedora situação, o jogador se desculpou em nota oficial do clube e recebeu uma “multa substancial” de 40 mil libras (aproximadamente R$ 230.000), repassadas a instituições de caridade.
- Peço sinceras desculpas por qualquer ofensa que causei. Julgo que foi um erro lamentável. Assumo total responsabilidade e aceito o fato de que meu comportamento não estava à altura do que se espera de mim.
Igual humildade, Vardy teve em seu segundo ano pelo Leicester, entre 2013/2014, quando finalmente se estabeleceu no clube. Ele liderou a campanha do título da segunda divisão com 16 gols e, de quebra, sofreu e marcou um pênalti na vitória por 4 a 1 sobre o rival local Derby County, o que colaborou para o posterior acesso à primeira divisão do campeonato inglês, fato que não acontecia desde a temporada 2003/2004. O time marcou surpreendentes 103 pontos, dez a mais que o segundo colocado Burnley.
Jamie Vardy busca marcar gols pelo Leicester
para chegar à Euro 2016 (Foto: Getty Images)
O bom desempenho dentro de campo garantiu uma renovação de contrato a Vardy até 2018. O terceiro ano do atacante, por sua vez, não foi dos melhores. Com contusões no início da temporada 2014/2015, seu único momento de destaque ocorreu no triunfo, de virada, contra o Manchester United por 5 a 3, alegrando os mais de 30 mil torcedores que lotaram o King Power Stadium. O talentoso quarteto dos Red Devils, que àquela altura tinha Di Maria, Van Persie e Falcão García ao lado de Wayne Rooney, viu o atacante rival marcar o quarto e sofrer o pênalti do quinto gol, cobrado pelo argentino Leonardo Ulloa, grande nome da partida com duas bolas na rede.
Para qualquer jogador arrebentar dentro das quatro linhas é fundamental contar com um grande treinador. Dono de oito títulos na carreira, o italiano de 64 anos Cláudio Ranieri trocou a seleção grega, após uma rápida passagem de quatro jogos, pelos Foxes (raposas) – apelido e mascote do Leicester – nesta temporada. Ex-zagueiro do Roma nos anos 70, o técnico tem no currículo o comando de times como Juventus, Chelsea, Inter de Milão, Monaco e Valencia, no qual levantou a taça da Supercopa europeia em 2004, na vitória por 2 a 1 contra o Porto.
Claudio Ranieri conta com os gols de Vardy para fazer uma boa Premier League (Foto: Getty Images)
- Jamie está muito focado conosco. Ele gosta do que está fazendo pelo Leicester e pela seleção nacional. Não acho que sua mente mudaria por qualquer interesse de uma grande equipe. Ele é muito feliz aqui. O que estamos fazendo no clube é como uma pizza. Para fazer bem você tem que ter os ingredientes certos. Primeiro você precisa de espírito de equipe, em segundo lugar você tem que trabalhar duro e aproveitar os treinamentos para, em seguida, ter uma pitada de sorte. Os fãs são o tomate – disse ao jornal
Quem acompanhou a jornada de Vardy até alcançar a seleção de Roy Hodgson foi o jornalista inglês John Downes, do site londrino “MailOnline”, cuja visão sobre o atleta é otimista, ainda que apresente ressalvas com o sucesso do já “veterano” artilheiro da liga.
- A ascensão de Jamie Vardy é impar. Há três anos, ele nem estava nas principais ligas do futebol. Na temporada passada, ele milagrosamente teve a chance de jogar na Premier League com Leicester. E ele foi apenas OK. Mas, sob os comandos de Claudio Ranieri ele floresceu e é o artilheiro da liga. Abençoado com um ritmo alucinante e agressividade, semelhante ao do galês Craig Bellamy, ex-Manchester United e Liverpool, Vardy é uma ameaça real para as defesas tops, mas, aos 28 anos, não é nenhum novato e nenhum ingênuo. Os fãs da Inglaterra esperam que ele possa repetir sua forma se for selecionado para o Euro 2016. Contudo, ele vai estar atrás de Harry Kane (atacante do Tottenham) e Wayne Rooney na hierarquia de Hodgson.
A agressividade é uma das marcas de Jamie
Vardy em campo (Foto: Reuters)
Jamie Vardy veste a camisa 19 da seleção da
Inglaterra (Foto: Getty Images)
- Hoje em dia acordo em uma terra dos sonhos. Por causa da maneira que vim para o futebol, acho que passei a apreciá-lo mais. Você ouve jogadores dizerem que é apenas um trabalho para eles, mas para mim não é nada disso. Eu literalmente desejava jogar futebol todos os dias. Não foi nada agradável ter que trabalhar em tempo integral. Sou um bom exemplo para os jogadores mais jovens do que pode ser alcançado. Para ser honesto, há um monte de bons jogadores lá fora nas ligas menores. Penso que muitas vezes as equipes não estarem dispostas a arriscar. O Leicester me fez muito feliz - disse o atleta.
Em terceiro na tabela com 25 pontos, um a menos que os líderes Manchester City e Arsenal, o Leicester registra a curiosa marca de terceira pior defesa do campeonato, sofrendo 20 gols, e o segundo melhor ataque, com 25 bolas nas redes rivais, sendo o seu camisa 9, sozinho, responsável por 48% destes.
Jamie Vardy foi eleito jogador do mês de outubro
da Premier League (Foto: Reprodução/ Facebook)
*estagiário, sob supervisão de Thiago Dias
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2015/11/da-fabrica-selecao-inglesa-conheca-o-goleador-operario-jamie-vardy.html
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