Mesmo sem
balançar a rede, equipes levam emoção ao Maracanã. Grohe faz grandes
defesas, e trave salva o Flu. Gaúchos dormem no G-4
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O duelo no Maracanã marcou o reencontro de Felipão e Fred, dois dos
mais criticados pela queda do Brasil na Copa do Mundo. Mestre e pupilo
duelaram, cada um de um lado, por Grêmio e Fluminense. Mostraram
cordialidade, antes da partida. Em campo, porém, não houve vencedor.
Apesar de grandes chances para ambos os times, com defesas espetaculares
e bolas na trave, o placar ficou mesmo no 0 a 0.
O resultado fez as duas equipes subirem uma posição na tabela. O
Grêmio, com 40 pontos, foi para a quarta posição e entrou no desejado
G-4 - para se manter lá, no entanto, precisa torcer por um tropeço do
Atlético-MG diante do Santos nesta quinta. O Fluminense chegou ao sexto
lugar, com 37, e ainda almeja a vaga para a Libertadores.
Na próxima rodada, o Fluminense encara o São Paulo, no Morumbi, a partir das 21h (de Brasília), de sábado. O Grêmio, por sua vez, retorna ao Rio de Janeiro e ao Maracanã, onde duela com o Botafogo, às 16h, de domingo.
Muita movimentação, bola na trave e defesaças
Pela primeira vez após a Copa do Mundo, Fred e Felipão se reencontraram em um gramado de estádio. A cordialidade entre eles contrastou com a bronca que veio das torcidas. Ex-comandante e comandado se abraçaram com carinho antes do começo da partida. Das arquibancadas, ecoaram vaias nas escalações. Pelo lado do Flu, muitos gritos contra Felipão. Pelo lado do Grêmio, o mesmo para Fred.
Em campo, Felipão soube organizar bem seu time para dominar o Fluminense. Já Fred pouco conseguiu criar, até porque as chegadas à frente do Tricolor carioca eram em bem menor número no primeiro tempo. Chutou apenas uma vez a gol, sem perigo para Grohe. A equipe de Felipão, por sua vez, envolveu a defesa adversária, trocou passes, trabalhou a bola com calma, mas novamente veio a pecar na hora da finalização. Cada time teve uma grande chance para abrir o placar: Cícero, aos seis minutos, de fora da área, passando perto da meta de Marcelo Grohe. E Fellipe Bastos, aos 18, chutando forte e a bola vindo a explodir na trave defendida por Diego Cavalieri.
A disputa ficou movimentada na etapa complementar. O Flu voltou mais atento e conseguiu impor mais seu jogo, enquanto os comandados de Felipão acabaram por diminuir o ritmo. E, se pelo lado carioca o salvador da pátria acabou sendo a trave, pelo lado gaúcho o destaque foi Marcelo Grohe. O goleiro gremista realizou difíceis defesas, uma delas em belo chute de Fred. Outra, com Kennedy. Já no Grêmio, Barcos foi quem cabeceou no travessão. O argentino ainda chutou com muita força, após dar drible em Chiquinho, para Cavalieri espalmar aos 27 minutos.
A dificuldade em criar boas jogadas e balançar a rede gerou irritação por parte da torcida do Fluminense, maioria entre os 6.840 presentes no Maracanã (6.211 pagantes). Gritos de "time sem vergonha" e "burro" para o técnico Cristóvão Borges na entrada de Gustavo Scarpa em campo (era pedido Biro Biro) marcaram os últimos minutos da partida. No fim, fica mesmo a cordialidade e o encontro de compadres entre Felipão e Fred.
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Na próxima rodada, o Fluminense encara o São Paulo, no Morumbi, a partir das 21h (de Brasília), de sábado. O Grêmio, por sua vez, retorna ao Rio de Janeiro e ao Maracanã, onde duela com o Botafogo, às 16h, de domingo.
Barcos mandou uma bola na trave no
segundo tempo (Foto: Matheus
Andrade / Photocâmera)
Pela primeira vez após a Copa do Mundo, Fred e Felipão se reencontraram em um gramado de estádio. A cordialidade entre eles contrastou com a bronca que veio das torcidas. Ex-comandante e comandado se abraçaram com carinho antes do começo da partida. Das arquibancadas, ecoaram vaias nas escalações. Pelo lado do Flu, muitos gritos contra Felipão. Pelo lado do Grêmio, o mesmo para Fred.
Em campo, Felipão soube organizar bem seu time para dominar o Fluminense. Já Fred pouco conseguiu criar, até porque as chegadas à frente do Tricolor carioca eram em bem menor número no primeiro tempo. Chutou apenas uma vez a gol, sem perigo para Grohe. A equipe de Felipão, por sua vez, envolveu a defesa adversária, trocou passes, trabalhou a bola com calma, mas novamente veio a pecar na hora da finalização. Cada time teve uma grande chance para abrir o placar: Cícero, aos seis minutos, de fora da área, passando perto da meta de Marcelo Grohe. E Fellipe Bastos, aos 18, chutando forte e a bola vindo a explodir na trave defendida por Diego Cavalieri.
A disputa ficou movimentada na etapa complementar. O Flu voltou mais atento e conseguiu impor mais seu jogo, enquanto os comandados de Felipão acabaram por diminuir o ritmo. E, se pelo lado carioca o salvador da pátria acabou sendo a trave, pelo lado gaúcho o destaque foi Marcelo Grohe. O goleiro gremista realizou difíceis defesas, uma delas em belo chute de Fred. Outra, com Kennedy. Já no Grêmio, Barcos foi quem cabeceou no travessão. O argentino ainda chutou com muita força, após dar drible em Chiquinho, para Cavalieri espalmar aos 27 minutos.
A dificuldade em criar boas jogadas e balançar a rede gerou irritação por parte da torcida do Fluminense, maioria entre os 6.840 presentes no Maracanã (6.211 pagantes). Gritos de "time sem vergonha" e "burro" para o técnico Cristóvão Borges na entrada de Gustavo Scarpa em campo (era pedido Biro Biro) marcaram os últimos minutos da partida. No fim, fica mesmo a cordialidade e o encontro de compadres entre Felipão e Fred.
Equipes não conseguiram sair do 0 a
0 no Maracanã (Foto: Matheus
Andrade / Photocâmera)
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