A CRÔNICA
por
Hector Werlang
Ambos saíram do banco, marcaram contra os ex-clubes e viraram
protagonistas. Elano e William José entraram no segundo tempo e
transformaram um jogo morno em emocionante. Enquanto o gremista abriu o
placar, o santista balançou as redes no fim e quase fez o Peixe sair com
a vitória. No final, o 1 a 1 acabou justo, mas com gosto de frustração
para os donos da casa, que viram os visitantes comemorarem o ponto.
O empate é ruim para o Grêmio, já que afasta o time da busca pelo título, perdendo de vista os líderes Botafogo e Cruzeiro. Se mantém em terceiro, no G-4, pela nona rodada seguida. Agora, com 38 pontos. O Peixe vai a 29, em oitavo. Mas continua longe da zona da Libertadores e pode perder posições ao término da rodada.
Deu sono
Foi um jogo morno no primeiro tempo. Por momentos, deu sono. E não porque os sistemas defensivos levaram vantagem sobre os ofensivos. Faltou criatividade. Faltou inspiração. Faltou qualidade. Erros de passes, de lançamentos, de dribles. Em excesso tornaram o confronto previsível. Resultado: Dida e Aranha foram meros espectadores. Neste contexto, o Santos, com maior controle de bola, foi ligeiramente superior. Gabriel, aos nove minutos, chutou com perigo após receber cruzamento de Galhardo da direita. Foi por ali, aliás, que os visitantes sempre atacaram explorando as costas de Alex Telles e de Bressan.
O Grêmio respondeu com jogada de bola parada – a única forma de ataque apresentada. Kleber e Barcos foram poucos acionados. Zé Roberto não conseguiu armar o jogo. Só uma cabeçada de Rhodolfo levou perigo. Mas teve sorte: Alisson, em chute de fora da área, acertou o travessão quatro minutos antes do intervalo. Foi a melhor chance.
Empate no fim
A conversa no intervalo não alterou o panorama da partida. Embora com mais disposição, o Grêmio continuou apostando na ligação direta, facilmente marcada. O Santos, de novo, chegou com perigo na base da jogada individual. Cícero passou por Alex e, de fora da área, chutou firme para boa defesa de Dida. Renato, então, mudou. Deu chance a Elano, e abriu mão do esquema com três zagueiros ao sacar Bressan. Não funcionou. Arriscou com Vargas, na vaga de Zé Roberto, e os três atacantes. Deu certo. Menos de um minuto depois, os dois que saíram do banco abriram o placar. Kleber serviu Vargas, o chileno passou por três e serviu Elano. O meia, dentro da área, bateu de primeira. Forte. No ângulo: 1 a 0, aos 27 minutos.
Quando a vitória parecia encaminhada, o Santos empatou. Willian José, aos 40 minutos, bateu de fora da área e venceu Dida. O Peixe ainda encontrou força extra para crescer no final. Impedido, Cícero viu o gol ser anulado após cobrança de escanteio. E Dida ainda foi salvo por bola rebatida na trave. Resultado final na Arena: 1 a 1.
O empate é ruim para o Grêmio, já que afasta o time da busca pelo título, perdendo de vista os líderes Botafogo e Cruzeiro. Se mantém em terceiro, no G-4, pela nona rodada seguida. Agora, com 38 pontos. O Peixe vai a 29, em oitavo. Mas continua longe da zona da Libertadores e pode perder posições ao término da rodada.
Grêmio e Santos empataram na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, DVG)
Foi um jogo morno no primeiro tempo. Por momentos, deu sono. E não porque os sistemas defensivos levaram vantagem sobre os ofensivos. Faltou criatividade. Faltou inspiração. Faltou qualidade. Erros de passes, de lançamentos, de dribles. Em excesso tornaram o confronto previsível. Resultado: Dida e Aranha foram meros espectadores. Neste contexto, o Santos, com maior controle de bola, foi ligeiramente superior. Gabriel, aos nove minutos, chutou com perigo após receber cruzamento de Galhardo da direita. Foi por ali, aliás, que os visitantes sempre atacaram explorando as costas de Alex Telles e de Bressan.
O Grêmio respondeu com jogada de bola parada – a única forma de ataque apresentada. Kleber e Barcos foram poucos acionados. Zé Roberto não conseguiu armar o jogo. Só uma cabeçada de Rhodolfo levou perigo. Mas teve sorte: Alisson, em chute de fora da área, acertou o travessão quatro minutos antes do intervalo. Foi a melhor chance.
Empate no fim
A conversa no intervalo não alterou o panorama da partida. Embora com mais disposição, o Grêmio continuou apostando na ligação direta, facilmente marcada. O Santos, de novo, chegou com perigo na base da jogada individual. Cícero passou por Alex e, de fora da área, chutou firme para boa defesa de Dida. Renato, então, mudou. Deu chance a Elano, e abriu mão do esquema com três zagueiros ao sacar Bressan. Não funcionou. Arriscou com Vargas, na vaga de Zé Roberto, e os três atacantes. Deu certo. Menos de um minuto depois, os dois que saíram do banco abriram o placar. Kleber serviu Vargas, o chileno passou por três e serviu Elano. O meia, dentro da área, bateu de primeira. Forte. No ângulo: 1 a 0, aos 27 minutos.
Quando a vitória parecia encaminhada, o Santos empatou. Willian José, aos 40 minutos, bateu de fora da área e venceu Dida. O Peixe ainda encontrou força extra para crescer no final. Impedido, Cícero viu o gol ser anulado após cobrança de escanteio. E Dida ainda foi salvo por bola rebatida na trave. Resultado final na Arena: 1 a 1.
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