segunda-feira, 17 de março de 2014

Luiz Antonio entra, time C do Fla reage e empata com Bangu por 2 a 2

Equipe de Moça Bonita abre 2 a 0, mas volante, de volta após brigas na Justiça contra o clube, comanda time no segundo tempo. Nixon faz os gols


A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
Pelos primeiros 30 minutos, parecia que o Flamengo x Bangu no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, na tarde deste domingo, com 608 pagantes, 997 presentes e renda de R$ 14.860,00, seria mais um daqueles jogos de dar sono. Os rubro-negros, com a cabeça na Libertadores - o time enfrenta o Bolivar na altitude de La Paz nesta quarta-feira -, pouparam titulares e reservas e lançaram uma terceira equipe, de garotos, reforçada de Márcio Araújo. O Bangu não aspirava a mais nada na competição. Mas o jogo até reservou lances movimentados, com direito a duas bolas na trave dos alvirrubros, e terminou empatado pelo placar de 2 a 2.


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Willien e Christiano fizeram 2 a 0 para o time de Moça Bonita. Mas Luiz Antonio, de volta no segundo tempo após as brigas na Justiça contra o clube, calou as vaias da torcida e comandou a reação. Com o jovem Igor Sartori e o atacante Nixon, que fez os dois gols da equipe, foi o responsável pela melhora da equipe rubro-negra. Do lado do Bangu, o veterano Almir e os autores dos gols foram o grande destaque.

Com o resultado, o Flamengo, campeão por antecipação da Taça Guanabara, termina a 14ª rodada da competição com 35 pontos ganhos. O Bangu, nono colocado, soma 17. Na saída do campo, Luiz Antonio não escondia o alívio pelo bom retorno e por ter superado as vaias iniciais dos torcedores, ainda ressentidos por ele ter entrado na Justiça contra o clube.
- Eu estava esperando que iam acontecer (vaias) um pouco. Faz parte do futebol. Estou me preparando. A cabeça está boa e o torcedor vai apoiar. Em meu primeiro lance dei o passe para o gol.

O Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Bolívar, em La Paz, pela Libertadores. Pelo Carioca, encerra sua participação na primeira fase contra o Nova Iguaçu, no próximo domingo, contra a Cabofriense. O Bangu pega o Boavista na última rodada.

Nixon e Heitor, Flamengo x Bangu (Foto: Fabio Castro/Agência Estado) 
Vigiado por Heitor, Nixon, autor dos dois gols do 
Fla, tenta bater a gol  (Foto: 
Fabio Castro/Agência Estado)
 
Pressão banguense
O primeiro tempo começou cheio de falhas coletivas e individuais das duas equipes. Os garotos rubro-negros, que buscavam aproveitar a chance de disputar uma partida profissional, sequer mostravam velocidade nas jogadas. Bons na marcação, os alvirrubros tinham no veterano Almir a referência no meio-campo, e nos minutos finais da primeira etapa conseguiram se organizar no ataque para chegar ao gol e à vantagem, com justiça.

Quem começou buscando o gol foi o Fla. Com as equipes ainda esquentando a turbina, Nixon perdera logo boa chance. Mas o time esbarrava na falta de rodagem. Márcio Araújo, o mais velho dos rubro-negros, tentava emprestar sua experiência. O meio-campo, no entanto, pecava na lentidão e pouca inspiração criativa, principalmente de Mattheus.

Do lado do Bangu, Almir lançava os laterais. Christiano bateu cruzado, e Willien perdeu o tempo da bola por um milésimo de segundo. O Fla tentava dar o troco. Rodolfo bem que tentava, e tentou por três vezes seguidas, abrir o placar. Primeiro numa cabeçada, que Rafael Silva espalmou. No rebote, bateu mais duas vezes, e o camisa 1 banguense salvou. Mas dos 30 minutos em diante, só deu Bangu. Willien mandou na trave. Na bola parada, Almir fez Luan trabalhar. Aos 43, a melhor jogada, pelo meio: Rodrigo Pinho girou e deixou Willien livre para fazer 1 a 0. Almir ainda mandou falta na trave, com Luan também espalmando. O Fla ainda saiu no lucro com a desvantagem mínima.

Reação do Fla
Esperava-se um Flamengo mais organizado na segunda etapa. Mas o Bangu nem demorou a se aproveitar da marcação confusa da defesa. Em lançamento longo, Digão se atrapalhou no combate a Willien, e a bola sobrou para Christiano bater cruzado e ampliar o placar, logo aos 3 minutos.

O técnico Marcelo Buarque resolveu mexer e sacou Rodolfo para lançar Luiz Antonio, de volta ao time após várias brigas judiciais contra o clube. As vaias da torcida chegaram, mas o volante as calou e mudou a partida. Foi dele a jogada para o primeiro gol rubro-negro. Pela direita, foi à linha de fundo e centrou rasteiro para Nixon apenas tocar para as redes, aos 14 minutos. O time melhorou e, na pressão, chegou logo ao empate. Igor Sartori, que já aparecera bem em alguns lances na primeira etapa, bancou o garçom para Nixon. O passe foi na medida, e o camisa 29 marcou seu segundo gol na partida, segundo também dos rubro-negros, aos 20 minutos.
Vestido com o terceiro uniforme, preto, o Flamengo começou a cansar, e o técnico mexeu novamente, trocando Igor Sartori, que teve boa atuação, por Douglas Baggio. Mário Marques, técnico do Bangu, já sacara Rodrigo Dantas para lançar Douglas Tuchê e Rodrigo Pinho para pôr Giovani. O meia alvirrubro e Mattheus, um pouco melhor na segunda etapa, perderam chances de fazer o gol da vitória para seus times. No fim, a melhor oportunidade foi de Willien. Mas o empate fez justiça à partida.


 
 
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