A CRÔNICA
por
Flávio Meireles
Era para ser uma noite de festa, mas o que se viu foi outra coisa nesta
quarta-feira, na Vila Belmiro. Em jogo atrasado da 11ª rodada do
Campeonato Brasileiro, Santos e o lanterna Náutico empataram por 1 a 1. O
resultado frustrou os paulistas, que sonhavam com uma vitória para se
aproximar do G-4.
Sob os protestos da torcida, o Santos, que perdeu Montillo no primeiro tempo, saiu perdendo aos 37 minutos do segundo tempo, com um gol de um ex-jogador seu: Maikon Leite. O empate veio dois minutos depois, com Cícero, em cobrança de falta.
Com o resultado, o Santos chegou a 33 pontos e subiu para a sexta colocação. O Alvinegro volta a campo no próximo domingo, contra o Atlético-MG, no Independência. Já o Náutico, cada vez mais próximo da queda, encara o Coritiba, no sábado, na Arena Pernambuco. Os dois jogos são válidos pela 24ª rodada do Brasileirão.
Primeiro tempo fraco e com Montillo machucado
O Santos entrou em campo já pensando na Taça Libertadores do ano que vem. Com Renê Júnior e Giva nas vagas de Arouca e Thiago Ribeiro, o time quase fez a alegria da pequena torcida que compareceu à Vila Belmiro aos três minutos, após uma bela trama ofensiva: Montillo tocou, Cícero fez o corta-luz, Willian José serviu, e Giva bateu por cima do gol, tirando o "uuuhhh" dos torcedores.
O grito de "uuuhhh" quase se transformou em "goool" aos 15, quando Gideão fez um milagre. Cícero fez grande jogada pela direita e bateu cruzado, o goleiro do Timbu rebateu e, no rebote, Giva chutou para mais uma grande defesa do goleiro pernambucano.
No Náutico, o principal jogador foi Rogério, que foi muito acionado pelo setor esquerdo de ataque, deu trabalho para Cicinho e Edu Dracena e ainda arriscou três chutes a gol.
Aos poucos, o apoio do torcedor santista virou bronca. A situação do Alvinegro ficou ainda mais complicada aos 32 minutos, quando Montillo deixou o campo machucado e deu lugar a Leandrinho. Depois disso, o Peixe pouco criou. Pior: começou a errar muitos passes bobos. E foi para os vestiários sob vaias e protestos de sua torcida.
Um gol de cada lado
A conversa no vestiário parece ter surtido efeito para os jogadores santistas. Logo aos 25 segundos da etapa final, Leandrinho tabelou com Giva, que rolou de calcanhar para Willian José bater forte por cima do gol. Alvinegro melhor em campo? Nada disso! Quatro minutos depois, o Inacreditável FC entrou em campo: Maikon Leite avançou pela direita e cruzou na medida para Rogério, que, com o gol vazio à sua frente, chutou por cima da trave e desperdiçou grande chance para o Náutico.
Mesmo com a torcida novamente ao seu lado, o Santos só voltou a assustar aos 20 minutos, com Cícero, em cobrança de falta que beliscou o travessão. Cinco minutos depois, a bola voltou a beliscar a trave, mas em ataque do Náutico e chute de Maikon Leite.
Ex-jogador do Peixe, Maikon Leite reapareceu aos 37 minutos, dessa vez sem dar chances à defesa alvinegra: dentro da área, o camisa 11 deu um tapa consciente na bola e mandou no canto direito de Aranha para abrir o placar.
Sob os gritos de "time sem vergonha", o Santos buscou o empate dois minutos depois. Em falta muito contestada pelo Náutico, Cícero empatou. No lance, William José e Leandro Amaro se enroscam, e o pé do santista chega a atingir o jogador do Timbu. Para o árbitro, porém, a falta foi a favor do Peixe, gerando reclamação. O artilheiro santista no ano bateu colocado e venceu Gideão, diminuindo em parte a bronca da torcida, que, no entanto, voltou para casa sem a vitória.
Sob os protestos da torcida, o Santos, que perdeu Montillo no primeiro tempo, saiu perdendo aos 37 minutos do segundo tempo, com um gol de um ex-jogador seu: Maikon Leite. O empate veio dois minutos depois, com Cícero, em cobrança de falta.
Com o resultado, o Santos chegou a 33 pontos e subiu para a sexta colocação. O Alvinegro volta a campo no próximo domingo, contra o Atlético-MG, no Independência. Já o Náutico, cada vez mais próximo da queda, encara o Coritiba, no sábado, na Arena Pernambuco. Os dois jogos são válidos pela 24ª rodada do Brasileirão.
Montillo, que saiu no primeiro tempo, disputa bola com Derley (Foto: Mauricio de Souza / Ag. Estado)
O Santos entrou em campo já pensando na Taça Libertadores do ano que vem. Com Renê Júnior e Giva nas vagas de Arouca e Thiago Ribeiro, o time quase fez a alegria da pequena torcida que compareceu à Vila Belmiro aos três minutos, após uma bela trama ofensiva: Montillo tocou, Cícero fez o corta-luz, Willian José serviu, e Giva bateu por cima do gol, tirando o "uuuhhh" dos torcedores.
O grito de "uuuhhh" quase se transformou em "goool" aos 15, quando Gideão fez um milagre. Cícero fez grande jogada pela direita e bateu cruzado, o goleiro do Timbu rebateu e, no rebote, Giva chutou para mais uma grande defesa do goleiro pernambucano.
No Náutico, o principal jogador foi Rogério, que foi muito acionado pelo setor esquerdo de ataque, deu trabalho para Cicinho e Edu Dracena e ainda arriscou três chutes a gol.
Aos poucos, o apoio do torcedor santista virou bronca. A situação do Alvinegro ficou ainda mais complicada aos 32 minutos, quando Montillo deixou o campo machucado e deu lugar a Leandrinho. Depois disso, o Peixe pouco criou. Pior: começou a errar muitos passes bobos. E foi para os vestiários sob vaias e protestos de sua torcida.
Um gol de cada lado
A conversa no vestiário parece ter surtido efeito para os jogadores santistas. Logo aos 25 segundos da etapa final, Leandrinho tabelou com Giva, que rolou de calcanhar para Willian José bater forte por cima do gol. Alvinegro melhor em campo? Nada disso! Quatro minutos depois, o Inacreditável FC entrou em campo: Maikon Leite avançou pela direita e cruzou na medida para Rogério, que, com o gol vazio à sua frente, chutou por cima da trave e desperdiçou grande chance para o Náutico.
Mesmo com a torcida novamente ao seu lado, o Santos só voltou a assustar aos 20 minutos, com Cícero, em cobrança de falta que beliscou o travessão. Cinco minutos depois, a bola voltou a beliscar a trave, mas em ataque do Náutico e chute de Maikon Leite.
Ex-jogador do Peixe, Maikon Leite reapareceu aos 37 minutos, dessa vez sem dar chances à defesa alvinegra: dentro da área, o camisa 11 deu um tapa consciente na bola e mandou no canto direito de Aranha para abrir o placar.
Sob os gritos de "time sem vergonha", o Santos buscou o empate dois minutos depois. Em falta muito contestada pelo Náutico, Cícero empatou. No lance, William José e Leandro Amaro se enroscam, e o pé do santista chega a atingir o jogador do Timbu. Para o árbitro, porém, a falta foi a favor do Peixe, gerando reclamação. O artilheiro santista no ano bateu colocado e venceu Gideão, diminuindo em parte a bronca da torcida, que, no entanto, voltou para casa sem a vitória.
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