Treinador do Criciúma mantém o mesmo esquema, porém amarga mais uma derrota fora de casa no Campeonato Brasileiro; Tigre volta à vice-lanterna da competição
A
sina do Criciúma continua. A equipe catarinense segue sem saber o que é
vencer fora de casa. Na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira,
faltou bola, como tem faltado ponto à equipe no Campeonato Brasileiro.
Mesmo que o Coritiba também tenha ficado longe de uma boa apresentação,
foi o suficiente para impor a derrota que colocou o Tigre na
vice-lanterna. Bem diferente do que ocorreu no último sábado, o triunfo
sobre o Atlético-MG.
Por isso o técnico Gilmar Dal
Pozzo montou o Criciúma com três atacantes. Porém a equipe esteve longe
de apresentar o mesmo futebol, mais fraco na marcação e com menor posse
de bola (49%). A pegada foi outra, mesmo que tenha ocorrido apenas uma
alteração em relação ao time que venceu o Galo – Rodrigo Souza voltou de
suspensão na vaga de Rafael Pereira.
- Minha ideia
foi continuar com a mesma equipe do fim de semana, mas não foi a mesma
atuação. O desempenho foi abaixo, erramos muitos passes. Demorávamos a
tomar a bola e depois a entregávamos de graça. Não tínhamos o controle e
nem envolvíamos o adversário. O erro de passe foi fundamental nisso –
disse o treinador, em referência aos 41 erros nos 253 passes que deu.
Veja a íntegra da entrevista de Dal Pozzo
Avaliação do jogo
-
A equipe não conseguia marcar e nem jogar porque estava errando muito
passe, roubava e dava de graça. Depois equilíbrio no primeiro tempo, foi
quando mandei aquecer o Serginho e o Ricardinho, queria povoar mais o
meio. Mas fomos penalizados pelo gol em virtude da batida boa na bola do
Alex. Daí eu tive que colocar o Paulo (Baier) porque entendia que
deveríamos jogar mais por dentro. Na sequência entrou o Gustavo e
tentamos de todas as formas, mas não criamos situações claras de gol. O
Coritiba conseguiu aproveitar a bola parada e decidir a partida. Do
outro lado tem um atleta de qualidade, que tem perfeição na batida da
bola. Foi no primeiro pau e tomamos, por desatenção nossa e também a
qualidade do Alex.
Criciúma esteve abaixo, admitiu o
técnico Gilmar Dal Pozzo
(Foto: Divulgação/
Site oficial Coritiba)
Esquema em casa e outro fora
- Jogamos bem o último jogo em que casa e me deu garantia que devia vir para este jogo com a mesma equipe. Temos essas duas estratégias, com três volantes ou três atacantes. Tinha convicção pela continuidade no jogo de fim de semana, pelo padrão, e tínhamos que tentar vencer. Gostei da postura da equipe no segundo tempo, me agradou mais, acertou mais. O time foi mais equilibrado que no primeiro.
- Jogamos bem o último jogo em que casa e me deu garantia que devia vir para este jogo com a mesma equipe. Temos essas duas estratégias, com três volantes ou três atacantes. Tinha convicção pela continuidade no jogo de fim de semana, pelo padrão, e tínhamos que tentar vencer. Gostei da postura da equipe no segundo tempo, me agradou mais, acertou mais. O time foi mais equilibrado que no primeiro.
Laterais
-
Eu dou liberdade para os dois laterais apoiarem. O Eduardo tem mais
facilidade que o Giovanni, que é de mais marcação. Porém, tinha um
jogador agudo no lado do Giovanni, que o inibiu de sair. Esta é a
leitura.
Rodrigo Souza no campo, Rafael Pereira no banco
-
É continuidade. O Rodrigo jogou até de zagueiro contra a Chapecoense e
foi muito bem. Nesse jogo contra o Atlético-MG eu improvisei o Rafael de
volante.
Achei mais justo e tinha o Serginho que poderia voltar também.
Por isso da troca. A ideia é de um jogo mais por dentro hoje. Ia
colocar mais um volante no decorrer do jogo, se não fosse o gol. Mas
mudei, porque tínhamos que sair para o jogo. Entenderam bem, conseguiram
colocar a bola no chão e jogar. Mas não traduzimos em gol pela
qualidade do último passe e a ansiedade para acelerar. O Ricardinho
entrou porque o Rodrigo cansou e para ter mais qualidade em fazer o jogo
por dentro. O jogador nem sempre vai bem. Ele foi elogiado pela atuação
na zaga contra a Chapecoense. Às vezes não está em bom dia ou noite,
caiu de produtividade é normal para um atleta, não vou individualizar.
Poucas finalizações
-
Quando não tem posse e nem marcação boa, não se tem controle de jogo. O
time não marcou bem e erramos passes, que nos dá pose de bola, e
consequentemente não tivemos o controle do jogo. Demos ao adversário
mais posse e não conseguimos criar as situações claras de gol.
Matemática
-
Estou focando jogo a jogo. Vamos juntar os cacos do jogo, procurar
fazer uma grande partida, como foi no último sábado. Temos consciência,
fizemos um grande jogo contra o Atlético-MG e temos condições de fazer
um grande jogo contra o Santos. Vamos nos apegar ao fator local, como
temos um bom desempenho em casa. Vamos aproveitar o treino, juntar a
equipe e tentar buscar a vitória.
Zé Carlos volta?
-
Estava transição e espero contar com ele, vai depender do treinamento.
Tenho que falar com o Wilsão (auxiliar) e o Cleber (Medeiros,
fisiologista), o Zé está voltando de lesão e vou ver a condição real
dele.
FONTE:
http://glo.bo/1v4gqJc
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