A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Botafogo, com uma boa atuação na etapa inicial, venceu por 2 a 1 o
Santos no primeiro jogo da era pós-Neymar, na noite desta quarta-feira,
no Raulino de Oliveira. Fellype Gabriel e Rafael Marques marcaram para
os cariocas, que não tiveram Seedorf, vetado minutos antes do jogo por
causa de uma virose. Montillo descontou para os visitantes.
O time de Oswaldo de Oliveira triunfou na segunda rodada do Brasileirão graças a uma apresentação coletiva, sobretudo no primeiro tempo, quando foi muito participativo e solidário. Era comum ver Rafael Marques combatendo no campo de defesa e Antônio Carlos no ataque, sempre aparecendo para cabecear. Rafael, aliás, foi símbolo do time: esbanjando confiança, chegou ao sexto gol em seis jogos.
- O Santos melhorou, e a gente deu uma recuada. Eu, pelo menos, senti cansaço. Para não correr perigo, a gente procura garantir mais na marcação. O segundo tempo não foi como a gente queria, mas saiu com a vitória, isso é que importa - afirmou o atacante.
Agora principal figura do Santos, Montillo só se deu conta de sua responsabilidade na etapa final. Pouco fez no primeiro tempo e não teve muita ajuda do compatriota Patito Rodríguez, em atuação discreta. Quando acordou no jogo, diminuiu o placar e só não empatou porque chutou para fora uma chance preciosa.
O Botafogo chegou a quatro pontos em duas rodadas e na terceira recebe o Cruzeiro, novamente no Raulino, às 16h20m de sábado. O Santos, que continua com um ponto, pega o Grêmio na Vila Belmiro no mesmo horário.
Apesar dos protestos recentes dos torcedores botafoguenses contra a interdição do Engenhão, o Raulino de Oliveira vem se tornando um trunfo para o time: nos últimos oito jogos, só vitórias. A última derrota foi em 2006.
As equipes fizeram um jogo disputado, mas na bola. O primeiro - e único - cartão amarelo só saiu aos 18 minutos do segundo tempo, quando Durval, com uma falta dura, impediu que Lucas invadisse a área santista. A essa altura eram apenas 14 infrações, sete para cada lado - terminou em 25.
Rafael Marques é o retrato do Botafogo no primeiro tempo
Embora desfigurado, o Santos encurralou o Botafogo nos cinco minutos iniciais, mantendo-se sempre no campo de defesa adversário. Rafael Galhardo e Willian José levavam o Peixe para frente. Mas o ímpeto santista foi freado num gol que demonstrou a força coletiva do Bota:
Marcelo Mattos foi preciso ao desarmar Arouca, Lodeiro, rapidíssimo, puxando contra-ataque no meio e aparecendo para finalizar na frente; e Fellype Gabriel, oportunista, marcando de cabeça após rebote de Rafael. Mereceu destaque também a participação de Julio Cesar, que a exemplo do uruguaio, acelerou a bela jogada com toque de calcanhar.
Após abrir o placar, o Botafogo passou a ocupar todos os espaços do campo e teve em Rafael Marques a maior representação de um time confiante, com espírito vitorioso. O atacante voltou para marcar, participou muito e chutou três vezes de fora da área. No segundo deles, mesmo com três opções de passe, chamou para si a responsabilidade, optou pelo arremate e, contando com desvio no zagueiro adversário, ampliou a vantagem botafoguense. Ofuscado por um rival muito superior, o Peixe só apareceu com o estreante Willian José. No início, aparentou sentir a falta de ritmo, mas depois evoluiu, servindo Cícero numa jogada que quase resultou em gol e finalizando com muito perigo após linda jogada individual de Rafael Galhardo.
Sósia de Neymar anima o Santos na etapa final
Satisfeito com o Botafogo, Oswaldo de Oliveira voltou com o mesmo time após o intervalo. Muricy, por sua vez, surpreendeu ao não substituir o apagadíssimo Patito Rodríguez. Resultado: os 15 minutos iniciais foram bem mornos. Quase que simultaneamente os treinadores mexeram em suas equipes. Aos 13, Fellype Gabriel, com dores na coxa, deu lugar a Vitinho. No minuto seguinte, o atacante Neilton, sósia de Neymar, substituiu o volante Reniê Júnior. A mudança foi praticamente instantânea: o Peixe se lançou ao ataque e logo levou muito perigo em chutes de Galhardo e Cícero, ambos de canhota. Oswaldo, observando o crescimento do adversário, sacou Andrezinho, colocando em seu lugar Renato.
O previsível aconteceu: santistas atacando e botafoguenses defendendo. O gol do Peixe era questão de tempo e ele saiu: Neilton carregou bola pela esquerda, a segurou inteligentemente, e rolou para Montillo diminuir. O próprio argentino teve ótima chance para empatar em seguida, mas, cara a cara com Renan, chutou para fora. Faltou ao Santos acordar mais cedo.
O time de Oswaldo de Oliveira triunfou na segunda rodada do Brasileirão graças a uma apresentação coletiva, sobretudo no primeiro tempo, quando foi muito participativo e solidário. Era comum ver Rafael Marques combatendo no campo de defesa e Antônio Carlos no ataque, sempre aparecendo para cabecear. Rafael, aliás, foi símbolo do time: esbanjando confiança, chegou ao sexto gol em seis jogos.
- O Santos melhorou, e a gente deu uma recuada. Eu, pelo menos, senti cansaço. Para não correr perigo, a gente procura garantir mais na marcação. O segundo tempo não foi como a gente queria, mas saiu com a vitória, isso é que importa - afirmou o atacante.
Agora principal figura do Santos, Montillo só se deu conta de sua responsabilidade na etapa final. Pouco fez no primeiro tempo e não teve muita ajuda do compatriota Patito Rodríguez, em atuação discreta. Quando acordou no jogo, diminuiu o placar e só não empatou porque chutou para fora uma chance preciosa.
O Botafogo chegou a quatro pontos em duas rodadas e na terceira recebe o Cruzeiro, novamente no Raulino, às 16h20m de sábado. O Santos, que continua com um ponto, pega o Grêmio na Vila Belmiro no mesmo horário.
Apesar dos protestos recentes dos torcedores botafoguenses contra a interdição do Engenhão, o Raulino de Oliveira vem se tornando um trunfo para o time: nos últimos oito jogos, só vitórias. A última derrota foi em 2006.
As equipes fizeram um jogo disputado, mas na bola. O primeiro - e único - cartão amarelo só saiu aos 18 minutos do segundo tempo, quando Durval, com uma falta dura, impediu que Lucas invadisse a área santista. A essa altura eram apenas 14 infrações, sete para cada lado - terminou em 25.
Fellype Gabriel comemora o primeiro gol do Botafogo (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
Embora desfigurado, o Santos encurralou o Botafogo nos cinco minutos iniciais, mantendo-se sempre no campo de defesa adversário. Rafael Galhardo e Willian José levavam o Peixe para frente. Mas o ímpeto santista foi freado num gol que demonstrou a força coletiva do Bota:
Marcelo Mattos foi preciso ao desarmar Arouca, Lodeiro, rapidíssimo, puxando contra-ataque no meio e aparecendo para finalizar na frente; e Fellype Gabriel, oportunista, marcando de cabeça após rebote de Rafael. Mereceu destaque também a participação de Julio Cesar, que a exemplo do uruguaio, acelerou a bela jogada com toque de calcanhar.
Após abrir o placar, o Botafogo passou a ocupar todos os espaços do campo e teve em Rafael Marques a maior representação de um time confiante, com espírito vitorioso. O atacante voltou para marcar, participou muito e chutou três vezes de fora da área. No segundo deles, mesmo com três opções de passe, chamou para si a responsabilidade, optou pelo arremate e, contando com desvio no zagueiro adversário, ampliou a vantagem botafoguense. Ofuscado por um rival muito superior, o Peixe só apareceu com o estreante Willian José. No início, aparentou sentir a falta de ritmo, mas depois evoluiu, servindo Cícero numa jogada que quase resultou em gol e finalizando com muito perigo após linda jogada individual de Rafael Galhardo.
Sósia de Neymar anima o Santos na etapa final
Satisfeito com o Botafogo, Oswaldo de Oliveira voltou com o mesmo time após o intervalo. Muricy, por sua vez, surpreendeu ao não substituir o apagadíssimo Patito Rodríguez. Resultado: os 15 minutos iniciais foram bem mornos. Quase que simultaneamente os treinadores mexeram em suas equipes. Aos 13, Fellype Gabriel, com dores na coxa, deu lugar a Vitinho. No minuto seguinte, o atacante Neilton, sósia de Neymar, substituiu o volante Reniê Júnior. A mudança foi praticamente instantânea: o Peixe se lançou ao ataque e logo levou muito perigo em chutes de Galhardo e Cícero, ambos de canhota. Oswaldo, observando o crescimento do adversário, sacou Andrezinho, colocando em seu lugar Renato.
O previsível aconteceu: santistas atacando e botafoguenses defendendo. O gol do Peixe era questão de tempo e ele saiu: Neilton carregou bola pela esquerda, a segurou inteligentemente, e rolou para Montillo diminuir. O próprio argentino teve ótima chance para empatar em seguida, mas, cara a cara com Renan, chutou para fora. Faltou ao Santos acordar mais cedo.
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