A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Com contrato só até dezembro, Léo Moura,
aos 34 anos, mostrou que ainda pode ser útil ao Flamengo. Na noite
desta quinta-feira no Maracanã, o lateral-direito compensou alguns
momentos de afobação na defesa e teve sua melhor atuação no Brasileiro.
Fez um gol e deu uma assistência na vitória por 2 a 1 sobre o Inter, no
Maracanã. O resultado fez o invicto Rubro-Negro sob o comando de Jayme
de Almeida (em seis jogos, sendo um pela Copa do Brasil) chegar a 37
pontos, pegar o elevador e saltar de 12º para sétimo lugar do
campeonato. E ultrapassando o próprio Colorado, com a mesma pontuação,
mas com pior saldo de gols (2 contra -1). Hernane, artilheiro do estádio
após a reforma, com nove gols em nove jogos, também deixou a sua marca.
Rafael Moura descontou para a equipe gaúcha.
Paulinho, com participação nos dois gols do time, foi outro destaque.
- Nos momentos mais difíceis do Flamengo são eles (torcedores) que nos jogam para frente. Não foi diferente hoje, temos mais dois jogos em casa importantes (contra Botafogo e Bahia) e, se vencermos, podemos sonhar mais alto. Estamos conseguindo deixar a parte de trás (da tabela).
Que o torcedor lote o estádio no domingo e nos ajude a vencer - afirmou o goleiro Felipe, referindo-se ao clássico estadual de 18h30m, de novo no Maracanã.
O Inter reagiu tarde demais, quando Clemer promoveu a entrada de um atacante com o mesmo sobrenome do destaque rubro-negro. Rafael Moura entrou, deixou sua marca e colocou gás nos 13 minutos em que ficou em campo.
- Começamos a jogar tarde. Acreditamos tarde demais. Aqui o Flamengo sempre é forte. Demoramos a entrar no jogo - afirmou o zagueiro Juan, formado na Gávea.
O Colorado conheceu sua primeira derrota sob o comando do interino Clemer, que substituiu Dunga no cargo e mostrou ter prestígio entre torcedores. Um grupo levou uma faixa com a mensagem "fica Clemer" para o estádio. O time volta a campo para receber o lanterna Náutico, às 16h de domingo, no Centenário.
Otávio desperdiça chance, Léo Moura aproveita
Se a pressa é inimiga da perfeição, ela é aliada do Flamengo. Contra um Inter fechado e num primeiro tempo de raras chances criadas, o Rubro-Negro cobrava rápido as faltas no meio de campo e fazia a bola correr com passes de primeira diante de uma defesa bem postada, mas lenta na marcação. Foi assim que Paulinho recebeu livre na área e assustou Muriel no primeiro chute do time, que demorou 16 minutos para sair. O Colorado até assustou primeiro. A pressa do Fla virava afobação na defesa, e os erros, comparsas da equipe gaúcha. No mano a mano com Otávio, Léo Moura e Chicão falharam feio ao tentar afastar o perigo, e o jovem meia saiu duas vezes na cara de Felipe, mas parou nas mãos do goleiro.
O Inter tinha a bola (chegou a 63% de posse na etapa) e a paciência necessária para cozinhar o Flamengo. Só que a armadilha não surtia o resultado previsto: na arquibancada do Maracanã, a torcida não se irritava; e no campo, o time demonstrava calma. Sem Carlos Eduardo, os volantes Elias e Luiz Antonio se alternavam nas subidas ao ataque. Foi assim que a bola parou na rede. Um corta-luz do camisa 8 na área confundiu Willians, Juan e D’Alessandro. E Léo Moura, que roubou a bola no início do lance, chutou de primeira no cantinho de Muriel, aos 28 minutos. Foi o segundo gol do lateral no Brasileirão.
Inter responde com outro Moura, mas artilheiro do novo Maraca aparece
Clemer, em seu segundo jogo no comando do Inter, mudou a postura da equipe. Adiantou os jogadores e passou a marcar a saída de bola do Flamengo e aproveitar uma dose de afobação da defesa, que tinha Frauches sem entrar em campo há quase seis meses. Amaral também dava furadas na área, Felipe largou a bola após sair em cobrança de escanteio... Foi um deus nos acuda na defesa. Só que, quando o time precisou, o goleiro estava lá e salvou um chute à queima-roupa de Damião, a primeira finalização do atacante na partida. O cansaço que já virou rotina no Fla nas etapas finais deu as caras novamente.
Ao ver os donos da casa recuarem, Clemer trocou Otávio por Alex Santana para ganhar em velocidade. Mas, antes de o jogo virar ataque contra defesa, Léo Moura voltou a ser decisivo. Foi à linha de fundo aos 26 minutos e virou garçom de Hernane, que marcou seu 11º gol no campeonato e o nono em nove jogos no Maracanã pós-reforma. Só que ainda faltava muito para comemorar. Clemer foi para o tudo ou nada com Rafael Moura no lugar de Caio e mostrou estrela. Logo no primeiro lance, desviou de cabeça a bola alçada de D'Alessandro e diminuiu, aos 36. Nos minutos finais, teve pressão e grande defesa de Felipe em chute de Gabriel para segurar o resultado.
Rafael Moura descontou para a equipe gaúcha.
saiba mais
O dia também foi de Felipe, goleiro que voltou ao time do Flamengo após
se recuperar de um problema dentário. Bastante exigido, principalmente
na etapa final, ele fez três defesas difíceis e teve participação
importante no triunfo do Fla, que contou com Elias e Luiz Antonio se
desdobrando entre defesa e ataque para suprir a ausência de um Carlos
Eduardo com mal-estar.Paulinho, com participação nos dois gols do time, foi outro destaque.
- Nos momentos mais difíceis do Flamengo são eles (torcedores) que nos jogam para frente. Não foi diferente hoje, temos mais dois jogos em casa importantes (contra Botafogo e Bahia) e, se vencermos, podemos sonhar mais alto. Estamos conseguindo deixar a parte de trás (da tabela).
Que o torcedor lote o estádio no domingo e nos ajude a vencer - afirmou o goleiro Felipe, referindo-se ao clássico estadual de 18h30m, de novo no Maracanã.
O Inter reagiu tarde demais, quando Clemer promoveu a entrada de um atacante com o mesmo sobrenome do destaque rubro-negro. Rafael Moura entrou, deixou sua marca e colocou gás nos 13 minutos em que ficou em campo.
- Começamos a jogar tarde. Acreditamos tarde demais. Aqui o Flamengo sempre é forte. Demoramos a entrar no jogo - afirmou o zagueiro Juan, formado na Gávea.
O Colorado conheceu sua primeira derrota sob o comando do interino Clemer, que substituiu Dunga no cargo e mostrou ter prestígio entre torcedores. Um grupo levou uma faixa com a mensagem "fica Clemer" para o estádio. O time volta a campo para receber o lanterna Náutico, às 16h de domingo, no Centenário.
Léo Moura festeja seu segundo gol no Campeonato Brasileiro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Se a pressa é inimiga da perfeição, ela é aliada do Flamengo. Contra um Inter fechado e num primeiro tempo de raras chances criadas, o Rubro-Negro cobrava rápido as faltas no meio de campo e fazia a bola correr com passes de primeira diante de uma defesa bem postada, mas lenta na marcação. Foi assim que Paulinho recebeu livre na área e assustou Muriel no primeiro chute do time, que demorou 16 minutos para sair. O Colorado até assustou primeiro. A pressa do Fla virava afobação na defesa, e os erros, comparsas da equipe gaúcha. No mano a mano com Otávio, Léo Moura e Chicão falharam feio ao tentar afastar o perigo, e o jovem meia saiu duas vezes na cara de Felipe, mas parou nas mãos do goleiro.
O Inter tinha a bola (chegou a 63% de posse na etapa) e a paciência necessária para cozinhar o Flamengo. Só que a armadilha não surtia o resultado previsto: na arquibancada do Maracanã, a torcida não se irritava; e no campo, o time demonstrava calma. Sem Carlos Eduardo, os volantes Elias e Luiz Antonio se alternavam nas subidas ao ataque. Foi assim que a bola parou na rede. Um corta-luz do camisa 8 na área confundiu Willians, Juan e D’Alessandro. E Léo Moura, que roubou a bola no início do lance, chutou de primeira no cantinho de Muriel, aos 28 minutos. Foi o segundo gol do lateral no Brasileirão.
Rafael Moura deu novo fôlego ao Inter, só que tarde demais (Foto:
Alexandre Lops/Divulgação Inter)
Clemer, em seu segundo jogo no comando do Inter, mudou a postura da equipe. Adiantou os jogadores e passou a marcar a saída de bola do Flamengo e aproveitar uma dose de afobação da defesa, que tinha Frauches sem entrar em campo há quase seis meses. Amaral também dava furadas na área, Felipe largou a bola após sair em cobrança de escanteio... Foi um deus nos acuda na defesa. Só que, quando o time precisou, o goleiro estava lá e salvou um chute à queima-roupa de Damião, a primeira finalização do atacante na partida. O cansaço que já virou rotina no Fla nas etapas finais deu as caras novamente.
Ao ver os donos da casa recuarem, Clemer trocou Otávio por Alex Santana para ganhar em velocidade. Mas, antes de o jogo virar ataque contra defesa, Léo Moura voltou a ser decisivo. Foi à linha de fundo aos 26 minutos e virou garçom de Hernane, que marcou seu 11º gol no campeonato e o nono em nove jogos no Maracanã pós-reforma. Só que ainda faltava muito para comemorar. Clemer foi para o tudo ou nada com Rafael Moura no lugar de Caio e mostrou estrela. Logo no primeiro lance, desviou de cabeça a bola alçada de D'Alessandro e diminuiu, aos 36. Nos minutos finais, teve pressão e grande defesa de Felipe em chute de Gabriel para segurar o resultado.
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