Leão faz 2 a 0
explorando velocidade nos contra-ataques. Mas atacantes cansam no
segundo tempo, Mosquito entra e melhora Furacão, que reage
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Às vezes uma armadilha pode se tornar fatal para quem a arquitetou. Foi
isso o que aconteceu no estádio de Pituaçu, no domingo à tarde, no
duelo de rubro-negros Vitória x Atlético-PR. O técnico Ney Franco lançou
na partida um ataque veloz - Caio, Vinicius e Dinei - para, nos
contra-ataques, dar o bote no visitante. A tática deu certo no primeiro
tempo, quando o time teve fôlego e fez 2 a 0. Mas na segunda etapa os
jogadores cansaram. E o técnico Miguel Àngel acertou em cheio nas
mudanças no Furacão. A entrada do jovem Mosquito foi fundamental para a
reação e o empate por 2 a 2.
Os paranaenses até começaram melhor a partida, mas se empolgaram no ataque e deixaram espaços. A defesa, pressionada pela marcação do Leão da Barra, começou a errar a saída de bola. Foi assim que o Vitória abriu o placar. Cléberson perdeu a jogada para Caio e cometeu pênalti. Mas a bola sobrou para Dinei, que fez 1 a 0 aos 11 minutos.
O gol abalou o Atlético-PR. Bom para o time da casa, que começou a explorar mais ainda as jogadas velozes. Caio, Vinicius e Dinei levavam a melhor e só não aumentaram o placar porque encontraram um valente zagueiro chamado Dráusio. Mas José Welison vinha de trás e surpreendia. Foi assim que o volante-meia arrancou em várias jogadas, como a do sem-pulo maravilhoso em bola que chegou mascada do lado direito. Não tinha defesa: 2 a 0, aos 36 minutos.
Mas, na segunda etapa, o cansaço tomou conta do Vitória. Vinicius cansou, entrou William Henrique. Caio ficou exausto, saiu sob aplausos para Mauri tentar dar mais ritmo. Dinei ficou em campo aos trancos e barrancos - Ney Franco já trocara Euller por Tarracha. Do lado do Furacão, o time procurava criar tudo para Marcelo Cirino, mas a velocidade solitária do camisa 7 não era capaz de resolver. Felipe entrou para melhorar a armação. Mas o que melhorou mesmo foi a entrada de Mosquito.
O jovem de 18 anos assustou em bela cabeçada e mais tarde testou com precisão, aos 33 minutos. No fim da partida, liderou pressão do Furacão até a bomba santa de Marcelo Cirino aos 37. Justamente o mais veloz, o mais perigoso, dava o empate com sabor de triunfo. O Furacão chega aos quatro pontos e recebe o Cruzeiro no sábado. O Leão tem um ponto e visita o Fluminense no mesmo dia.
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Os paranaenses até começaram melhor a partida, mas se empolgaram no ataque e deixaram espaços. A defesa, pressionada pela marcação do Leão da Barra, começou a errar a saída de bola. Foi assim que o Vitória abriu o placar. Cléberson perdeu a jogada para Caio e cometeu pênalti. Mas a bola sobrou para Dinei, que fez 1 a 0 aos 11 minutos.
O gol abalou o Atlético-PR. Bom para o time da casa, que começou a explorar mais ainda as jogadas velozes. Caio, Vinicius e Dinei levavam a melhor e só não aumentaram o placar porque encontraram um valente zagueiro chamado Dráusio. Mas José Welison vinha de trás e surpreendia. Foi assim que o volante-meia arrancou em várias jogadas, como a do sem-pulo maravilhoso em bola que chegou mascada do lado direito. Não tinha defesa: 2 a 0, aos 36 minutos.
Mas, na segunda etapa, o cansaço tomou conta do Vitória. Vinicius cansou, entrou William Henrique. Caio ficou exausto, saiu sob aplausos para Mauri tentar dar mais ritmo. Dinei ficou em campo aos trancos e barrancos - Ney Franco já trocara Euller por Tarracha. Do lado do Furacão, o time procurava criar tudo para Marcelo Cirino, mas a velocidade solitária do camisa 7 não era capaz de resolver. Felipe entrou para melhorar a armação. Mas o que melhorou mesmo foi a entrada de Mosquito.
O jovem de 18 anos assustou em bela cabeçada e mais tarde testou com precisão, aos 33 minutos. No fim da partida, liderou pressão do Furacão até a bomba santa de Marcelo Cirino aos 37. Justamente o mais veloz, o mais perigoso, dava o empate com sabor de triunfo. O Furacão chega aos quatro pontos e recebe o Cruzeiro no sábado. O Leão tem um ponto e visita o Fluminense no mesmo dia.
Jogo tem equilíbrio: Leão é melhor num
tempo, Furacão em outro (Foto:
Romildo de Jesus/Agência Estado)
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