Brasileiro admite irritação com decisão após eliminação, mas pondera e admite que deu chance à interpretação. Na próxima, avisa que vai falar menos e "socar prancha"
Acompanhe em Tempo Real a etapa de Gold Coast
- Estou empolgado por eles. Acho que os
brasileiros estão animados. Não sei quantos ainda estão no evento (são quatro),
mas é bom ver meus amigos indo bem. Espero que eles consigam - e eles já estão
conseguindo - alguns resultados, e que um de nós ganhe esse evento. Quero mesmo
que Miguel Pupo vença porque é um grande amigo. Espero que ele possa ir bem -
concluiu Medina.
- O lance da interferência foi uma coisa de interpretação. Eles
entenderam aquilo. Não toquei em nenhum momento (no Glenn). Mas, vendo o
replay, acho que se fosse juiz também daria. Porque saí bem perto dele
na onda. É uma decisão bem difícil, mas pode acontecer. A gente corre
esse risco e dei sorte para o azar - afirmou em entrevista ao SporTV. Em seguida, Medina disse que numa outra oportunidade o comportamento será outro se ficar irritado.
Medina conversou com jornalistas na
transmissão oficial da WSL (Foto:
Felipe Siqueira)
- Não
surfei tão bem quanto os outros surfistas. Vou praticar e treinar mais para a
próxima. Ontem muitos caras tiveram derrotas duras, as ondas estavam
complicadas, as condições estavam difíceis. Pudemos perceber as emoções de
todos. É duro. Alguns caras socam a prancha, outros preferem falar, outros têm
outras preferência. Ontem preferi falar e estava triste e irritado comigo. Usei
palavras ruins que geralmente não uso. Ontem foi um grande erro meu. Todo mundo
tem essa parte emocional... Mas acho que na próxima vou socar minha prancha e
vai ser melhor que ontem - afirmou Medina em entrevista à transmissão oficial
da WSL (Liga Mundial de Surfe).
No lance da
sua eliminação, Gabriel Medina tentou pegar uma onda, mas Glenn, que possuía a
prioridade no momento, também remou para ela. Ao ver o adversário, o brasileiro
até tentou recuar, mas Hall acabou se jogando da prancha e os árbitros da WSL
entenderam que Medina o atrapalhou. O brasileiro ressaltou que o que aconteceu
no mar fica lá dentro, e que do lado de fora os dois surfistas são amigos.
O que acontece na bateria fica na bateria. Somos todos amigos fora.
Ele mereceu a vitória
Medina sobre polêmica com Glenn Hall
- Sabia que
seria difícil. Respeito qualquer um. Pode ser Kelly, Glenn ou qualquer um. Foi
uma derrota dura. Não pude surfar bem, e ele teve a vitória. É duro ter a
interferência. Você joga uma onda fora, não tem muitas oportunidades e chances.
Todos estavam falando sobre mim e Glenn e tentando colocar um para brigar com o
outro, mas o que acontece na bateria fica na bateria. Somos todos amigos fora.
Ele mereceu a vitória.
Nesta
sexta-feira a etapa continua com as disputas de quartas de final, com presença
de quatro brasileiros. A torcida de Medina é por Miguel Pupo, que na primeira
bateria encara o compatriota e estreante no circuito Wiggolly Dantas, o Guigui.
Depois é a vez dos australianos Julian Wilson e Taj Burrow. Adriano de Souza, o
Mineirinho, enfrenta o australiano Mick Fanning na terceira bateria, enquanto
Filipe Toledo tem o australiano Bede Durbidge na última batalha por uma vaga
nas semifinais.
Gabriel Medina na onda polêmica com Glenn
Hall (Foto: Luciana Pinciara / Motion Photos)
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