Vice de futebol do Botafogo, Chico Fonseca foi integrado à comissão. Reforma para reforço estrutural, porém, segue sem prazo para começar
A Prefeitura do Rio de Janeiro instituiu, através de decreto publicado
na edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Município, uma nova
comissão especial para acompanhar as obras de reforço estrutural da
cobertura do Engenhão. Os engenheiros que vão verificar os procedimentos
técnicos adotados serão os mesmos nomeados para a primeira comissão. A
novidade é a presença do vice-presidente de futebol do Botafogo Chico
Fonseca, que também é engenheiro.
No entanto, apesar de a prefeitura ter decretado o início imediato das obras no último dia 10, a reforma ainda não começou e segue sem previsão.
Segundo a nota publicada na sessão “Atos do prefeito”, a comissão especial terá como tarefa “acompanhar os serviços de reforço estrutural da cobertura metálica do Estádio Olímpico João Havelange, de forma a verificar os procedimentos técnicos utilizados na condição dos referidos trabalhos, e, especialmente, da implementação de medidas necessárias a solucionar as não conformidades identificadas na obra de construção da cobertura do estádio”.
Em entrevista coletiva concedida no último dia 7, o engenheiro
Sebastião Andrade, o secretário municipal de obras, Alexandre Pinto, e o
presidente da RioUrbe, Armando Queiroga, anunciaram que a cobertura do
Engenhão precisaria passar por um reforço estrutural imediato, e que a
obra levaria em torno de 18 meses para ser concluída. Na ocasião, não
havia uma previsão de custos, mas os presentes garantiram que eles não
seriam de responsabilidade da prefeitura. Os consórcios - Delta,
Racional e Recoma, na primeira fase, e OAS e Odebrecht foram
notificados.
Construído para o Pan-Americano de 2007 e alugado ao Botafogo, o Engenhão está fechado desde o dia 26 de março após o poder municipal receber um laudo da empresa alemã SBP que constatou problemas na cobertura do estádio. A interdição foi cercada por polêmicas e desinformação. Em resposta ao laudo alemão, uma empresa da Inglaterra (RWDI) analisou os dois estudos - da Alemanha e o original da empresa canadense, que fez os cálculos estruturais - e referendou o estudo do Canadá, que apontava até três vezes menos riscos na estrutura que os alemães.
O grande ponto de divergên
cia entre os dois cálculos diz respeito à segurança da estrutura em caso de ventos muito fortes no Rio de Janeiro. Segundo a RWDI, haveria riscos - mas não de colapso - apenas em casos de ventos acima de 115 km/h. O parecer da SBP, no entanto, aponta que já há perigo se os ventos atingirem 63 km/h.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/06/prefeitura-institui-comissao-para-acompanhar-obras-no-engenhao.html
No entanto, apesar de a prefeitura ter decretado o início imediato das obras no último dia 10, a reforma ainda não começou e segue sem previsão.
Segundo a nota publicada na sessão “Atos do prefeito”, a comissão especial terá como tarefa “acompanhar os serviços de reforço estrutural da cobertura metálica do Estádio Olímpico João Havelange, de forma a verificar os procedimentos técnicos utilizados na condição dos referidos trabalhos, e, especialmente, da implementação de medidas necessárias a solucionar as não conformidades identificadas na obra de construção da cobertura do estádio”.
Reprodução do Diário Oficial desta sexta-feira (Foto: Reprodução Diário Oficial)
Construído para o Pan-Americano de 2007 e alugado ao Botafogo, o Engenhão está fechado desde o dia 26 de março após o poder municipal receber um laudo da empresa alemã SBP que constatou problemas na cobertura do estádio. A interdição foi cercada por polêmicas e desinformação. Em resposta ao laudo alemão, uma empresa da Inglaterra (RWDI) analisou os dois estudos - da Alemanha e o original da empresa canadense, que fez os cálculos estruturais - e referendou o estudo do Canadá, que apontava até três vezes menos riscos na estrutura que os alemães.
O grande ponto de divergên
cia entre os dois cálculos diz respeito à segurança da estrutura em caso de ventos muito fortes no Rio de Janeiro. Segundo a RWDI, haveria riscos - mas não de colapso - apenas em casos de ventos acima de 115 km/h. O parecer da SBP, no entanto, aponta que já há perigo se os ventos atingirem 63 km/h.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/06/prefeitura-institui-comissao-para-acompanhar-obras-no-engenhao.html
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