A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O Corinthians não fez muito, mas deixou o campo com a sensação de dever
cumprido. Marcou muito, criou pouco e venceu no seu adeus ao Pacaembu. O
Flamengo fez menos ainda, completou a quinta partida sem vencer (duas
pelo Carioca, uma pela Libertadores e duas pelo Brasileiro), duas sem
fazer gol (pela competição nacional) e volta para o Rio preocupado com o
que vislumbra para o futuro. Na festa programada pelo Timão para a
despedida de sua casa habitual antes da mudança para o Itaquerão, o 2 a 0
ficou sob medida para mais de 39 mil presentes. O bom futebol, neste
caso, ficou em segundo plano.
Com o resultado, os corintianos chegaram a quatro pontos, na terceira posição. Na próxima rodada, enfrentam a Chapecoense no domingo, e a inauguração do novo estádio será no dia 17 contra o Figueirense. O clima de festa no Pacaembu se completou com a apresentação do volante Elias, que foi ao campo uniformizado e recebeu o carinho das duas torcidas. Muitos rubro-negros gritaram o nome do jogador, que defendeu o clube no ano passado.
O torcedor do Flamengo tem motivos para se preocupar. Com mais uma atuação pobre, o time tem início idêntico ao do Brasileirão do ano passado, quando lutou para não ser rebaixado. Com um ponto, está na 17ª colocação, na zona de degola, e recebe o Palmeiras no domingo. A série sem vitórias é a pior sob o comando de Jayme de Almeida.
O reencontro de Mano Menezes com o Flamengo aconteceu em clima cordial. Jogadores e membros da comissão técnica cumprimentaram o ex-comandante antes do apito inicial. Sinal de respeito, sentimento que foi visto também com a bola rolando. Com duas linhas de quatro, os rubro-negros davam campo aos rivais e tentavam se fechar na defesa. Não deu muito certo. Logo aos 10 minutos, em jogada de escanteio, a bola sobrou para Guilherme abrir o placar e colocar um freio no ritmo intenso dos donos da casa.
A desvantagem obrigava o Flamengo a sair para o ataque. Faltava, então, qualidade nos passes. Alecsandro recuava para armar e errava. Chegou a discutir com Jayme, que pedia velocidade na troca de passes. Já o Corinthians esperava espaços que praticamente não existiram para contra-ataque. A expulsão de Léo Moura por carrinho em Petros foi o lance derradeiro de uma etapa com raros lances de emoção: foram duas finalizações para cada lado e nenhuma defesa dos goleiros.
Na volta do intervalo, Nixon substituiu o irritado Alecsandro, para dar velocidade ao jogo. O Flamengo se manteve no campo de ataque, com maior posse de bola. Nixon perdeu chance na pequena área, e Luiz Antonio obrigou Cássio a fazer grande defesa. Incomodado pela primeira vez no jogo, o Corinthians trocou peças (saíram Guerrero, Petros e Romarinho, entraram Luciano, Danilo e Malcom), renovou o gás e ampliou, com Gil. Futebol burocrático, mas festa empolgante na arquibancada.
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Com o resultado, os corintianos chegaram a quatro pontos, na terceira posição. Na próxima rodada, enfrentam a Chapecoense no domingo, e a inauguração do novo estádio será no dia 17 contra o Figueirense. O clima de festa no Pacaembu se completou com a apresentação do volante Elias, que foi ao campo uniformizado e recebeu o carinho das duas torcidas. Muitos rubro-negros gritaram o nome do jogador, que defendeu o clube no ano passado.
O torcedor do Flamengo tem motivos para se preocupar. Com mais uma atuação pobre, o time tem início idêntico ao do Brasileirão do ano passado, quando lutou para não ser rebaixado. Com um ponto, está na 17ª colocação, na zona de degola, e recebe o Palmeiras no domingo. A série sem vitórias é a pior sob o comando de Jayme de Almeida.
O reencontro de Mano Menezes com o Flamengo aconteceu em clima cordial. Jogadores e membros da comissão técnica cumprimentaram o ex-comandante antes do apito inicial. Sinal de respeito, sentimento que foi visto também com a bola rolando. Com duas linhas de quatro, os rubro-negros davam campo aos rivais e tentavam se fechar na defesa. Não deu muito certo. Logo aos 10 minutos, em jogada de escanteio, a bola sobrou para Guilherme abrir o placar e colocar um freio no ritmo intenso dos donos da casa.
A desvantagem obrigava o Flamengo a sair para o ataque. Faltava, então, qualidade nos passes. Alecsandro recuava para armar e errava. Chegou a discutir com Jayme, que pedia velocidade na troca de passes. Já o Corinthians esperava espaços que praticamente não existiram para contra-ataque. A expulsão de Léo Moura por carrinho em Petros foi o lance derradeiro de uma etapa com raros lances de emoção: foram duas finalizações para cada lado e nenhuma defesa dos goleiros.
Na volta do intervalo, Nixon substituiu o irritado Alecsandro, para dar velocidade ao jogo. O Flamengo se manteve no campo de ataque, com maior posse de bola. Nixon perdeu chance na pequena área, e Luiz Antonio obrigou Cássio a fazer grande defesa. Incomodado pela primeira vez no jogo, o Corinthians trocou peças (saíram Guerrero, Petros e Romarinho, entraram Luciano, Danilo e Malcom), renovou o gás e ampliou, com Gil. Futebol burocrático, mas festa empolgante na arquibancada.
Gil comemora o último gol do
Corinthians como mandante de um
jogo no Pacaembu (Foto:
Marcos Ribolli)
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