Técnico explica por que craque argentino ficou no banco de reservas após jogar contra Bilbao. Sem ele, Barça novamente foi atropelado pelo Bayern
Lionel Messi jogou pouco mais de 30 minutos no último sábado. Foi o suficiente para mostrar que o craque faz a diferença em qualquer circunstância. Mas depois de marcar um gol e dar passe para outro no empate com o Athletic Bilbao, o camisa 10 do Barcelona voltou a sentir o problema na coxa direita que o afastou dos últimos jogos. Esta foi a justificativa do técnico Tito Vilanova para não utilizá-lo na derrota por 3 a 0 para o Bayern de Munique, nesta quarta-feira, que apenas confirmou a eliminação nas semifinais da Liga dos Campeões (veja os lances acima).
- Falei com Messi ontem (terça) e ele não estava bem. Hoje (quarta), ao chegar ao hotel, voltei a conversar com ele e com os médicos. Nós decidimos que nessas condições ele não poderia ajudar o time - resumiu.
Quando perguntado sobre o motivo de Messi ter então jogado em San Mamés, Tito explicou os seus problemas.
- Ele jogou em Bilbao porque se encontrava muito melhor, mas ao fim da partida teve algumas sensações estranhas. Não há lesão porque não é uma lesão, mas não se sente cômodo. Ontem treinou, hoje também, mas não se sentia bem. É um atleta explosivo e podería romper de novo (a musculatura). Assim, talvez não poderia ajudar o time.
Messi banco Barcelona jogo Bayern Liga dos Campeões (Foto: AP)
- Todos os anos, quando jogamos sem Messi, conseguimos ter bons resultados. É normal que uma equipe note a ausência de Leo, que marca 80 gols num ano. Outros grandes times também sentem quando os seus grandes jogadores não podem jogar. Se o Bayern não tivesse Robben ou Ribéry não estaria nesse nível - encerrou.
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Outros personagens reagiram à ausência de Messi em estado de choque.
Quando o microfone anunciou que o argentino começaria a partida no banco
de reservas, o espânto tomou conta das arquibancadas. O lateral-direito
Daniel Alves, por exemplo, reconheceu que sem o camisa 10 a tarefa era
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- A ausência do Messi afetou porque ele é o melhor e quando você tem o melhor do mundo e não pode utilizá-lo tem efeito. Para estar na final da Champions, o time tem de chegar em perfeitas condições às semifinais. Se você não se apresenta em jogos desse nível na máxima força, depois paga caro. Foi o que aconteceu - disse.
Se o Bayern não tivesse Robben ou Ribéry não estaria nesse nível"
Tito Vilanova, sobre a ausência de Messi
- Eu vinha para o estádio, não sabia que o Messi não jogava, quando me disseram nem queria acreditar. Por que é que ele jogou em Bilbao? Não precisávamos, hoje é que era preciso. Obviamente que o Barcelona sem Messi não é a mesma coisa - argumentou o torcedor David Alcântara, de 41 anos, desempregado
Já com Angel Garcia, estudante de 23 anos, a ausência de Messi foi uma surpresa dura de engolir.
- Vim pela primeira vez ao Camp Nou. Sabia que a eliminatória estava perdida, mas pelo menos vinha ver o Messi ao vivo e nem isso foi possível. A escalação do time me decepcionou muito. Pelo menos tínhamos de ganhar e fazer uma partida digna. Talvez com Messi em campo teríamos conseguido - contou.
Ribéry foi um dos fatores desequilibrantes do Bayern na vitória por 3 a 0 (Foto: Getty Images)
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