País do basquete, EUA jogam pela hegemonia no torneio, enquanto Sérvia quer seu primeiro título como nação independente para homenagear seu povo em ano sofrido
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Após 75 jogos e 22 seleções para trás, EUA e Sérvia decidem quem é o melhor
do planeta neste domingo no Palacio de Deportes de Madri. Com campanhas
bastante distintas ao longo desta Copa do Mundo de basquete, as duas equipes
chegam à final da competição buscando o mesmo objetivo dourado. Porém, a
conquista tem um significado particular para cada lado. A decisão será
transmitida ao vivo pelo SporTV, às 16h (Brasília), e terá cobertura do GloboEsporte.com
em Tempo Real. Os assinantes do Canal Campeão também acompanham cada detalhe
pelo SporTV Play.Segundo maior campeão da história do Mundial com quatro títulos, os EUA correm para alcançarem o primeiro posto, se igualando à antiga Iugoslávia. De quebra, jogariam abaixo um tabu incômodo. Ao contrário dos próprios iugoslavos (98 e 02) e do Brasil (59 e 63), os americanos jamais tiveram duas conquistas consecutivas.
- Nós pensamos nisso, é muito importante para nós, mas o mais importante é ganharmos, pois trabalhamos muito duro para levar essa medalha de ouro para o nosso país - afirmou Klay Thompson.
EUA e Sérvia decidem quem é o melhor
do mundo. James Harden e Milos
Teodosic prometem grande duelo
(Foto: Editoria de Arte)
(Foto: Editoria de Arte)
Dissidente do maior campeão mundial, a Sérvia quer seu primeiro caneco como nação independente em sua segunda participação no torneio. Mais do que isso, o grupo de jogadores fala em jogar pelo "orgulho sérvio", especialmente depois do maior desastre ocorrido no país em maio desse ano, quando uma enchente matou dezenas de pessoas e deixou centenas desabrigadas.
- Não temos nada a perder, será um lindo jogo para nós. Claro que não queremos perder e vamos jogar o nosso jogo e pelo orgulho sérvio. Jogamos pelo nosso povo. Estamos muito felizes por poder proporcionar essa alegria a todos os sérvios que sofreram com isso (enchentes) - declarou o pivô Miroslav Raduljica.
Kyrie Irving quer seu primeiro título pelos EUA e colocar seu nome na história do país
(Foto: Getty Images)
(Foto: Getty Images)
- Isso tudo é muito importante para nós e queremos criar também a nossa história, a nossa memória. Assim como eles, nós também jogamos pelo nosso orgulho, também jogamos pelo nosso país, nosso povo. Esse grupo trabalhou muito para estar aqui e vejo todos como meus irmãos e prontos para sermos campeões - ressaltou Irving, que nasceu na Austrália, mas tem cidadania americana.
Os desafiantes contam com a evolução e maturação do seu estilo de jogo neste mata-mata, depois de três derrotas em cinco jogos na fase de grupo. Seu grande líder é o armador Milos Teodosic, carrasco do Brasil nas quartas de final, e que também briga para ser o melhor do torneio.
- Este é um jogo com que todo garoto sonha, estar em uma final e disputando o título de um campeonato mundial, especialmente contra os EUA. Será uma grande experiência para todos nós. Não temos nada a perder, mas não vamos entrar em quadra para jogar apenas um jogo. É uma final e estamos motivados. Eles têm grandes jogadores, um ótimo time, mas não vamos entrar para perder o jogo - declarou o "mágico" Teodosic.
Raduljica fala em "orgulho sérvio"
e quer homenagear todos os seus
conterrâneos que sofreram com as
enchentes(Foto: Divulgação/FIBA)
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