A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Era um estádio muito engraçado. Quase não tinha gramado, quase não
tinha nada. Foi no Joia da Princesa, em Feira de Santana, que o Bahia
bateu o Figueirense por 3 a 0 pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O
estádio, que foi palco de superlotação no jogo contra o Santos, pela 8ª
rodada, levou à punição do Tricolor baiano com um jogo de portões
fechados e outro longe de Salvador. Por ironia, o castigo foi cumprido
exatamente no seu local de origem, que voltou a receber um duelo de
Série A na tarde deste domingo.
Habituadas à qualidade das grandes arenas da Copa, as equipes penaram para fazer a bola rolar em um campo em péssimas condições, e a torcida ajudou a piorar o espetáculo no interior baiano. Em campo, um triunfo importante para o mandante, que interrompeu uma sequência de oito jogos de invencibilidade do Figueira, com direito a golaço de Kieza: o atacante balançou a rede adversária duas vezes ainda no primeiro tempo, e Maxi completou o placar no finalzinho. Na arquibancada, novo episódio lamentável de violência entre torcidas e prisão de oito pessoas. No início da partida, torcedores do Bahia arrancaram uma faixa da torcida adversária, pulando com facilidade o alambrado que separava os grupos. A Polícia Militar agiu com rapidez.
Com o resultado, o Bahia alcançou 20 pontos e estacionou na 18ª
posição, ainda na zona de rebaixamento, mas em local mais confortável
que a lanterna ocupada antes de a bola rolar. O Figueirense fica na 12ª
colocação, com 25 pontos. Na próxima rodada, o Tricolor enfrenta o
Botafogo no Maracanã, enquanto o Figueira recebe o Criciúma, no Orlando
Scarpelli.
Confusão, gramado e Kieza
Com o gramado em péssimas condições, prevaleceu quem soube aproveitar as oportunidades criadas. Apesar do baixo nível técnico do duelo, o Tricolor baiano conseguiu superar o adversário no primeiro tempo, com dois gols de Kieza. O primeiro deles, aos 17 minutos, surgiu a partir da uma falha da zaga catarinense, que deixou o atacante livre na pequena área para mandar para o gol. O segundo, seis minutos depois, foi uma pintura: Kieza recebeu na área e bateu milimetricamente rumo à meta de Volpi. Uma bola com curva que morreu no fundo da rede, depois de quase raspar pela segunda trave. Apesar da desvantagem, o Figueira não esmoreceu e procurou o empate. As melhores chances foram de Giovanni Augusto, que mandou um chute pela linha de fundo e outro para defesa de Marcelo Lomba.
Na segunda etapa, o Figueirense voltou disposto a superar as dificuldades do gramado e partir para o ataque. No entanto, o Bahia, com postura defensiva, fez a sua parte para frustrar o ímpeto inicial do adversário. A partir dos 10 minutos, o desenrolar do jogo não foi dos melhores para a audiência, que assistiu a diversos erros de passe e poucas chances criadas. Giovanni Augusto e Pablo ameaçaram pelo lado catarinense, com bela defesa de Lomba após um chute do atacante com endereço certo. Uelliton assustou Volpi em uma bela cabeçada. O Bahia teve desempenho levemente superior ao adversário e ainda ampliou aos 39, com gol de Maxi Biancucchi, que não marcava desde a 3ª rodada. Henrique ainda poderia ter feito o quarto, se não estivesse impedido quando mandou a bola para o fundo da rede.
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Habituadas à qualidade das grandes arenas da Copa, as equipes penaram para fazer a bola rolar em um campo em péssimas condições, e a torcida ajudou a piorar o espetáculo no interior baiano. Em campo, um triunfo importante para o mandante, que interrompeu uma sequência de oito jogos de invencibilidade do Figueira, com direito a golaço de Kieza: o atacante balançou a rede adversária duas vezes ainda no primeiro tempo, e Maxi completou o placar no finalzinho. Na arquibancada, novo episódio lamentável de violência entre torcidas e prisão de oito pessoas. No início da partida, torcedores do Bahia arrancaram uma faixa da torcida adversária, pulando com facilidade o alambrado que separava os grupos. A Polícia Militar agiu com rapidez.
Após seis jogos, Bahia conquista
triunfo no Campeonato Brasileiro
(Foto: Repodução)
Confusão, gramado e Kieza
Com o gramado em péssimas condições, prevaleceu quem soube aproveitar as oportunidades criadas. Apesar do baixo nível técnico do duelo, o Tricolor baiano conseguiu superar o adversário no primeiro tempo, com dois gols de Kieza. O primeiro deles, aos 17 minutos, surgiu a partir da uma falha da zaga catarinense, que deixou o atacante livre na pequena área para mandar para o gol. O segundo, seis minutos depois, foi uma pintura: Kieza recebeu na área e bateu milimetricamente rumo à meta de Volpi. Uma bola com curva que morreu no fundo da rede, depois de quase raspar pela segunda trave. Apesar da desvantagem, o Figueira não esmoreceu e procurou o empate. As melhores chances foram de Giovanni Augusto, que mandou um chute pela linha de fundo e outro para defesa de Marcelo Lomba.
Na segunda etapa, o Figueirense voltou disposto a superar as dificuldades do gramado e partir para o ataque. No entanto, o Bahia, com postura defensiva, fez a sua parte para frustrar o ímpeto inicial do adversário. A partir dos 10 minutos, o desenrolar do jogo não foi dos melhores para a audiência, que assistiu a diversos erros de passe e poucas chances criadas. Giovanni Augusto e Pablo ameaçaram pelo lado catarinense, com bela defesa de Lomba após um chute do atacante com endereço certo. Uelliton assustou Volpi em uma bela cabeçada. O Bahia teve desempenho levemente superior ao adversário e ainda ampliou aos 39, com gol de Maxi Biancucchi, que não marcava desde a 3ª rodada. Henrique ainda poderia ter feito o quarto, se não estivesse impedido quando mandou a bola para o fundo da rede.
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