Atacante do PSG vê ex-time em situação difícil, mas afirma que é possível vencer o Galo, e revela contato frequente com Rogério Ceni e Wellington
Lucas defende o PSG desde janeiro, mas ainda
segue o Tricolor (Foto: Reprodução / Site Oficial)
segue o Tricolor (Foto: Reprodução / Site Oficial)
O time precisa vencer o Atlético-MG, melhor da competição até agora, com 100% de aproveitamento e nove pontos a mais do que o Tricolor em apenas cinco rodadas, e ainda torcer para que o Strongest não derrote o Arsenal. Se o jogo da Argentina terminar empatado, o São Paulo ainda poderá ter de construir uma diferença de pelo menos dois gols. Para piorar, o artilheiro Luis Fabiano e o melhor jogador da equipe, Jadson, suspensos, não poderão jogar.
Mesmo com tantos fatores contrários, Lucas acredita. Segundo ele, apesar do ótimo momento do Atlético-MG e dos desfalques, o São Paulo tem elenco e, principalmente, tradição suficientes no torneio para avançar.
Eles sabem como foi difícil se classificar para a Libertadores, então têm de se lembrar disso e darem o melhor em campo"
Lucas
Lucas acompanha tudo o que se passa com o Tricolor. Durante os dias de crise mais intensa neste ano, perguntava ao seu estafe sobre as divergências entre o técnico Ney Franco e os jogadores, os problemas a que Luis Fabiano se referia nas entrevistas. Também há pessoas do clube com quem ele mantém contato.
O volante Wellington era seu grande amigo no Morumbi. Já Rogério Ceni era ídolo, e depois virou fã. Desde que Lucas foi vendido, no início do segundo semestre do ano passado, o goleiro manifestou sua preocupação com o futuro da equipe sem ele. O carinho era tanto que no pódio da Copa Sul-Americana, após o título, Ceni colocou a faixa de capitão no braço do atacante, que fazia sua despedida, e deixou que ele levantasse a taça.
- Sempre falo com eles. O Rogério, o Wellington, o Milton Cruz. Quero dizer que estou torcendo muito, acompanhando tudo de longe. Sempre falei que eles sabem como foi difícil a classificação para a Libertadores. Agora que eles estão disputando, têm de lembrar disso e darem o melhor em campo - receitou.
Além do título da Sul-Americana, a quarta colocação no Campeonato Brasileiro deu ao São Paulo o direito de disputar a primeira fase da Libertadores, na qual passou pelo Bolívar. No fim do ano passado, o diretor de futebol Adalberto Baptista disse que a "cereja do bolo" das contratações para 2013 seria o substituto de Lucas. O alvo era o chileno Eduardo Vargas, mas o Grêmio levou a melhor. Nesta quarta-feira, Douglas, mais uma vez, deverá fazer o papel que era do atacante pela direita, já que Jadson está suspenso.
Ceni deu faixa de capitão e taça para Lucas erguer na despedida (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
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