Levantador entra em momento delicado contra Cuba, ajuda a mudar o rumo e agradece contribuição dos sul-coreanos no processo de recuperação de sua contusão
Bruninho faz tratamento com gelo após o jogo (Foto: Danielle Rocha/GloboEsporte.com)
Com sorriso no rosto e um saco de gelo no local machucado após a vitória por 3 sets a 1, o levantador deixava para trás a angústia de só poder ajudar a equipe com palavras. Foi assim contra a Finlândia e contra a Coreia do Sul.
- Deu um pouco de medo ali no começo, porque eu estava com muita bandagem e com pouca sensibilidade. E o toque não flui. Tive que começar a tirar um pouco daquele esparadrapo. A velocidade não fica a mesma, mas era mais para fazer o arroz com feijão. Eu pensei mais em dar um choque na galera do que ser tecnicamente perfeito. Faltava uma agressividade, estávamos nos encolhendo. Aí paramos de errar. Deu mais ânimo. O Brasil é isso, são 14 jogadores que podem entrar e fazer a diferença. Só chegaremos lá na frente sendo um time. Não foi sacrifício, não. E, se precisar, tem que trincar os dentes mesmo e ir para cima - disse.
Poder estar ali, regendo o grupo novamente, foi um presente. E Bruninho não esquece de agradecer a quem, além da equipe médica da seleção, também deu uma parcela de contribuição para que isso acontecesse.
Brasil vibra com mais um ponto do
Brasil na partida contra Cuba
(Foto: Divulgação/FIBV)
A campanha invicta do Brasil, levando para a próxima fase o número máximo de pontos, é comemorada pelo levantador. Mas também deixou uma lição importante.
- Fomos muito bem contra Alemanha, Tunísia e Finlândia. Contra a Coreia do Sul e Cuba nós
oscilamos muito. E isso não vai poder acontecer em nenhum momento. Daqui para frente, vamos precisar de ainda mais concentração. Sabemos das dificuldades que teremos e que não podemos vacilar. Não contra Bulgária, China e a Rússia, atual campeã olímpica. As partidas do Grupo F serão disputadas a partir de quarta-feira, na Spodek Arena, em Katowice.
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