Técnico albiceleste lembra domínio últimos amistosos e no primeiro tempo contra o Paraguai para analisar a queda na etapa final: ''Perdemos o controle da partida''
Primeiro
tempo de sonhos, segunda etapa de retrocesso. Duas partidas diferentes
dentro de 90 minutos. Assim o técnico Gerardo Martino analisou o empate
por 2 a 2 diante do Paraguai na estreia da Argentina na Copa América
2015 (confira os melhores momentos no vídeo abaixo). Na
coletiva de imprensa em La Serena, o comandante albiceleste não fugiu
dos questionamentos e lembrou o domínio argentino em confrontos recentes
para explicar seu pensamento.
- Me preocupa o retrocesso que tivemos em relação a algumas partidas. Não haviamos dado quatro ou cinco chances de gols aos rivais como demos hoje. Tivemos os amistosos recentes contra Equador, Bolívia e o primeiro tempo de hoje quase sem dar chance aos rivais. E hoje tudo mudou em só 45 minutos. Mostramos fragilidade e tenho que conversar com a equipe. Temos que seguir jogando no campo do rival, e não retroceder - disse Tata.
A mudança tática do Paraguai no segundo tempo (4-5-1 para o 4-4-2) com a entrada do meia Derlis González - que levou Haedo Valdez, eleito o melhor do jogo, para o ataque, foi considerada pelo treinador o ponto de virada. Depois dali, segundo ele, a Argentina perdeu o controle da partida.
- O que mais nos complicou foi na volta do intervalo, quando eles adiantaram as linhas e formaram o ataque com Santa Cruz e Haedo por dentro. Estranhamente nosso time, que já jogou contra esse sistema e não tinha sofrido, hoje começou a sofrer por causa das virtudes dos jogadores paraguaios. A entrada do González pela direita foi decisiva lembrou.
A Argentina volta a campo na próxima terça-feira para enfrentar o Uruguai, às 20h30 (de Brasília), novamente em La Serena. Com um ponto, os hermanos dividem a segunda posição do Grupo B com o Paraguai.
Confira outros trechos da coletiva:
O que muda com esse empate?
Não acho que temos de mudar o planejamento. Temos que revisar os dois jogos diferentes que jogamos dentro de 90 minutos. Temos de revisar, mas não variar. A primeira partida foi com a nossa ideia de jogo dominada. Sem dar opções ao rival, com uma recuperação rápida, controle de bola... A outra, não com uma ideia diferente, mas dando o protagonismo ao adversário. Não é o que queremos. Temos que seguir aprofundando nossa ideia de jogo. Esse me parece ser o caminho.
Tata Martino lamentou o empate (Foto: Reuters )
Erros
Uma mudança no esquema do rival nos custou muito. Demoramos mais a nos acomodar depois dela do que ao esquema inicial. Não fomos surpreendidos, sabíamos as duas formas de jogo do Paraguai. Mas tivemos um resultado muito melhor no primeiro tempo. Me parece mais uma situação de jogo que custamos a resolver.
Jogo aberto no fim
Perdemos o controle do jogo. Chegou uma hora que era jogada a jogada. Atacávamos nós, atacavam eles. Poderia ter sido 5 a 2, mas terminou 2 a 2. Não é isso que queremos. Esse estilo de jogo do segundo tempo, de ataque contra ataque, não é o que nos acomoda melhor.
Chances perdidas
Cometemos erros que não tínhamos cometido no primeiro tempo e eles cresceram de produção. Não acho que temos de modificar nada. Claro que foi um golpe e precisamos assimilá-lo. Estava sendo um jogo tranquilo, bem jogado, com dois gols de diferença. Mas não acho que devemos modificar algo. Temos que seguir tentando. Não estamos falando das quarta de final, da semifinal. Foi um pecado esse jogo terminar empatado depois de tantas chances. Além de não nos acomodarmos ao novo esquema deles, perdemos muitos gols.
FONTE:
http://glo.bo/1G3bR1S?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
- Me preocupa o retrocesso que tivemos em relação a algumas partidas. Não haviamos dado quatro ou cinco chances de gols aos rivais como demos hoje. Tivemos os amistosos recentes contra Equador, Bolívia e o primeiro tempo de hoje quase sem dar chance aos rivais. E hoje tudo mudou em só 45 minutos. Mostramos fragilidade e tenho que conversar com a equipe. Temos que seguir jogando no campo do rival, e não retroceder - disse Tata.
A mudança tática do Paraguai no segundo tempo (4-5-1 para o 4-4-2) com a entrada do meia Derlis González - que levou Haedo Valdez, eleito o melhor do jogo, para o ataque, foi considerada pelo treinador o ponto de virada. Depois dali, segundo ele, a Argentina perdeu o controle da partida.
- O que mais nos complicou foi na volta do intervalo, quando eles adiantaram as linhas e formaram o ataque com Santa Cruz e Haedo por dentro. Estranhamente nosso time, que já jogou contra esse sistema e não tinha sofrido, hoje começou a sofrer por causa das virtudes dos jogadores paraguaios. A entrada do González pela direita foi decisiva lembrou.
A Argentina volta a campo na próxima terça-feira para enfrentar o Uruguai, às 20h30 (de Brasília), novamente em La Serena. Com um ponto, os hermanos dividem a segunda posição do Grupo B com o Paraguai.
Confira outros trechos da coletiva:
O que muda com esse empate?
Não acho que temos de mudar o planejamento. Temos que revisar os dois jogos diferentes que jogamos dentro de 90 minutos. Temos de revisar, mas não variar. A primeira partida foi com a nossa ideia de jogo dominada. Sem dar opções ao rival, com uma recuperação rápida, controle de bola... A outra, não com uma ideia diferente, mas dando o protagonismo ao adversário. Não é o que queremos. Temos que seguir aprofundando nossa ideia de jogo. Esse me parece ser o caminho.
Tata Martino lamentou o empate (Foto: Reuters )Uma mudança no esquema do rival nos custou muito. Demoramos mais a nos acomodar depois dela do que ao esquema inicial. Não fomos surpreendidos, sabíamos as duas formas de jogo do Paraguai. Mas tivemos um resultado muito melhor no primeiro tempo. Me parece mais uma situação de jogo que custamos a resolver.
Jogo aberto no fim
Perdemos o controle do jogo. Chegou uma hora que era jogada a jogada. Atacávamos nós, atacavam eles. Poderia ter sido 5 a 2, mas terminou 2 a 2. Não é isso que queremos. Esse estilo de jogo do segundo tempo, de ataque contra ataque, não é o que nos acomoda melhor.
Chances perdidas
Cometemos erros que não tínhamos cometido no primeiro tempo e eles cresceram de produção. Não acho que temos de modificar nada. Claro que foi um golpe e precisamos assimilá-lo. Estava sendo um jogo tranquilo, bem jogado, com dois gols de diferença. Mas não acho que devemos modificar algo. Temos que seguir tentando. Não estamos falando das quarta de final, da semifinal. Foi um pecado esse jogo terminar empatado depois de tantas chances. Além de não nos acomodarmos ao novo esquema deles, perdemos muitos gols.
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