Hermanos massacram no início, ouvem ''olé'' com 15 minutos de jogo e deixam a vitória escapar nos minutos finais. Messi marca de pênalti e quase faz golaço
O
favoritismo pesa. E a Argentina sentiu isso logo em sua estreia na Copa
América 2015 na noite deste sábado em La Serena. Depois de uma grande
atuação no primeiro tempo, com direito a gritos de ''olé'' com apenas 15
minutos de jogo, a equipe de Gerardo Martino caiu de produção e cedeu o
empate ao Paraguai por 2 a 2 nos minutos finais. Agüero e Messi, de
pênalti, marcaram para os hermanos. Haedo Valdez e Lucas Barrios
deixaram tudo igual no Estádio La Portada, em partida válida pela
primeira rodada do Grupo B.
Com o empate, Argentina e Paraguai dividem a segunda posição do grupo com um ponto. A equipe de Tata Martino volta a campo na próxima terça-feira para enfrentar o líder Uruguai, novamente em La Serena, às 20h30 (de Brasília). O Paraguai joga no mesmo dia contra a lanterna Jamaica, às 18h, em Antofagasta.
''Olé'' e falhas de Samudio
Domínio nas arquibancadas e no gramado. A superioridade entre os torcedores parecia refletir no time de Tata Martino em campo. Tanto que a Argentina, bem postada, não deixou o Paraguai respirar no primeiro tempo. A posse de bola chegou a ultrapassar a casa dos 80%.
Aos 15 minutos, os hermanos já gritavam ''olé''. Com o Paraguai totalmente recuado e chegando apenas em (poucas) jogadas de bola parada, Messi tinha de sair da ponta direita para receber a bola. E sempre que o fazia, criava lances de perigo. Mas curiosamente o primeiro gol não saiu de uma das várias jogadas bem trabalhadas. Coube ao lateral Samudio, ex-Cruzeiro, dar a ''assistência'' para Agüero driblar o goleiro e abrir o placar.
A vantagem não diminuiu o ímpeto argentino. Mesmo com os torcedores mais calados do que de costume, os hermanos seguiram massacrando. Teve caneta de Messi em Cáceres, volante do Flamengo, e provocações dos hermanos para o compatriota Ramón Díaz, técnico do Paraguai. ''Todos atrás, Ramón'', gritou um argentino nas arquibancadas antes de puxar mais um coro de ''olé''. Com o quarteto Pastore, Messi, Di María e Agüero funcionando bem, o segundo gol não demorou a sair. Di María trocou de lado, invadiu a área e caiu após choque com Samudio (de novo ele). Pênalti que o juiz marcou e Messi converteu.
Reação e decepção
A tranquilidade no placar e a possibilidade de poder jogar nos contra-ataques fizeram a Argentina relaxar no início do segundo tempo. O Paraguai passou a pressionar mais e chegou duas vezes com Haedo Valdez. Na primeira, Romero defendeu bem. Na segunda, o goleiro argentino falhou: adiantado, não conseguiu impedir o gol. O 2 a 1 no placar deixou aberto um jogo que parecia decidido. O Paraguai teve pelo menos três boas chances para empatar, uma delas com Samudio - Romero se redimiu e fez grande defesa. Os hermanos também seguiram ameaçando e chegaram perto do gol com Messi, Pastore e Di María. O camisa 10 quase marcou um golaço após fazer fila e chutar para fora.
O jogo ficou animado e não parecia mais ter meio-campo. Era ataque contra ataque. E a queda de produção argentina foi castigada aos 43 minutos. Lucas Barrios, que tinha entrado pouco antes, aproveitou uma bola ajeitada pelo zagueiro Paulo da Silva e chutou sem chances para Romero. A Argentina se jogou ao ataque em busca do gol salvador e Tévez, de cabeça, ainda teve tempo de perder grande chance. O favoritismo pesa.
FONTE:
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Lucas Barrios fez o gol de empate do Paraguai
contra a Argentina nos minutos finais em
La Serena (Foto: Reuters)
Com o empate, Argentina e Paraguai dividem a segunda posição do grupo com um ponto. A equipe de Tata Martino volta a campo na próxima terça-feira para enfrentar o líder Uruguai, novamente em La Serena, às 20h30 (de Brasília). O Paraguai joga no mesmo dia contra a lanterna Jamaica, às 18h, em Antofagasta.
''Olé'' e falhas de Samudio
Domínio nas arquibancadas e no gramado. A superioridade entre os torcedores parecia refletir no time de Tata Martino em campo. Tanto que a Argentina, bem postada, não deixou o Paraguai respirar no primeiro tempo. A posse de bola chegou a ultrapassar a casa dos 80%.
Aos 15 minutos, os hermanos já gritavam ''olé''. Com o Paraguai totalmente recuado e chegando apenas em (poucas) jogadas de bola parada, Messi tinha de sair da ponta direita para receber a bola. E sempre que o fazia, criava lances de perigo. Mas curiosamente o primeiro gol não saiu de uma das várias jogadas bem trabalhadas. Coube ao lateral Samudio, ex-Cruzeiro, dar a ''assistência'' para Agüero driblar o goleiro e abrir o placar.
Messi com cara de decepção após empate em
Argentina x Paraguai: craque marcou de
pênalti no primeiro tempo (Foto: AP)
A vantagem não diminuiu o ímpeto argentino. Mesmo com os torcedores mais calados do que de costume, os hermanos seguiram massacrando. Teve caneta de Messi em Cáceres, volante do Flamengo, e provocações dos hermanos para o compatriota Ramón Díaz, técnico do Paraguai. ''Todos atrás, Ramón'', gritou um argentino nas arquibancadas antes de puxar mais um coro de ''olé''. Com o quarteto Pastore, Messi, Di María e Agüero funcionando bem, o segundo gol não demorou a sair. Di María trocou de lado, invadiu a área e caiu após choque com Samudio (de novo ele). Pênalti que o juiz marcou e Messi converteu.
Reação e decepção
A tranquilidade no placar e a possibilidade de poder jogar nos contra-ataques fizeram a Argentina relaxar no início do segundo tempo. O Paraguai passou a pressionar mais e chegou duas vezes com Haedo Valdez. Na primeira, Romero defendeu bem. Na segunda, o goleiro argentino falhou: adiantado, não conseguiu impedir o gol. O 2 a 1 no placar deixou aberto um jogo que parecia decidido. O Paraguai teve pelo menos três boas chances para empatar, uma delas com Samudio - Romero se redimiu e fez grande defesa. Os hermanos também seguiram ameaçando e chegaram perto do gol com Messi, Pastore e Di María. O camisa 10 quase marcou um golaço após fazer fila e chutar para fora.
O jogo ficou animado e não parecia mais ter meio-campo. Era ataque contra ataque. E a queda de produção argentina foi castigada aos 43 minutos. Lucas Barrios, que tinha entrado pouco antes, aproveitou uma bola ajeitada pelo zagueiro Paulo da Silva e chutou sem chances para Romero. A Argentina se jogou ao ataque em busca do gol salvador e Tévez, de cabeça, ainda teve tempo de perder grande chance. O favoritismo pesa.
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