A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
A defesa teve competência para, pela primeira vez, não sofrer gol.
Conca teve a qualidade para comandar a equipe e, mais uma vez, balançar a
rede adversária. Foi assim, aliando evolução coletiva com consolidação
individual, apesar de um segundo tempo de dar sono, inclusive com
algumas vaias da torcida, que o Fluminense superou o Resende por 1 a 0,
na noite desta quarta-feira, no Maracanã, pela quarta rodada do
Campeonato Carioca.
O começo poderia indicar uma grande atuação, porém, não foi o que aconteceu. Ao repetir a escalação pela terceira vez, ao menos, Renato Gaúcho começou a dar uma cara de time ao Tricolor. Erros de marcação a menos, passes acertados a mais. O suficiente para a segunda vitória, assistida por 6.995 pessoas (5.934 pagantes para renda de R$ 140.240), uma delas o treinador da Seleção, Luiz Felipe Scolari.
O Flu fica na temporária terceira posição, com sete pontos. Pode ser ultrapassado somente pela Cabofriense, que também soma sete e enfrenta o Boavista nesta quinta. Ou seja, não sairá nesta rodada da zona de classificação à semifinal, na qual entrou pela primeira vez. O Resende mostrou disposição, conseguiu marcar as estrelas rivais na maior parte do tempo, mas não resistiu: caiu para o sexto lugar, com cinco pontos.
- Em jogos assim, especialmente no começo do campeonato, nos quais temos de nos condicionar fisicamente atuando, é bom ganhar. Não vazamos atrás e marcamos na frente - analisou o lateral-esquerdo Carlinhos.
No fim de semana, as duas equipes voltam a campo. O Flu desafia o Bangu, sábado, às 17h (de Brasília), em Moça Bonita. No domingo, o Resende recebe o Boavista, às 17h (de Brasília), no Estádio do Trabalhador.
- Era um rival difícil, o Fluminense é muito grande. Não adianta baixar a cabeça. Temos de trabalhar. Nosso time é forte, temos condições de fazer um bom campeonato - disse o meia Marcel.
Uma chance, um gol
Foi um primeiro tempo que deu pinta de grande jogo. Extremamente rápido, o Flu partiu para cima do adversário. Que não se intimidou. Defendeu e atacou. Gol era questão de tempo. Ele saiu a favor do Tricolor, em ótima trama pela direita. Bruno cobrou lateral, Sobis tocou de calcanhar a Jean, que serviu Conca dentro da área. O meia dominou, limpou a marcação e bateu forte, rasteiro. Teve a ajuda do goleiro Mauro, que, ao tentar defender com os pés, aceitou entre as penas: 1 a 0, aos 11 minutos.
Mas... o ritmo diminuiu. O Flu pareceu administrar. Tanto que o gol saiu no único chute que chegou à meta rival. À exceção das tentativas de passes de Conca e das arrancadas de Carlinhos pela esquerda, pouco produziu. Fred, na terceira partida após quatro meses parado por lesão na coxa direita, mostrou falta de ritmo: dificuldade de dominar, de chutar. Sobrou esforço, faltou a efetividade a que torcida e Felipão (que também foi observar o volante Jean) estão acostumados. E quase marcou contra, ao tentar afastar um escanteio, na melhor chance do Resende, que chegava à intermediária mas não conseguia entrar na área do Flu.
Deu sono. E rendeu vaias
A etapa final manteve o panorama: jogo lento. Carlinhos era o jogador mais agudo do Flu. Sobis cansou e deu lugar a Chiquinho. Wagner entrou no posto de Valencia. Não deu certo. Sem força ofensiva, a equipe administrou. E viu o Resende apenas tentar empatar.
Quase conseguiu, em uma única vez, aos 12 minutos. Marcel cruzou da direita, a defesa parou, talvez no único erro da noite, e Geovane Maranhão por pouco não marcou de peixinho. Nenhuma das equipes criou outras chances. O Flu cansou. O Resende não esteve inspirado: Marcel, autor de três gols no domingo, foi controlado. E havia o desfalque de Marcelo Régis. Os dois times abusaram dos chutes de longe, apesar da má pontaria. O que gerou vaias. E encerrou de forma ruim uma partida que prometia...
saiba mais
O começo poderia indicar uma grande atuação, porém, não foi o que aconteceu. Ao repetir a escalação pela terceira vez, ao menos, Renato Gaúcho começou a dar uma cara de time ao Tricolor. Erros de marcação a menos, passes acertados a mais. O suficiente para a segunda vitória, assistida por 6.995 pessoas (5.934 pagantes para renda de R$ 140.240), uma delas o treinador da Seleção, Luiz Felipe Scolari.
O Flu fica na temporária terceira posição, com sete pontos. Pode ser ultrapassado somente pela Cabofriense, que também soma sete e enfrenta o Boavista nesta quinta. Ou seja, não sairá nesta rodada da zona de classificação à semifinal, na qual entrou pela primeira vez. O Resende mostrou disposição, conseguiu marcar as estrelas rivais na maior parte do tempo, mas não resistiu: caiu para o sexto lugar, com cinco pontos.
- Em jogos assim, especialmente no começo do campeonato, nos quais temos de nos condicionar fisicamente atuando, é bom ganhar. Não vazamos atrás e marcamos na frente - analisou o lateral-esquerdo Carlinhos.
No fim de semana, as duas equipes voltam a campo. O Flu desafia o Bangu, sábado, às 17h (de Brasília), em Moça Bonita. No domingo, o Resende recebe o Boavista, às 17h (de Brasília), no Estádio do Trabalhador.
- Era um rival difícil, o Fluminense é muito grande. Não adianta baixar a cabeça. Temos de trabalhar. Nosso time é forte, temos condições de fazer um bom campeonato - disse o meia Marcel.
Conca comemora gol da vitória do Fluminense
sobre Resende (Foto: Ricardo
Ayres / Photocamera)
Foi um primeiro tempo que deu pinta de grande jogo. Extremamente rápido, o Flu partiu para cima do adversário. Que não se intimidou. Defendeu e atacou. Gol era questão de tempo. Ele saiu a favor do Tricolor, em ótima trama pela direita. Bruno cobrou lateral, Sobis tocou de calcanhar a Jean, que serviu Conca dentro da área. O meia dominou, limpou a marcação e bateu forte, rasteiro. Teve a ajuda do goleiro Mauro, que, ao tentar defender com os pés, aceitou entre as penas: 1 a 0, aos 11 minutos.
Mas... o ritmo diminuiu. O Flu pareceu administrar. Tanto que o gol saiu no único chute que chegou à meta rival. À exceção das tentativas de passes de Conca e das arrancadas de Carlinhos pela esquerda, pouco produziu. Fred, na terceira partida após quatro meses parado por lesão na coxa direita, mostrou falta de ritmo: dificuldade de dominar, de chutar. Sobrou esforço, faltou a efetividade a que torcida e Felipão (que também foi observar o volante Jean) estão acostumados. E quase marcou contra, ao tentar afastar um escanteio, na melhor chance do Resende, que chegava à intermediária mas não conseguia entrar na área do Flu.
Deu sono. E rendeu vaias
A etapa final manteve o panorama: jogo lento. Carlinhos era o jogador mais agudo do Flu. Sobis cansou e deu lugar a Chiquinho. Wagner entrou no posto de Valencia. Não deu certo. Sem força ofensiva, a equipe administrou. E viu o Resende apenas tentar empatar.
Quase conseguiu, em uma única vez, aos 12 minutos. Marcel cruzou da direita, a defesa parou, talvez no único erro da noite, e Geovane Maranhão por pouco não marcou de peixinho. Nenhuma das equipes criou outras chances. O Flu cansou. O Resende não esteve inspirado: Marcel, autor de três gols no domingo, foi controlado. E havia o desfalque de Marcelo Régis. Os dois times abusaram dos chutes de longe, apesar da má pontaria. O que gerou vaias. E encerrou de forma ruim uma partida que prometia...
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário