Presidente interrompe resposta sobre possibilidade de estar em campo no primeiro jogo das oitavas da Copa do Brasil, mas reforço espera estrear contra o Santos
O status é de salvador, a responsabilidade é grande. Nenê
foi apresentado como jogador do Vasco na tarde desta quinta-feira. Em
São Januário, recebeu a nova camisa branca do clube das mão do
presidente Eurico Miranda. E foi eleito pelo mandatário uma peça
importante na reação que o clube busca no Campeonato Brasileiro. Em 16
partidas, o Cruz-Maltino conquistou apenas 12 pontos e ocupa a incômoda
19ª posição. Já são 13 rodadas na zona do rebaixamento. O contrato
assinado vai até dezembro de 2016.
Depois de uma rápida passagem pelo West Ham (ING), com oito jogos e nenhum gol, o novo reforço fez seu primeiro treino em São Januário nesta quinta. Trabalhou a parte física sob a supervisão do preparador Paulo Paixão no gramado (assista no vídeo abaixo). Na entrevista coletiva, esbanjou sorrisos e bom humor. Ao ser questionado sobre a possibilidade de estar apto a enfrentar o Flamengo, no próximo dia 19, pela primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil, foi interrompido por Eurico. O presidente foi direto: avisou que o reforço não só estará em campo, como ganhará o clássico.
- Tentar jogar? Ele vai jogar e vencer o Flamengo - afirmou o presidente vascaíno, com Nenê respondendo logo em seguida, antecipando a sua estreia.
- Eu ia dizer sobre tentar jogar contra o Santos (risos). Quero estrear o mais rapidamente possível. Já passou dois meses do fim da temporada europeia. Mas mantive a forma e acho que não vai demorar muito. Depende do Paulo Paixão (preparador físico) - frisou.
Nenê ainda precisa ser regularizado para poder vestir a camisa do Vasco. A partida contra o Santos será na próxima quarta-feira, dia 13, na Vila Belmiro.
Nenê recebe a nova camisa do Vasco das mãos
do presidente Eurico Miranda (Foto: Edgard
Maciel de Sà)
Confira a íntegra da entrevista coletiva:
Estreia
Quero estrear o mais rapidamente possível. Já passou dois meses do fim da temporada europeia. Mantive a forma e acho que não vai demorar muito. Depende do Paulo Paixão (preparador físico).
Rio de Janeiro
Sempre tive vontade de jogar no Rio. Sai do Brasil muito novo. De férias sempre vinha para cá e falava com minha família como seria legal morar aqui. Meus filhos adoraram a ideia. Feliz o trabalho flui mais facilmente.
Posicionamento
Posso jogar em qualquer lado do meio para frente, menos de centroavante. Minha carreira toda joguei nessas três posições. Vou conversar ainda com o Celso Roth.
Pressão
Fico muito feliz de ter a honra de jogar em um clube com a história maravilhosa como o Vasco. A pressão sempre vai ter, não importa o número. Gosto dessa pressão, por isso sai do Catar.
Tentar jogar contra o Flamengo, dia 19
Eu ia dizer contra o Santos. Não tenho problema de peso, não estava parado. Mas será lindo jogar esse clássico tão importante.
Poucos jogos na Inglaterra
Sempre tive sequência de jogos. Só agora no West Ham que não tive. Foi esse o motivo de não querer renovar lá. É um dos motivos para estar aqui, além do projeto. A motivação com que o clube se interessou por mim.
Experiência
Vou tentar ajudar também com a experiência fora de campo. Situação na tabela é delicada. O que o professor pedir vou estar à disposição.
Retorno ao Brasil
Meu filhos moram no Brasil, foi um dos motivos de eu voltar. Também estava com saudade do calor da torcida, da pressão. Claro que todos os times que joguei tinha esse ambiente. Mas nunca é igual aqui. No Catar não tinha ninguém no estádio. Jogo era como se fosse treino. Já estou sentindo o carinho do torcedor. Agradeço aos vascaínos por todas as mensagens. Tava fazendo falta.
Características
Não gosto de falar sobre mim. Sou um meia que tem habilidade, gosto de driblar, passe bom e gosto de finalizar. Sou meia que gosta de fazer gol. Meu primeiro objetivo é dar a assistência, mas também tenho que definir.
Joinville
Eu estarei presente e posso convocar a torcida. Convoco todos para apoiar o Vasco. Teremos cinco confrontos direto para uma virada.
Apelido
No salão eu era o menor e mais magrinho. Magro ainda sou. Ai eu driblava muito, pedia falta e falavam que eu estava chorando muito. Ali surgiu o apelido de Nenê. Quando o meu empresário perguntou se seria Anderson, falei que queria ser chamado de Nenê porque ainda não tinha muitos. Na infância eu não gostava, mas agora eu gosto.
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