Técnico crê que o 1 a 0 do Deportivo Quito pode ser invertido no Maracanã. Ele diz que o time suportou bem fisicamente a altitude, mas teve dificuldades técnicas
Sobre a altitude de 2.850m da capital equatoriana, Hungaro disse que a principal dificuldade foi técnica, na hora de dar os passes mais longos e finalizar ao gol. Ele acredita que os jogadores deram uma resposta física muito boa em campo.
- Eu esperava resultado melhor, mas não foi ruim. Todo mundo tem dificuldade em Quito. Nos primeiros 20 minutos, não fomos bem e o gol aconteceu. Depois, fomos melhorando, mas faltou criar mais. Os jogadores sentiram muito a altitude nos passes e finalização, mas suportamos bem a parte física - afirmou.
Confira outros trechos da entrevista do técnico do Botafogo.
Estratégia para o jogo da volta
- Acho cedo para pensar nisso ainda. Jogamos aqui com uma linha de três meias com o Gabriel fazendo esta função pela direita. No campo da teoria, tudo indica utilizar um jogador mais ofensivo no próximo jogo. Precisamos ver a linha dos volantes quais as melhores opções. Gostei muito do jogo do Marcelo Mattos e do Rodrigo Souto. Precisamos ser uma equipe corajosa, mas consciente. Se levarmos um gol nossa situação fica mais difícil. Temos totais condições de conseguir a classificação. Vamos jogar nas condições que estamos acostumados a jogar.
Eduardo Hungaro gesticula durante o jogo entre
Botafogo e Deportivo Quito (Foto: AP)
Substituições- Foram tentativas de deixar a equipe mais agressiva. A entrada do Wallyson no lugar do Gabriel... Acho que ele, de alguma forma, deu a contribuição dele. O Ferreyra já estava bem cansado, e o Elias entrou no lugar dele. Precisávamos de um jogador para servir de referência. A última substituição tive que segurar ao máximo porque não sabíamos quem não aguentaria. Por isso pareceu até um pouco tardia.
Falta de ritmo de jogo e altitude
- Temos que separar esta questão da altitude. Acho que até terminamos o jogo com uma condição física melhor do que o Deportivo Quito. Conseguimos colocar eles dentro da área deles. A parte técnica que foi ao detalhes. Quando precisávamos do passe mais na frente, o jogador passava mais fraco. Nas chances que tivemos de finalização, a bola subiu demais. Acho que não acertamos o gol. Então, sentimos a questão técnica, mas não a parte física. Nossa preparação correspondeu.
Clássico contra o Vasco
- É cedo para falar do Vasco. É um grande adversário, um grande clássico, mas temos uma viagem desgastante de volta ainda. Não vou definir nada agora. O jogo de quarta é muito importante e vemos a condição de inverter esta situação
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/01/hungaro-diz-que-esperava-mais-porem-nao-lamenta-nao-foi-ruim.html
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