A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Baseado na eficiência, o Goiás arrancou uma virada sobre o Vasco, na
noite desta quarta-feira, no Serra Dourada, e largou na frente na
disputa por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Na marra, o
placar de 2 a 1 foi construído por Walter, de pênalti, e Roni, após gol
de Edmílson com um minuto de jogo para o Vasco. O marcador não foi muito
fiel ao volume que as equipes apresentaram. Melhor para o Esmeraldino
que, mesmo com menos chances criadas, saiu festejando.
Agora, a vantagem na decisão em São Januário, no dia 24 de outubro, é do time do Centro-Oeste, que se classifica com um empate. Os cariocas, por outro lado, avançam com um simples 1 a 0. Em caso de repetição do resultado, as cobranças de pênaltis vão apontar o vencedor. Se marcar dois ou mais gols, o Goiás obriga o Vasco a colocar dois de diferença.
O estádio recebeu 13.753 pagantes (15.278 presentes), com renda de R$ 300.570. Autor do gol da vitória do Goiás, Roni celebrou o fato de ter tido tempo para balançar a rede antes de ser substituído.
- Já estava para sair. Vi a placa (de substituição), mas acabei voltando e pude fazer o gol. Ganhamos, mas não está nada decidido - resumiu Roni.
No lado do Vasco, o atacante Edmílson lamentou a fase do time, que agora acumula cinco derrotas consecutivas.
- Para você ver: quando a fase não é boa, nada dá certo. O time lutou, mas a vitória não veio. Nós poderíamos ter matado a partida no primeiro tempo, mas futebol é assim. É preciso estar atento o tempo todo. A luta continua.
O próximo compromisso do Vasco é no domingo, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. O Goiás joga um dia antes, contra o Fluminense, no Serra Dourada.
Melhor, Vasco esbarra nas próprias pernas
Mal deu tempo de o Goiás tocar na bola, e o Vasco deu o bote. Com pouco mais de um minuto, Marlone achou Edmílson na área, o atacante driblou Renan e empurrou para o fundo das redes. Tão surpreendente quanto a vantagem logo no começo foi a postura cruz-maltina, bem diferente das quatro derrotas consecutivas que o afundaram na zona de rebaixamento do Brasileirão. Mas quando a fase não é boa, nada vem fácil. Aos oito, Walter converteu pênalti que Cris cometeu ao desviar com a mão e pôs tudo igual. Ainda assim, o time carioca não se deixou abalar e foi superior ao adversário, em melhor fase, durante quase toda a etapa.
A maior posse de bola, no entanto, não fez diferença. Ora por adiantar demais a bola, ora por errar o último passe, o Vasco perdeu chances e parou em Renan. Enquanto isso, Jomar e Walter travam duelo ríspido, com várias faltas do zagueiro, que tentava desestabilizar o rival. A única grande oportunidade foi de Roni, que, cara a cara com Michel Alves, chutou por cima do gol, aos 38 minutos. O lance deu um gás ao Esmeraldino, que equilibrou as ações.
Eficiência goiana desequilibra
O alto número de atendimentos médicos chamou a atenção, mas os mesmos 22 jogadores voltaram do intervalo. Apoiada em Walter e suas belas arrancadas, a equipe de Enderson Moreira também insistia no jogo aéreo. Mas Jomar era superior ao gordinho camisa 18. Por sua vez, o visitante seguia com espaço para atacar e esteve ainda mais perto de marcar o segundo e decidir a parada. Mas errava o alvo frequentemente. Até que o castigo veio e premiou a eficiência. Roni, que estava para sair, bateu cruzado, e Michel Alves não foi capaz de evitar: 2 a 1 para o Goiás.
Faltavam 15 minutos, e Dorival Júnior já não via mais reação no Vasco, que demonstrava desorganização e um princípio de desespero. Colocou, então, de uma vez só Wendel e Reginaldo nos lugares de Marlone e Dakson, respectivamente. O resultado teve pouco efeito na prática, e o seu time apenas tocou a bola sem conseguir penetrar. No lucro, o Goiás já não se expunha e fez sua tática dar certo no finzinho com uma marcação perfeita.
Agora, a vantagem na decisão em São Januário, no dia 24 de outubro, é do time do Centro-Oeste, que se classifica com um empate. Os cariocas, por outro lado, avançam com um simples 1 a 0. Em caso de repetição do resultado, as cobranças de pênaltis vão apontar o vencedor. Se marcar dois ou mais gols, o Goiás obriga o Vasco a colocar dois de diferença.
O estádio recebeu 13.753 pagantes (15.278 presentes), com renda de R$ 300.570. Autor do gol da vitória do Goiás, Roni celebrou o fato de ter tido tempo para balançar a rede antes de ser substituído.
- Já estava para sair. Vi a placa (de substituição), mas acabei voltando e pude fazer o gol. Ganhamos, mas não está nada decidido - resumiu Roni.
No lado do Vasco, o atacante Edmílson lamentou a fase do time, que agora acumula cinco derrotas consecutivas.
- Para você ver: quando a fase não é boa, nada dá certo. O time lutou, mas a vitória não veio. Nós poderíamos ter matado a partida no primeiro tempo, mas futebol é assim. É preciso estar atento o tempo todo. A luta continua.
O próximo compromisso do Vasco é no domingo, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. O Goiás joga um dia antes, contra o Fluminense, no Serra Dourada.
Walter comemora mais um gol pelo Goiás, de pênalti, no primeiro tempo (Foto: Carlos Costa / Ag. Estado)
Mal deu tempo de o Goiás tocar na bola, e o Vasco deu o bote. Com pouco mais de um minuto, Marlone achou Edmílson na área, o atacante driblou Renan e empurrou para o fundo das redes. Tão surpreendente quanto a vantagem logo no começo foi a postura cruz-maltina, bem diferente das quatro derrotas consecutivas que o afundaram na zona de rebaixamento do Brasileirão. Mas quando a fase não é boa, nada vem fácil. Aos oito, Walter converteu pênalti que Cris cometeu ao desviar com a mão e pôs tudo igual. Ainda assim, o time carioca não se deixou abalar e foi superior ao adversário, em melhor fase, durante quase toda a etapa.
A maior posse de bola, no entanto, não fez diferença. Ora por adiantar demais a bola, ora por errar o último passe, o Vasco perdeu chances e parou em Renan. Enquanto isso, Jomar e Walter travam duelo ríspido, com várias faltas do zagueiro, que tentava desestabilizar o rival. A única grande oportunidade foi de Roni, que, cara a cara com Michel Alves, chutou por cima do gol, aos 38 minutos. O lance deu um gás ao Esmeraldino, que equilibrou as ações.
Edmilson dribla Renan antes de marcar seu gol na partida (Foto: Carlos Costa / Futura Press)
O alto número de atendimentos médicos chamou a atenção, mas os mesmos 22 jogadores voltaram do intervalo. Apoiada em Walter e suas belas arrancadas, a equipe de Enderson Moreira também insistia no jogo aéreo. Mas Jomar era superior ao gordinho camisa 18. Por sua vez, o visitante seguia com espaço para atacar e esteve ainda mais perto de marcar o segundo e decidir a parada. Mas errava o alvo frequentemente. Até que o castigo veio e premiou a eficiência. Roni, que estava para sair, bateu cruzado, e Michel Alves não foi capaz de evitar: 2 a 1 para o Goiás.
Faltavam 15 minutos, e Dorival Júnior já não via mais reação no Vasco, que demonstrava desorganização e um princípio de desespero. Colocou, então, de uma vez só Wendel e Reginaldo nos lugares de Marlone e Dakson, respectivamente. O resultado teve pouco efeito na prática, e o seu time apenas tocou a bola sem conseguir penetrar. No lucro, o Goiás já não se expunha e fez sua tática dar certo no finzinho com uma marcação perfeita.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário