terça-feira, 24 de junho de 2014

Valdivia tira peso da freguesia chilena contra Brasil: "História fica no museu"

Após eliminações da La Roja diante do Brasil nas oitavas de final de 1998 e 2010, Mago quer dar o troco. "Esperamos mudar esse histórico negativo"


Por São Paulo, SP


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Brasil e Chile se enfrentam sábado, às 13h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Tal confronto sul-americano nesta fase do torneio não é novidade. Em 1998 (França) e 2010 (África do Sul), a Seleção eliminou a La Roja com vitórias por 4 a 1 e 3 a 0, respectivamente. A freguesia em Mundiais, porém, não assusta Valdivia.
Reserva no time do técnico Jorge Sampaoli, o Mago minimiza a importância do histórico negativo do Chile contra a Seleção.

- A história foi feita para ser mudada. Vai ser complicado para nós e para o Brasil também. Todos viram que não desistimos. O Brasil tem um time aguerrido, pressiona durante os 90 minutos e ainda está em casa. Será difícil, mas a história fica no museu. Esperamos podermos mudar esse histórico negativo - disse.

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Depois de trabalhar com Felipão no Palmeiras, Valdivia rasga elogios à Seleção do treinador. Os dois estiveram juntos no Verdão de 2010 a 2012.

- Eles têm jogadores que fazem a diferença a qualquer minuto. Em uma jogada aproveitam os detalhes. Não tem ponto fraco. Pelo contrário: é uma das melhores seleções.

Valdivia Holanda e Chile (Foto: Marcos Ribolli)Valdivia participou da derrota para a Holanda nesta segunda-feira (Foto: Marcos Ribolli)

Derrota para a Holanda
- Não era o que a gente esperava, não era o que a gente pensou, queríamos ganhar para ficar em primeiro lugar, mas não conseguimos. Foi muito difícil de entrar, a Holanda tinha sete, oito jogadores defendendo. Às vezes, conseguimos, mas foi complicado.

Reserva no Chile
- Se você perguntar para qualquer jogador se fica feliz ficando no banco a resposta será a mesma: não. Mas os 23 que hoje representam o país gostariam de jogar, mas temos que respeitar quem escala, quem faz as mudanças, e minha relação com treinador e comissão é boa.

Conhecimento por atuar no Brasil
- Até a China tem conhecimento dos jogadores, de como joga o Brasil, da qualidade do treinador, jogadores com mais destaque, não tem diferença eu jogar aqui para falar das características do jogador.

Ovacionado pelo mar de chilenos na Arena Corinthians, ampla maioria entre os 62.996 torcedores que viram a vitória da Holanda por 2 a 0 nesta segunda-feira, Valdivia espera seguir com esse apoio no próximo jogo. A diferença agora é que os fãs da La Roja serão minoria no Mineirão provavelmente lotado por brasileiros. Sobre até onde o Chile pode chegar nessa copa, o Mago foi direto:

- Daqui a cinco dias a gente vai ver - concluiu.


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