Em sua estreia no torneio como principal líbero, brasileira de 1,69m ganha moral, termina primeira fase em 2º na defesa e é um dos trunfos para o título inédito
Em todos os cinco jogos em que o Brasil esteve em ação no
Mundial da Itália até agora, Camila Brait foi responsável por “tomar conta” do
fundo de quadra. A líbero de 1,69m de altura é a única das 14 jogadoras a
disputar todas as partidas até aqui. Incansável, a simpática mineira, que faz
sua estreia na competição como titular, está cada vez mais segura no lugar da bicampeã olímpica
Fabi. Os números falam por si. No Grand Prix 2014, ajudou o país a faturar o décimo
título e terminou em segundo nas estatísticas de defesa. Agora, no Mundial, segue
crescendo e ganhando moral. Encerrou a primeira etapa do torneio italiano na vice-liderança entre
as melhores defensoras e, a partir desta quarta-feira, é peça fundamental no time do técnico José Roberto Guimarães para a
difícil segunda etapa do torneio.
A reestreia do Brasil no Mundial será contra o Cazaquistão, nesta quarta-feira, a partir das 15h, no horário de Brasília, e terá transmissão ao vivo do SporTV e cobertura do GloboEsporte.com em Tempo Real - os assinantes do Canal Campeão ainda podem assistir pelo SporTV Play.
Camila assumiu o lugar da bicampeã
olímpica Fabi no meio do ano
(Foto: Divulgação/FIVB)
A reestreia do Brasil no Mundial será contra o Cazaquistão, nesta quarta-feira, a partir das 15h, no horário de Brasília, e terá transmissão ao vivo do SporTV e cobertura do GloboEsporte.com em Tempo Real - os assinantes do Canal Campeão ainda podem assistir pelo SporTV Play.
- A minha importância nessa segunda fase vai ser na defesa.
Os times que a gente vai enfrentar agora são todos muito altos e jogam com o
passe na mão. Então, se a defesa ajudar, começa a irritar os adversários, e
elas começam a errar. O meu papel vai ser fundamental nessa fase – disse Camila
Brait, sobre os próximos rivais: Cazaquistão, Holanda, Rússia e Estados Unidos.
Simpática, libero brasileira chama atenção também pela beleza (Foto: Getty Images)
A conquista do primeiro título importante como titular, no
Grand Prix 2014, deu confiança. Substituir Fabi, uma das maiores líberos do mundo,
não era tarefa tão simples assim. Mas Camila conseguiu tirar o peso das costas com a
boa atuação no decacampeonato garantido pelo Brasil. Agora, aos 25 anos, se sente
mais solta em quadra para ajudar a seleção a buscar o título mundial inédito.
- O Grand Prix serviu de preparação para eu chegar bem como
titular no Mundial. Cada vez estou criando mais confiança e, com os resultados,
vou criando ainda mais. A Fabi é uma jogadora insubstituível. Ela é guerreira,
é exemplo de liderança e dedicação. Mas estou tentando fazer da melhor
maneira possível a saída dela, para ficar bem natural – disse a jogadora, que esteve no Mundial de 2010 como reserva.
Já no seu primeiro ano como titular da seleção feminina,
Brait tem uma difícil missão pela frente: ajudar o Brasil a quebrar um tabu e
subir no alto do pódio do Mundial. No início do campeonato italiano, participou
ativamente do processo de classificação da equipe. Foi o único entre os 14
nomes a atuar em todos os cinco jogos da seleção. O técnico José Roberto
Guimarães optou em colocar as reservas para disputar a segunda partida, contra
Camarões, mas a líbero também esteve em quadra neste confronto.
Camila Brait terminou primeira etapa
do Mundial em segundo na defesa
(Foto: CBV)
O Brasil venceu os cinco jogos disputados até agora e, em
apenas um deles, passou sufoco para superar a Turquia, por 3 sets a 2. Foi
neste confronto que a líbero teve dificuldade para pegar algumas bolas. Mas, na
partida seguinte, contra a Sérvia, fez defesas incríveis e foi determinante
para a vitória brasileira. Nas estatísticas gerais da primeira fase, a
brasileira terminou em segundo lugar, atrás apenas da líbero Wanna Buakaew, da Tailândia.
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- Não fico olhando muito estatísticas, mas fico muito
feliz em saber que estou conseguindo ajudar o grupo bem. Agora, na segunda
fase, espero conseguir ajudar muito mais. O campeonato vai afunilando, ficando
cada vez mais difícil, então temos que fazer cada jogo como se fosse uma final.
Uma das mais novas jogadoras da seleção, Camila Brait está sempre
sorrindo. Não tem tempo ruim para a simpática líbero. O jeitinho meigo, porém,
às vezes dificulta o perfil de liderança que agora precisa ter dentro de
quadra. Fabi fazia bem esse papel e, agora, a mineira tenta comandar o fundo de
quadra a sua maneira. Soltar mais a voz, dar bronca quando for preciso e
organizar a defesa brasileira são alguns dos pedidos do técnico José Roberto
Gruimarães para a nova titular.
- Acho que estou melhorando. Daqui a pouco chego lá.
Eu tenho falado muito mais com as meninas. Elas têm me dado uma liberdade muito
grande. Isso é importante. Estou falando mais, cobrando mais, mas, até o fim do
campeonato, vou melhorar mais ainda em relação a isso - garantiu.
A "baixinha" Camilla Brait e as gigantes da seleção brasileira (Foto: Divulgação / CBV)
Apesar da recente “promoção”, Camila Brait está na seleção
brasileira desde 2009. A líbero sempre foi reserva de Fabi, que se
despediu do time de Zé Roberto em junho deste ano. Depois de cinco anos juntas,
a integração com as outras jogadoras é ótima. Tem espaço até para brincadeiras.
- Para a média da estatura brasileira, eu sou alta. Acho que
é 1,62m. Eu tenho 1,69m. Mas, perto das meninas, parece que eu tenho um metro
só. Elas são muito altas. Já estou acostumada com as
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