sábado, 12 de setembro de 2015

Gomes vê trocas surtirem efeito e vai conversar com xodó sobre cavadinh

Treinador afirma que entradas de Tomas Bastos, Fernandes e Luís Henrique melhoraram o Botafogo e se surpreende com forma como atacante cobrou pênalti



Por
Cariacica, ES



A missão foi cumprida com êxito. O Botafogo volta neste sábado ao Rio de Janeiro e traz do Espírito Santo três pontos na bagagem da vitória por 3 a 0 sobre o Mogi Mirim (assista aos gols) e uma observação nas notas do técnico Ricardo Gomes. O treinador foi surpreendido pela cavadinha de Luís Henrique na cobrança de pênalti que resultou no terceiro gol. Não vai haver bronca, mas uma boa conversa.

- Ele tomou a decisão, eu não conversei com ele, mas num 0 a 0 não pode fazer. 1 a 0 também não. Agora 2 a 0, podemos conversar. Não vou chamar a atenção, mas vou conversar com o Luís Henrique. Ele ainda está em formação, tem 17 anos e mostrou muita personalidade. Ele entendeu que como estava 2 a 0, ele poderia correr esse risco - disse o treinador, logo após a partida.

Luiz Henrique, atacante do Botafogo (Foto: Marcelo Prest/A Gazeta)
Luiz Henrique, atacante do Botafogo (Foto: 
Marcelo Prest/A Gazeta)


Ricardo Gomes ainda reconheceu que o a atuação do Botafogo no Espírito Santo não foi brilhante, especialmente no primeiro tempo. O treinador, no entanto, elogiou a melhora da equipe após as entradas de Tomas Bastos, Fernandes e Luís Henrique no segundo tempo.  

- O primeiro tempo foi meio morno, conseguimos a vantagem muito cedo e depois não conseguimos uma pegada melhor. Acho que as mudanças surtiram efeito. O jogo pedia – disse Ricardo Gomes.
Ricardo justificou a opção de começar a partida com três volantes, com Willian Arão adiantado, e apontou que o desgaste de alguns atletas foi determinante para a decisão do esquema tático alvinegro contra o Mogi.

- É muito mais pelo calendário. É difícil. Você tem que pensar em situações como foi contra o Vitória, e agora com o Camacho, e adiantamos um pouco mais o Arão, porque é muito mais uma escolha mais física do que tática.

Líder da Série B do Campeonato Brasileiro com 48 pontos, o Botafogo retorna neste sábado ao Rio de janeiro e treina no Estádio Nilton Santos. Na terça, a equipe recebe o Oeste.


Confira os demais trechos da entrevista

Jogadores que entraram no segundo tempo e decidiram o jogo
- Nós conseguimos encontrar um padrão de jogo e aí é mais fácil. Os jogadores que entram já sabem o que fazer durante a semana. Isso não tem segredo. O trabalho da semana faz com que os jogadores tenham várias oportunidades, como o Sassá e o Lulinha. A parte física influenciou e esse calendário nem precisa comentar. É como enxugar gelo. Perde a qualidade do jogo, porque você jogar terça e sexta, terça e sexta, duas vezes, na terceira e na quarta, chega na quinta e não dá, perde, cai de produção. O primeiro tempo foi isso, estava quase como um aquecimento das duas equipes, é complicado.

Quatro vitórias seguidas e proximidade do retorno à primeira divisão
- Nós temos que sair dessa situação, porque eu acho que não temos um time de Série B, e o Botafogo não é para estar na Série B, essa é a minha opinião, como um apreciador do futebol. Espero que a gente saia rápido e sem volta.


* Estagiário sob a supervisão de Richard Pinheiro


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