A CRÔNICA
por
Fernando Martins Y Miguel
Favoritismo se comprova em campo. E por isso o Atlético-MG prova que
não merece mais do que conseguiu até aqui no Grupo 1 da Taça
Libertadores. A segunda derrota em duas rodadas, desta vez dentro de
casa, por 1 a 0 para os mexicanos do Atlas, expôs o péssimo momento
vivido pelo time de Levir Culpi.
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Recheado de contusões, com reservas de qualidade bem inferior aos titulares e com o preparo físico questionável, o Galo repetiu a má atuação da estreia contra o Colo-Colo. Diante da torcida, conheceu outro revés na competição e vê a situação se complicar. O gol de Suárez, já no fim da partida, foi apenas uma pá de cal jogada pelos mexicanos, que se chegaram a três pontos no Grupo 1. Já o Atlético-MG se complicou, ficando na última posição, sem pontuar. Independiente Santa Fé e Colo-Colo, que ganharam na primeira rodada, se enfrentam nesta quinta.
Os próximos compromissos das duas equipes pela Libertadores serão somente em março. O Atlas volta a campo primeiro, no dia 4, contra o Colo-Colo, em Santiago, enquanto o Atlético-MG vai a Bogotá (Colômbia), dia 18, jogar contra o Independiente Santa Fé.
Reserva de Marcos Rocha, Patric pouco
produziu pelo Atlético-MG (Foto: EFE)
A pressão pelo resultado se fez presente mais no time da casa do que nos visitantes no início da partida. Nos primeiros minutos, o Atlas surpreendeu com uma marcação forte e com saídas rápidas para o ataque. Tanto que Millar quase abriu o placar com um golaço ao dar dois dribles desconcertantes em Patric e Leonardo Silva, mas mandar para fora. Aos poucos, o nervosismo dos atleticanos e a forte chuva que caía deram uma trégua.
Isso fez com que o time de Levir Culpi melhorasse na partida e passasse a pressionar como manda a cartilha do Horto. Luan quase marcou após saída errada do goleiro Vilar, que ia entregando o ouro novamente em cobrança de falta de Dátolo espalmada em André, mas o atacante não conseguiu definir e mandou para fora.
Sem melhora na segunda etapa e o castigo
Com a ousadia de Levir Culpi ao tirar o volante Leandro Donizete e colocar o meia Cárdenas, o Atlético-MG começou o segundo tempo indo para cima, correndo contra o tempo, em busca do gol que devolveria a tranquilidade ao time e à sua apreensiva torcida. Mas, conforme os minutos iam aumentando, a ansiedade da equipe e dos torcedores se tornava um adversário tão difícil quanto o time mexicano.
O jogo se tornou aberto. Maicosuel perdeu chance incrível ao errar cabeçada na cara do gol. No lance seguinte, Millar acertou o travessão de Victor, que ainda salvou no reflexo chute de Pérez na pequena área. Se o empate era ruim, a tragédia veio aos 41 minutos. Suárez foi lançado entre a defesa e tocou rasteiro na saída de Victor. O goleiro ainda foi para a área de ataque no fim, tentando ajudar na bola aérea, mas socou a bola e ganhou cartão amarelo.
Sem jogar há um ano, Lucas Cândido entrou
no jogo e também não ajudou muito (Foto: AP)
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