Elenco bugrino fica sem lugar fixo para treinar enquanto Brinco de Ouro passa por reformas para a Copa de 2014. Condições do Centro de Treinamento geram críticas
Dificuldade
e Guarani são praticamente sinônimos nos últimos anos. É quase como se
um (clube) não vivesse sem o outro (problema). A similaridade, porém,
nunca foi tão perfeita como em 2014.
Diferentemente de outras primaveras, quando assuntos políticos dominavam quase que por inteiro o noticiário, o Bugre convive agora com questões mais ligadas ao campo – ou ausência dele, no caso.
A cessão do Brinco de Ouro à Nigéria, seguida por fechamento e reforma do local, durante a Copa do Mundo fez a diretoria buscar uma nova casa, ainda não encontrada, para jogos da Série A2 do Campeonato Paulista. A falta do estádio também prejudica o dia a dia, como descobriram nesta semana os jogadores.
A impossibilidade de utilizar o Brinco deixa o elenco sem estrutura até para treinar. Abandonado pelos profissionais há anos, o Centro de Treinamento voltou a receber os atletas entre segunda e terça para atividades com bola. E o que se viu foi de entristecer.
O gramado, duro graças a tubulações que passam rente ao solo, muitas vezes perde a batalha para a terra. O solo é irregular, o que prejudica o toque de bola e pode – por sorte não aconteceu até agora – acarretar lesões. O atacante Fabinho, com dores musculares, foi poupado da atividade desta terça para evitar que o problema fosse agravado. Até formigueiro é visto no espaço, que costumeiramente é usado pela categoria de base. A estrutura gerou críticas de quem esteve em campo.
– É ruim para quem vinha treinando no Brinco, com condições bem melhores. A reforma atrapalhou nossos planos, mas a diretoria está trabalhando para mudar essa situação até semana que vem. Nesses dois últimos dias foi complicado trabalhar. O campo é muito irregular – afirmou o atacante Fernando.
– Realmente é um pouco ruim, para falar um pouco, mas nosso presidente lutou muito para que o CT tivesse condições para quando o Guarani perdesse o Brinco, mas infelizmente não conseguiu, apesar da luta de querer melhorar o gramado – completou o técnico Márcio Fernandes, que, diante das dificuldades, nem forçou tanto os jogadores nessas atividades.
A
diretoria do Guarani conhece a precariedade da estrutura do CT e tenta
encontrar um lugar mais capacitado para receber treinos do time
principal. O Estádio Luiz Perissinotto, em Paulínia, é uma alternativa
sonhada, mas não para todos os dias – os gastos para transportar o
elenco diariamente de Campinas até lá e o cansaço dos jogadores nas
viagens impedem o plano.
Enquanto os dirigentes buscam alternativas, jogadores e comissão técnica evitam pressionar. Eles conhecem as dificuldades que o Guarani enfrenta, principalmente na parte financeira, por disputar a Série A2, e confiam que o clube vai superar essa como já tem feito em outros quesitos. Mesmo sem casa o Bugre tem campanha consistente no Paulista e, hoje, teria vaga garantida na elite em 2015.
– É a nossa dificuldade. E eu passo isso para o nosso grupo. Não podemos fazer das dificuldades obstáculos, mas sim vislumbrar algo. Por isso que sempre enalteço meu grupo de trabalho, que são jogadores que deixam de lado a vaidade e qualquer tipo de coisa que não seja vencer no Guarani – disse Fernandes.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2014/02/gramado-com-formigueiro-vira-novo-obstaculo-para-guarani-voltar-elite.html
Diferentemente de outras primaveras, quando assuntos políticos dominavam quase que por inteiro o noticiário, o Bugre convive agora com questões mais ligadas ao campo – ou ausência dele, no caso.
A cessão do Brinco de Ouro à Nigéria, seguida por fechamento e reforma do local, durante a Copa do Mundo fez a diretoria buscar uma nova casa, ainda não encontrada, para jogos da Série A2 do Campeonato Paulista. A falta do estádio também prejudica o dia a dia, como descobriram nesta semana os jogadores.
Formigueiro na lateral do gramado do CT do
Guarani, com jogadores treinando ao fundo
(Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
A impossibilidade de utilizar o Brinco deixa o elenco sem estrutura até para treinar. Abandonado pelos profissionais há anos, o Centro de Treinamento voltou a receber os atletas entre segunda e terça para atividades com bola. E o que se viu foi de entristecer.
O gramado, duro graças a tubulações que passam rente ao solo, muitas vezes perde a batalha para a terra. O solo é irregular, o que prejudica o toque de bola e pode – por sorte não aconteceu até agora – acarretar lesões. O atacante Fabinho, com dores musculares, foi poupado da atividade desta terça para evitar que o problema fosse agravado. Até formigueiro é visto no espaço, que costumeiramente é usado pela categoria de base. A estrutura gerou críticas de quem esteve em campo.
– É ruim para quem vinha treinando no Brinco, com condições bem melhores. A reforma atrapalhou nossos planos, mas a diretoria está trabalhando para mudar essa situação até semana que vem. Nesses dois últimos dias foi complicado trabalhar. O campo é muito irregular – afirmou o atacante Fernando.
Bugrinos têm que superar gramado irregular e
sem marcação em muitos pontos do CT
(Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
– Realmente é um pouco ruim, para falar um pouco, mas nosso presidente lutou muito para que o CT tivesse condições para quando o Guarani perdesse o Brinco, mas infelizmente não conseguiu, apesar da luta de querer melhorar o gramado – completou o técnico Márcio Fernandes, que, diante das dificuldades, nem forçou tanto os jogadores nessas atividades.
Parte do campo é dominada pela terra
(Foto: Carlos Velardi / EPTV)
Enquanto os dirigentes buscam alternativas, jogadores e comissão técnica evitam pressionar. Eles conhecem as dificuldades que o Guarani enfrenta, principalmente na parte financeira, por disputar a Série A2, e confiam que o clube vai superar essa como já tem feito em outros quesitos. Mesmo sem casa o Bugre tem campanha consistente no Paulista e, hoje, teria vaga garantida na elite em 2015.
– É a nossa dificuldade. E eu passo isso para o nosso grupo. Não podemos fazer das dificuldades obstáculos, mas sim vislumbrar algo. Por isso que sempre enalteço meu grupo de trabalho, que são jogadores que deixam de lado a vaidade e qualquer tipo de coisa que não seja vencer no Guarani – disse Fernandes.
Falta grama em alguns pontos, mas sobra em
outros, como neste gol: precariedade
(Foto: Carlos Velardi / EPTV)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2014/02/gramado-com-formigueiro-vira-novo-obstaculo-para-guarani-voltar-elite.html
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