Zagueiro do PSG revela que quase jogou na capital francesa após torneio na infância e se diz lisonjeado por ser o quarto defensor mais caro da história
O Paris Saint-Germain não se importou em investir € 35 milhões na contratação do zagueiro Marquinhos. Os valores pagos ao Roma,
da Itália, tornaram o ex-jogador do Corinthians o quarto defensor mais
caro do mundo – atrás apenas do inglês Rio Ferdinand (€ 46 milhões do
Leeds ao Manchester United), o brasileiro Thiago Silva (€ 42 milhões do
Milan ao próprio PSG) e o francês Lilian Thuram (€ 41,5 milhões do Parma
ao Juventus). E foi se mostrando lisonjeado com a informação que o
atleta iniciou o animado bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM horas após a
sua apresentação na capital francesa.
- Vejo isso como uma coisa maravilhosa. Nada mais é que a realização de um sonho e fruto de muito trabalho, de muita dedicação, de muito empenho. Nada caiu do céu. Tudo foi questão de trabalho e de esforço e de aproveitamento de oportunidades – afirmou Marquinho, por telefone.
A partir de agora, Marquinhos vai viver na terra da Torre Eiffel. O
curioso é que, mesmo antes de atuar no PSG, o zagueiro já tinha o sonho
de conhecer o monumento na capital francesa. E o objetivo quase virou
realidade quando ele ainda era um garoto. Por conta de um torneio de
futebol, que dava como prêmio uma viagem à França, ele por pouco esteve
no país no passado.
- Sonhava conhecer o Vaticano e consegui. E quando pequeno, joguei um campeonato entre escolas que o vencedor disputaria uma competição na França. O nosso time chegou à final, mas fomos derrotados. Vi companheiros de outras escolas conhecendo a torre, jogando num estádio em Paris. Foi muito marcante. Agora, depois de alguns anos, não vou apenas conhecer o monumento, mas desfrutar de tudo que a cidade pode dar – disse o defensor, que viu o Drummond, da Zona Leste de São Paulo, ser derrotado por uma escolinha da região.
Aos 19 anos, Marquinhos vai se juntar a uma legião de brasileiros na
França. Além dele, o PSG conta ainda com os zagueiros Thiago Silva e
Alex, com o lateral-esquerdo Maxwell e o meia Lucas. Sem falar no
volante Thiago Motta, que nasceu no Brasil, mas é naturalizado italiano.
- Tive a chance de conversar com o Alex. Perguntei como era o time, como era a cidade. Ele me apoiou 100%. Está me dando força. Vai ser importante para mim. Sou jovem, quero crescer, evoluir. Vim para ajudar o time e aprender com os outros companheiros. Não me deram garantia nenhuma (de que seria titular). Vim para me empenhar, trabalhar, buscar o meu espaço – analisou.
Empolgado com a rápida ascensão no futebol, Marquinhos fez questão de agradecer nominalmente aos pais (Marcos e Alina), aos irmãos (Luan, Riaema, Emily e Raiane Sabrina) e ao empresário (Giuliano Bertolucci). Na temporada passada, o zagueiro foi contratado por empréstimo pelo Roma. Após boas atuações, ele foi contratado ao Corinthians. Na capital italiana, fez apenas 26 partidas antes de acertar a transferência para o PSG.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
GLOBOESPORTE.COM: Em seus melhores sonhos na infância, já tinha passado pela cabeça uma ascensão tão rápida?
Marquinhos: Sonho sempre com o melhor, o mais alto. Nunca sabemos o que vai acontecer. Mas foi tudo tão rápido. Basta ter fé, sonhar muito, colocar a cabeça no travesseiro e ver tudo o que está acontecendo. Nada disso acontece por acaso. Nada mais é do que fruto do trabalho.
Jogar a Liga dos Campeões era um sonho?
É a realização de um sonho. Não posso dizer que é o sonho maior, mas com certeza é o segundo. O primeiro é jogar uma Copa do Mundo pela Seleção. Jogar um torneio como esse, com certeza, te dá um grau de confiança, de maturidade e experiência muito grande. Vai contar muito para a minha evolução e para o meu progresso no futebol.
Atuar ao lado de Thiago Silva poderá ser um referencial?
Com certeza. Hoje, todo zagueiro admira a maneira como o Thiago Silva se comporta dentro de campo. Olhar de perto, jogar com ele, treinar ao lado dele, com certeza, vai ser uma experiência grande para a minha carreira. Mas não só jogar ao lado dele, mas com outros campeões que estão por ali. Tem o Alex, o Lugano e o Sakho.
Atuar ao lado de outros brasileiros pesou no momento de aceitar a troca do Roma pelo Paris Saint-Germain?
Pesou muito. É importante vir para um lugar onde você encontra não só brasileiros, mas um time acolhedor. Um lugar gostoso de trabalhar. Um local onde você tem tranquilidade para desempenhar o seu papel. Não só o número de brasileiros, mas a forma como o time atua, chamou minha atenção.
Muitos torcedores do Corinthians estão se manifestando e afirmando que você foi embora do clube muito cedo. Como você vê essa situação?
Foi uma situação delicada. Vivi no Corinthians 10 anos intensos da minha vida. Desde que eu me conheço por gente, eu joguei no Corinthians. A minha saída foi importante para a minha carreira. Podemos comprovar isso hoje em dia. O Roma veio com um projeto de renovação no time. O treinador me queria muito na equipe e apostou todas as fichas dele no meu trabalho. Aceitei deixar o meu time de coração, onde vivi toda a minha vida, para atuar na Europa. Muita gente pensa que foi fácil, que foi por dinheiro. Mas foi uma coisa projetada.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-frances/noticia/2013/07/marquinhos-realiza-sonho-de-crianca-em-paris-e-diz-nada-caiu-do-ceu.html
- Vejo isso como uma coisa maravilhosa. Nada mais é que a realização de um sonho e fruto de muito trabalho, de muita dedicação, de muito empenho. Nada caiu do céu. Tudo foi questão de trabalho e de esforço e de aproveitamento de oportunidades – afirmou Marquinho, por telefone.
Marquinhos posa com a camisa do PSG (Foto: Reprodução / Site Oficial)
- Sonhava conhecer o Vaticano e consegui. E quando pequeno, joguei um campeonato entre escolas que o vencedor disputaria uma competição na França. O nosso time chegou à final, mas fomos derrotados. Vi companheiros de outras escolas conhecendo a torre, jogando num estádio em Paris. Foi muito marcante. Agora, depois de alguns anos, não vou apenas conhecer o monumento, mas desfrutar de tudo que a cidade pode dar – disse o defensor, que viu o Drummond, da Zona Leste de São Paulo, ser derrotado por uma escolinha da região.
Brasileiro é o quarto defensor mais caro da história do futebol (Foto: Reprodução / Site Oficial)
- Tive a chance de conversar com o Alex. Perguntei como era o time, como era a cidade. Ele me apoiou 100%. Está me dando força. Vai ser importante para mim. Sou jovem, quero crescer, evoluir. Vim para ajudar o time e aprender com os outros companheiros. Não me deram garantia nenhuma (de que seria titular). Vim para me empenhar, trabalhar, buscar o meu espaço – analisou.
Empolgado com a rápida ascensão no futebol, Marquinhos fez questão de agradecer nominalmente aos pais (Marcos e Alina), aos irmãos (Luan, Riaema, Emily e Raiane Sabrina) e ao empresário (Giuliano Bertolucci). Na temporada passada, o zagueiro foi contratado por empréstimo pelo Roma. Após boas atuações, ele foi contratado ao Corinthians. Na capital italiana, fez apenas 26 partidas antes de acertar a transferência para o PSG.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Jogador assina seu contrato com o PSG: acordo por cinco anos (Foto: Reprodução / Site Oficial)
Marquinhos: Sonho sempre com o melhor, o mais alto. Nunca sabemos o que vai acontecer. Mas foi tudo tão rápido. Basta ter fé, sonhar muito, colocar a cabeça no travesseiro e ver tudo o que está acontecendo. Nada disso acontece por acaso. Nada mais é do que fruto do trabalho.
Jogar a Liga dos Campeões era um sonho?
É a realização de um sonho. Não posso dizer que é o sonho maior, mas com certeza é o segundo. O primeiro é jogar uma Copa do Mundo pela Seleção. Jogar um torneio como esse, com certeza, te dá um grau de confiança, de maturidade e experiência muito grande. Vai contar muito para a minha evolução e para o meu progresso no futebol.
Atuar ao lado de Thiago Silva poderá ser um referencial?
Com certeza. Hoje, todo zagueiro admira a maneira como o Thiago Silva se comporta dentro de campo. Olhar de perto, jogar com ele, treinar ao lado dele, com certeza, vai ser uma experiência grande para a minha carreira. Mas não só jogar ao lado dele, mas com outros campeões que estão por ali. Tem o Alex, o Lugano e o Sakho.
Atuar ao lado de outros brasileiros pesou no momento de aceitar a troca do Roma pelo Paris Saint-Germain?
Pesou muito. É importante vir para um lugar onde você encontra não só brasileiros, mas um time acolhedor. Um lugar gostoso de trabalhar. Um local onde você tem tranquilidade para desempenhar o seu papel. Não só o número de brasileiros, mas a forma como o time atua, chamou minha atenção.
Muitos torcedores do Corinthians estão se manifestando e afirmando que você foi embora do clube muito cedo. Como você vê essa situação?
Foi uma situação delicada. Vivi no Corinthians 10 anos intensos da minha vida. Desde que eu me conheço por gente, eu joguei no Corinthians. A minha saída foi importante para a minha carreira. Podemos comprovar isso hoje em dia. O Roma veio com um projeto de renovação no time. O treinador me queria muito na equipe e apostou todas as fichas dele no meu trabalho. Aceitei deixar o meu time de coração, onde vivi toda a minha vida, para atuar na Europa. Muita gente pensa que foi fácil, que foi por dinheiro. Mas foi uma coisa projetada.
Com moral: Marquinhos chega com recepção de gala ao PSG (Foto: Divulgação / Site Oficial PSG)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-frances/noticia/2013/07/marquinhos-realiza-sonho-de-crianca-em-paris-e-diz-nada-caiu-do-ceu.html
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