quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dal Pozzo aponta pior jogo do Tigre, e admite: “Poderia ter sido mais”

Treinador do Tigre acredita que revés por 3 a 0 para o Internacional, no Beira-Rio, foi o pior jogo da equipe sob seu comando e coloca duelo seguinte como jogo-chave


Por Porto Alegre


Na sexta partida no comando do Criciúma, o técnico Gilmar Dal Pozzo sofreu sua pior derrota, a 11ª da equipe no Campeonato Brasileiro. Contra o Internacional, o Tigre sofreu 3 a 0 no Beiro-Rio. E o treinador admitiu que o estrago poderia ser maior. Para ele, a equipe esteve bem abaixo da expectativa e fez a pior partida desde que assumiu como treinador. 

- Foi um jogo equilibrado somente até os 10 minutos do primeiro tempo. Depois, o Inter foi imensamente superior, teve o controle e poderia ter feito mais. No segundo tempo também, foi melhor e poderia ter ganhado de mais. Com dois minutos da etapa final tomamos o segundo e em seguida fizeram o terceiro e poderia ter sido mais. O jogo fugiu do nosso controle, não marcamos e nem jogamos, poderia ter um resultado mais elástico. Tivemos problemas na partida, não conseguimos neutralizar e nem ter a posse de bola – descreveu o treinador.

Gilmar Dal Pozzo Criciúma técnico (Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)
Gilmar Dal Pozzo acredita que foi sua 
pior partida no comando do Tigre 
(Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)

Com o time abatido, o foco do treinador está em levantar a autoestima dos jogadores e a missão seguinte é encarar a Chapecoense, às 18h30 de sábado, na Arena Condá. A partida é tida como chave para que o Tigre possa se recuperar na tabela de classificação do Brasileirão.

- Se existe alguma chance de retomada, é jogo da Chapecoense. É confronto direto e temos que nos recuperar. Não vamos ter os zagueiros (Fábio Ferreira e Gualberto, suspensos peloterceiro amarelo), o Paulo Baier também está fora (vetado pelo DM) e o Silvinho (o atacante tem suspeita de ruptura de ligamento do joelho direito). Esta é a oportunidade para outros, num confronto direto, em que precisamos de resultado e vamos enfrentar uma situação difícil. São dois adversários difíceis, a Chapecoense e reanimar a equipe. Além de perder por 3 a 0, tivemos uma atuação abaixo, a chape e reanimar a equipe. Além de perder por 3 a 0, tivemos uma atuação abaixo.


Veja os principais tópicos da entrevista coletiva:

Atuações individuais
- Tirando a atuação do Bruno (goleiro), muito boa, todos estiveram abaixo. Não foi pela estratégia, já jogamos assim contra o Figueirense, mesmo que hoje não tivesse um homem de área. A equipe toda ficou abaixo. Quando um ou dois vão mal, o resto carrega, mas hoje só o Bruno foi bem. O Serginho teve uma boa atuação contra o Goiás e Figueirense, mas errous alguns passes, tentou sair jogando aonde o Inter fazia uma blitz forte. Fiz a troca (entrada de Baier) para tentar o resultado.


Marcação
- Temos que reconhecer que o Inter jogou com facilidade. Nossa proposta era de marcar em cima, e não deixar o Internacional, que é uma bela equipe e tem qualidade, chegar com a bola no D’Alessandro, no Alex e no Sasha, jogadores agressivos. Não conseguiu marcar e atrás tivemos dificuldades pela qualidade do adversário. Mesmo com três volantes não conseguimos fazer a marcação, assim não teria nem a posse e nem conseguiríamos atacar.


Treinar mais
- Não tenho tempo desde que cheguei, e não gosto de lamentar isso. A semana que vem é cheia. Eu estou sem tempo, não quero lamentar, tenho que buscar alternativas e vamos dar chances para outros jogadores. Temos que nos reerguer e a chance disso é contra a Chapecoense, e é confronto direito.


Próximo jogo
- Cada vez afunila e fica mais difícil. Mas temos chances contra a Chapecoense. Vamos nos apegar nos últimos jogos, em que tivemos atuações melhores. Quem tem que reverter somos nós, vamos buscar alternativas, levantar autoestima e buscar fazer uma grande partida. A equipe tem que produzir, ter volume e competir. Tenho que acreditar, sou responsável, vou chamar responsa e eles também. É um momento crítico e não tem para aonde fugir ou lamentar. A equipe jogou mal, e vamos nos apegar nos últimos cinco jogos e não vamos desistir. Temos um adversário difícil, e se agora perdermos para nós mesmos a coisas pioram ainda mais.


Pressão no cargo
- Não perdi o jogo em Chapecó, não dá para fazer projeção. E se ganhar? Não vou comentar sobre o que não sei. Tenho que disputar o jogo. Vamos para o jogo, e deixa jogar. Temos que enfrentar a Chapecoense e temos condição de ir lá e vencer.


Mudança de capitão
- Quando eu não estava no Criciúma, o Serginho era capitão. Não jogamos mal por isso. Temos feito um rodízio, temos outros líderes. Dei a braçadeira para ele para saber a importância do jogo, para que a autoestima dele ficasse boa.


Nível de atuação
- Dos seis jogos que eu fiz, este foi o pior. Tenho a grandeza de admitir que a equipe esteve abaixo, mas nas outras jogamos de igual. Sempre falei da boa atuação nos outros resultados e hoje ficamos abaixo, tenho que reconhecer isso, e por isso o resultado foi elástico e poderia ter sido mais. O time não produziu, não teve volume e nem competitividade. Assim as coisas ficam mais difíceis.  

 
Entrada de Bruno Lopes na vaga de Silvinho, lesionado
- tinha treinado e a proposta era jogo de velocidade


Contratações e prazo de inscrição no dia 3
- Eu preferiria que o departamento de futebol falasse. Eu falei que precisamos com urgência de um zagueiro, e eu pedi. Tem a necessidade de zagueiro e goleiro, e que departamento de futebol se pronuncie, estão fazendo grande esforço, mas têm encontrado dificuldades.


FONTE:

Nenhum comentário: