James Rodríguez e Falcao García têm atuação abaixo da média em derrota para a Vinotinto em Rancagua e decepcionam cerca de 10 mil colombianos em Rancagua
Por Victor CanedoRancagua,
Chile
Faltou futebol. De James Rodríguez. De Falcao García. De toda a Colômbia. Uma das favoritas ao título da Copa América, a seleção de José Pékerman estreou mal na Copa América, em merecida derrota para a Venezuela, neste domingo, por 1 a 0, no Estádio El Teniente, em Rancagua, pela abertura do Grupo C. Rondón, de cabeça, marcou o gol que deu apenas a quinta vitória à Vinotinto em 52 jogos na história da competição.
A
Colômbia ainda decepcionou sua torcida, que invadiu a pequena cidade
colombiana e animou as ruas desde as primeiras horas da manhã. Foram
cerca de dez mil colombianos entre os 12.387 presentes. A expectativa é
que ainda mais estejam no Monumental, quarta-feira, às 21h (de
Brasília), para um confronto agora praticamente decisivo com o Brasil.
Se perder - e a Venezuela somar pelo menos um ponto contra o Peru, em
Val Paraíso, na quinta, estará precocemente eliminada.
Rondón festeja o gol da Venezuela (Foto: Reuters )
Havia
uma torcida enorme, certamente mais de 10 mil colombianos agitando
Rancagua desde as primeiras horas de domingo. Mas ter apoio maciço das
arquibancadas, algo próximo a 90%, não chegou nem perto do suficiente
para a Colômbia em seus primeiros 45 minutos na Copa América.
Era
preciso jogar. E quem o fez foi a Venezuela. O técnico Noel Sanvicente
armou um time compacto, procurando anular o midiático ataque colombiano.
Falcao García e Carlos Bacca, dois centroavantes, pouco renderam juntos
- o ex-jogador do Manchester United teve uma única chance em reposição
de Ospina, mas falhou ao concluir por cima. James, a grande estrela da
companhia, esteve completamente sumido. Apenas Cuadrado mereceu menção
positiva, mais por tentar do que propriamente acertar.
Falcao tenta escapar da forte marcação
(Foto: Reuters )
Do
outro lado, a Venezuela aos poucos foi afastando sua fama de azarão.
Dominou o meio-campo e colocou o goleiro para trabalhar em duas
oportunidades. Primeiro, com Vargas, em chute cruzado. Depois, com
Guerra, num bonito voleio. Definitivamente desceu mais satisfeita para o
intervalo, ainda que sem marcar.
Rondón coloca justiça no placar
A
Colômbia voltou mais aguerrida. Em minutos já havia finalizado mais que
em todo o primeiro tempo, com Sánchez e James, de fora da área. Houve
mudança de postura, não de jogadores. Ou seja, os problemas de ligação e
movimentação continuavam.
Para piorar: a defesa não
apresentava segurança. Rondón, companheiro de Hulk no Zenit, acertou o
travessão em cabeçada. Em seguida, numa rápida cobrança de lateral, o
atacante novamente foi acionado – e não perdoou. Bola no canto de Ospina
e 1 a 0.
Pékerman, então, iniciou suas
substituições. Pôs mais dois atacantes em campo, outro meia. Foi para
cima, criou algumas chances, com um James um pouco mais participativo.
Só não houve tempo nem pontaria para evitar a derrota. A Colômbia volta à
Santiago ainda mais pressionada para enfrentar o Brasil.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário