quinta-feira, 12 de março de 2015

"Se alguém achava que nossa equipe não convencia...", diz Argel após vitória

Técnico enaltece atuação do grupo alvinegro no placar de 2 a 0 sobre o Joinville, gosta da postura da equipe e salienta o gosto pelas adversidades dos jogadores


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Florianópolis
 
 

Argel Fucks viu o Figueirense forte, pronto para as adversidades e tudo aquilo que está por vir no Catarinense. A vitória de 2 a 0 sobre o Joinville, na noite desta quinta-feira, fez o treinador alvinegro mais uma vez declarar o gosto que o grupo de jogadores têm pelos “desafios”. Argel, como sempre, manteve a sua postura defensiva e questionadora. Para ele, se havia alguém em Santa Catarina que duvidasse do Figueirense, agora não pode mais questionar.

- A nossa equipe fez uma bela partida, jogou, se alguém achava que a nossa equipe não convencia, a nossa equipe convenceu. Somos os primeiros, não classificamos, fizemos o nosso dever de casa, a nossa obrigação, mas gostamos dessa pressão, quando mais adversidade, pode ter certeza que esse grupo aí dá um retorno muito bom na partida – comentou Argel.

Com o resultado, o Figueirense chega aos quatro pontos ganhos e assume, ao lado da Chapecoense, a liderança do hexagonal. 

Rafael Bastos
- Hoje está ai o camisa 10 que a gente contratou. Eu acho até meio estranho eu comentar a partida, até porque dentro do campo eu vejo um tipo de futebol. A performance do Rafael, ele é um jogador diferenciado, se buscamos ele é porque conhecemos o mercado. Estamos buscando alternativas dentro do orçamento do clube. Hoje falaram do Paulo Baier, do Marcelinho Paraíba, não interessa. Não vamos fazer leilão com ninguém. Trouxemos um jogador de 30 anos que vai dar retorno. O Rafael a cada jogo ele está crescendo, rende mais, ele é um jogador diferenciado, de todos os meias que a gente tem aqui. Ele não é lento, finaliza. É um jogador que está há anos lá fora, o Rafael está me surpreendendo, não esperava que ele assimilaria tão rápido a forma de jogar. Ele vai render mais ainda, sete ou oito jogos ele vai se soltar cada vez mais. Não é fácil ele jogar sozinho no meio de campo, então acredito que ele vai render mais do que a gente espera.


Yago
- Se eu colocar o Yago de goleiro, ele joga. É um garoto espetacular profissionalmente e além disso tudo é bom jogador. Ele joga em todas as posições, já usei de meia, de segundo volante, de lateral e a gente consegue transformar ele. Não temos um time titular, não existe cadeira cativa para ninguém, se não tiver bem no jogo, vai sair. Quando a gente mexe, a gente mexe com a intenção de acertar e melhorar. 


Problemas com o Joinville?
-Não até porque fomos bem tratados lá em Joinville, sou amigo do Nereu. O Nereu me visitou no hotel, no dia do jogo. Quando eu fui com a Portuguesa lá também, respeito o Hemerson, não tenho problema nenhum. Quando a gente joga lá em Joinville eles liberam para a gente aquecer lá dentro. Hoje aqui a gente quando o Joinville chegou a gente libera para aquecer dentro do campo. É um jogo de futebol, aqui ninguém vai...existe um respeito mútuo. Dentro do campo, tem que ser assim.


Argel Fucks Figueirense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense)
Argel Fucks gostou da postura do Figueirense 
na vitória sobre o Joinville (Foto: Luiz 
Henrique/Figueirense)


Uniformes
- Acho que a arbitragem hoje fez o seu trabalho, mas achei que poderia ter marcado dois pênaltis. O Célio é um árbitro profissional, experiente, quando jogamos em Joinville, o Rafael nosso supervisor, ele manda o nosso uniforme que iríamos jogar. Só que hoje ele embaralhou as vistas. Os dois goleiros estavam iguais. Queremos o tratamento igual, se lá a gente mandou um comunica para jogar de preto e pediram para trocar. Aqui queremos o tratamento igual, hoje não foi. O Joinville com sua camisa tradicional e os goleiros literalmente iguais e o jogo lá foi à noite. Temos o maior respeito pelo Joinville, em momento algum usamos de qualquer artifício, nada mais resiste ao trabalho. 


Entrada de Carlos Henrique
- Eu respeito, só que existe um treinador. A decisão que eu tomei, simplesmente foi a certa. Pode ser que eu erre novamente, errei contra o Atlético-PR, quando coloquei o Pottker na lateral e não deu certo. O Clayton foi o único que não foi poupado, ele vem em uma sequência de jogos muito grande. A gente sabe que o jogador daqui a pouco ele pode estourar. O Dudu fez um papel tático espetacular. O Lance do segundo gol o Dudu rouba e joga para o Carlos Henrique e dá a assistência para o Yago. Quando coloquei a gente entendia que precisava de um cara referência para segurar. Quando a gente faz a alteração, tem a convicção, pode dar errado, mas a decisão é tomada com equilíbrio. 


Marcelinho Paraíba
- Figueirense é muito grande, a gente não corre atrás de jogador. O jogador que tem que querer jogar no Figueira. Não entramos em leilão, a partir do momento em que o Criciúma e o Joinville entram, a gente sai fora. Não interessa o Paulo Baier, essa é a verdade. A gente trabalha no orçamento e não tem porque falar em contração por não ter como inscrever ninguém, acabou. Para o Brasileiro, estamos no fogo cruzado, o Catarinense é difícil demais. Eu desconheço, não estamos contratando. Vamos jogar a Copa do Brasil e o Catarinense com esse grupo. Só que estamos atentos ao mercado. 

  
Marcão e Ricardinho
- Vamos reavaliar eles novamente, hoje ainda não dá. Vamos ver. Eles têm que estar 100%. Ainda trocaram o nosso horário de jogo, vamos chegar aqui 4h da manhã (de Blumenau), depois vamos viajar para Manaus. Depois vamos de madruga novamente e depois as pessoas acham que a gente não trabalha, vamos com calma e tranquilidade. Temos que ter todos os jogadores à disposição, eu quero ter esse problema para mim para te vários nomes no banco. Queremos todo mundo à disposição para podermos ter bons problemas, se somos fortes com alguns, imagina com todos.


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