A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Flamengo venceu o Corinthians por 1 a 0, na tarde deste domingo, no
Maracanã, em jogo marcado por uma atuação polêmica de Sandro Meira
Ricci. O gol do Fla, marcado por Wallace, saiu em jogada ilegal – o
zagueiro recebeu de Eduardo da Silva, que estava em posição irregular. O
árbitro ainda interpretou como pênalti uma bola na mão de Fagner em
chute de Everton. Já no fim da partida, o auxiliar Elan Vieira de Souza
marcou impedimento inexistente de Eduardo da Silva, que partiu do campo
de defesa e entraria cara a cara com o goleiro Cássio. O público pagante
foi de 32.400 pessoas (36.905 no total), com renda de R$ 1.449.317,50.
O resultado foi excelente para o Flamengo, que se recupera de uma sequência de duas derrotas – Grêmio e Goiás – e vai a 28 pontos, abrindo oito da zona do rebaixamento (número que pode cair para sete, caso Vitória ou Criciúma vençam seus jogos, que começam às 18h30).
O Corinthians segue em quarto, com 36, mas podendo ser ultrapassado pelo Grêmio, que encara o Atlético-MG também no complemento da rodada, às 18h30 no Independência.
Na próxima rodada, o Flamengo joga na quarta-feira, contra o Palmeiras, às 22h (de Brasília), no Pacaembu. O Corinthians recebe a Chapecoense, quinta, às 19h30, na Arena de Itaquera.
Fla leva vantagem em primeiro tempo truncado
A etapa inicial foi de poucas chances de gol, com seis finalizações do Flamengo e duas do Corinthians (ambas com Elias, sem perigo, e só depois de 23 minutos de jogo). O Fla foi melhor, principalmente na primeira metade, quando Everton encontrou muita liberdade pela esquerda, às costas de Fagner. No total, foram oito jogadas do Rubro-Negro pelas laterais e nenhuma do Timão no primeiro tempo inteiro. Mano Menezes corrigiu o problema defensivo, deslocando Ralf para fazer a cobertura na direita. E o jogo ficou ainda mais truncado, com pouquíssima criatividade no setor de meio de campo das duas equipes.
Arbitragem vira destaque negativo na etapa final
O jogo melhorou no segundo tempo. O Corinthians chegou a criar uma grande chance com a dupla Guerrero e Luciano, mas foi o Flamengo que abriu o placar, aos 19. Em posição irregular, Eduardo Silva dominou na área e ajeito para Wallace marcar.
– O gol foi irregular. O assistente número 2, Elan Vieira de Souza, esperou para ver quem participaria da jogada, mas comeu bola. O Eduardo já estava à frente – disse Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem da TV Globo.
Depois disso, Mano Menezes mandou o Corinthians todo ao ataque, trocando o volante Ralf pelo atacante Malcom, depois Lodeiro por Renato Augusto. Com isso, o Fla passou a apostar nos contra-ataques e teve uma chance de ouro para fazer o segundo, aos 36, num pênalti muito contestado pelos corintianos – o árbitro não interpretou como bola na mão o toque de Fagner em chute à queima-roupa de Everton. Eduardo da Silva bateu mal, e Cássio defendeu.
– Não houve pênalti. O gesto do Sandro Ricci quer dizer que o Fagner está fazendo um gesto de bloqueio, o que não ocorreu. Ele está com o braço junto ao corpo. Ele está virando, e a bola bateu no braço dele – afirmou Paulo César.
E as polêmicas tiveram sequência. Enquanto Flamengo e Corinthians disputavam cada palmo do campo, e arbitragem voltou a aparecer negativamente. Aos 40, Everton lançou Eduardo da Silva, que saiu do campo de defesa e entraria cara a cara com Cássio. Elan Vieira de Souza marcou impedimento inexistente. Dois minutos depois, Gil empurrou Everton a linha de fundo e, com o rubro-negro caído, chutou a bola na cabeça do adversário. Ricci aliviou e deu apenas escanteio.
– Não teve impedimento. O assistente 2 errou mais uma vez. No momento do toque da bola, o jogador do Flamengo estava na sua metade do campo – disse Paulo César, analisando também o lance seguinte. – Ricci deveria ter marcado a falta e também advertido o Gil, mas só administrou.
O Corinthians ainda pressionou nos momentos finais, mas deixou o campo reclamando, enquanto o Flamengo, com a vitória, saiu comemorando.
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O resultado foi excelente para o Flamengo, que se recupera de uma sequência de duas derrotas – Grêmio e Goiás – e vai a 28 pontos, abrindo oito da zona do rebaixamento (número que pode cair para sete, caso Vitória ou Criciúma vençam seus jogos, que começam às 18h30).
O Corinthians segue em quarto, com 36, mas podendo ser ultrapassado pelo Grêmio, que encara o Atlético-MG também no complemento da rodada, às 18h30 no Independência.
Na próxima rodada, o Flamengo joga na quarta-feira, contra o Palmeiras, às 22h (de Brasília), no Pacaembu. O Corinthians recebe a Chapecoense, quinta, às 19h30, na Arena de Itaquera.
Márcio Araújo passa por Fábio Santos,
observado por Elias (Foto: Marcelo
Carnaval/Agência Globo)
A etapa inicial foi de poucas chances de gol, com seis finalizações do Flamengo e duas do Corinthians (ambas com Elias, sem perigo, e só depois de 23 minutos de jogo). O Fla foi melhor, principalmente na primeira metade, quando Everton encontrou muita liberdade pela esquerda, às costas de Fagner. No total, foram oito jogadas do Rubro-Negro pelas laterais e nenhuma do Timão no primeiro tempo inteiro. Mano Menezes corrigiu o problema defensivo, deslocando Ralf para fazer a cobertura na direita. E o jogo ficou ainda mais truncado, com pouquíssima criatividade no setor de meio de campo das duas equipes.
Arbitragem vira destaque negativo na etapa final
O jogo melhorou no segundo tempo. O Corinthians chegou a criar uma grande chance com a dupla Guerrero e Luciano, mas foi o Flamengo que abriu o placar, aos 19. Em posição irregular, Eduardo Silva dominou na área e ajeito para Wallace marcar.
– O gol foi irregular. O assistente número 2, Elan Vieira de Souza, esperou para ver quem participaria da jogada, mas comeu bola. O Eduardo já estava à frente – disse Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem da TV Globo.
Depois disso, Mano Menezes mandou o Corinthians todo ao ataque, trocando o volante Ralf pelo atacante Malcom, depois Lodeiro por Renato Augusto. Com isso, o Fla passou a apostar nos contra-ataques e teve uma chance de ouro para fazer o segundo, aos 36, num pênalti muito contestado pelos corintianos – o árbitro não interpretou como bola na mão o toque de Fagner em chute à queima-roupa de Everton. Eduardo da Silva bateu mal, e Cássio defendeu.
– Não houve pênalti. O gesto do Sandro Ricci quer dizer que o Fagner está fazendo um gesto de bloqueio, o que não ocorreu. Ele está com o braço junto ao corpo. Ele está virando, e a bola bateu no braço dele – afirmou Paulo César.
E as polêmicas tiveram sequência. Enquanto Flamengo e Corinthians disputavam cada palmo do campo, e arbitragem voltou a aparecer negativamente. Aos 40, Everton lançou Eduardo da Silva, que saiu do campo de defesa e entraria cara a cara com Cássio. Elan Vieira de Souza marcou impedimento inexistente. Dois minutos depois, Gil empurrou Everton a linha de fundo e, com o rubro-negro caído, chutou a bola na cabeça do adversário. Ricci aliviou e deu apenas escanteio.
– Não teve impedimento. O assistente 2 errou mais uma vez. No momento do toque da bola, o jogador do Flamengo estava na sua metade do campo – disse Paulo César, analisando também o lance seguinte. – Ricci deveria ter marcado a falta e também advertido o Gil, mas só administrou.
O Corinthians ainda pressionou nos momentos finais, mas deixou o campo reclamando, enquanto o Flamengo, com a vitória, saiu comemorando.
Wallace, ex-Corinthians, comemora o
gol do Flamengo (Foto: Gilvan de
Souza/Fla Imagem)
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