quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dirigente da OAS reclama de projeto para tombar Olímpico: ‘É descabido’


Eduardo Pinto, responsável pela gestão da Arena, não teme consequências da proposta do vereador Pedro Ruas

Por Hector Werlang Porto Alegre

Verardi (E), Dona Ema e Eduardo Pinto em lançamento de maquete do Olímpico (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Eduardo Pinto (D) discorda de projeto para tombar
Olímpico (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Disputa política, reforços, sorteio da Libertadores. Os assuntos foram variados, mas o que esteve presente em todas as rodas de conversa, na posse de Fábio Koff como presidente do Grêmio, na noite desta terça-feira, foi a proposta de tombar o Olímpico como patrimônio histórico e, desta forma, evitar a demolição com a mudança para a Arena. Ao comentar o tema, Eduardo Pinto, dirigente da construtora OAS, empresa que construiu o estádio, foi enfático:
- É descabido.

Eduardo Pinto é também o presidente da Arena Porto Alegrense, empresa que vai gerir a nova casa do Grêmio. Ele não quis se aprofundar, porém, mostrou incômodo com o projeto de lei do vereador Pedro Ruas (Psol) protocolado nesta manhã na Câmara de Porto Alegre.

- Não temo nada. É descabido. Não tem sentido algum.

A OAS firmou contrato com o clube gaúcho em 2008. A obra começou em 2012 e custou R$ 600. Em contrapartida, a empresa ganhou a área do Olímpico. A ideia é implodi-lo em março e, a partir daí, construir prédios comerciais e residenciais.

Nenhum comentário: