Elenita Machado e Juliana Valcézia elogiam atividade realizada por uma hora em frente ao espelho para corrigir a postura e a pisada
O EU ATLETA convidou duas bailarinas do Faustão para conhecerem a aula de corrida na esteira (running class) em uma academia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.Elenita Machado e Juliana Valcézia
aceitaram o desafio de encarar uma hora de atividade. Além do som alto e
o estímulo do professor Marcos Aurélio, o treino traz como inovação um
espelho individual para que cada aluno consiga corrigir sua postura e
pisada durante o exercício.
No começo da aula, todos os alunos fizeram um aquecimento leve e
controlaram a velocidade da esteira. Depois de alguns minutos, o ritmo
aumentou e as bailarinas sentiram dificuldade em manter a postura,
cuidar da pisada e se preocupar com a respiração ao mesmo tempo. Com um
papel fundamental, o professor avaliou os movimentos de cada corredor e
ensinou como não errar durante o exercício.
- Vocês utilizaram bem o espelho para corrigir a postura. A gente tem aquela leve tendência a projetar o tronco para frente e essa projeção é muito acentuada, o que compromete a passagem de ar - ensinou Marcos Aurélio.
Para a maioria dos alunos, o mais interessante é enxergar os próprios
erros no espelho e tentar corrigir ao longo do treino. Encantada com a
novidade, Juliana aprovou a experiência. (assista ao vídeo com o treino)
- Com ele ensinando fica bem mais fácil porque ele vai falando e automaticamente você coloca os braços no lugar - disse Juliana.
Opinião compartilhada por Elenita, que começou a correr há pouco tempo e durante a aula aprendeu como deve ser a postura de um corredor.
- Na verdade, eu odiava a corrida e agora estou gostando cada vez mais. Eu acho que é por causa da adrenalina - brincou Elenita.
Rotina de treinos
A rotina de treinos das duas bailarinas não é fácil. Elas ensaiam duas
vezes por semana com outras 33 dançarinas e cada aula dura pelo menos
quatro horas. Depois de ensaiar, Elenita se dedica ao muay thai,
enquanto Juliana corre ou vai para a academia. Um esforço que as ajudou a
conquistar o corpo desejado e também a mudar de vida.
- Hoje, falo que a dança mudou tudo. Depois que entrei no Balé do Faustão, comecei a dançar mais e o meu corpo ficou mais bonito. Me apaixonei pela dança e pela consciência corporal que ganhei - disse Elenita.
Juliana, por sua vez, dança desde pequena. Ela ressalta que encontrou na corrida uma aliada para garantir um abdômen "sarado". Por conta disso, ela destaca que a rotina de exercícios desde a infância a proporcionou uma vida saudável.
- Eu sou grata até hoje aos meus pais por terem me permitido dançar, deixado entrar na academia e ter feito exercícios. Se não tivesse feito isso na adolescência, época em que o corpo está se formando, seria muito mais difícil depois de adulta. A dança é arte e consciência corporal. Com ela, tenho noção de espaço e equilíbrio. Amo sentir a música e ter esse contato com o público - declarou.
Dançando com o Minotauro
Juliana corre 8km todos os dias para manter a forma. Acostumada a
encarar desafios, ela também falou sobre a experiência de ter ensaiado
com o lutador Minotauro para o quadro “Dança dos Famosos”,
no início deste ano. A superação em transformar alguém que nunca dançou
em um bailarino, mostrou para ela que todo mundo consegue alcançar seu
objetivo.
- Foi difícil e muito gratificante. Depois que você vê uma pessoa que nem imaginava fazer um passo de dança como um bailarino, não tem preço. Ele se empolgou demais e foi esforçado até o final. Quando o ensaio acabava, ele não queria sair da sala de jeito nenhum. O Minotauro foi além do limite, já que o corpo dele é todo quebrado e com pinos em vários lugares - contou.
Elenita participou dos ensaios como incentivadora e diz que se identificou com Minotauro. Sem um histórico no mundo da dança, ela sofreu para se adaptar e aprender os primeiros passos. Com dores no corpo devido à falta de alongamento, a bailarina pensou em desistir nos primeiros meses.
- É dolorido no começo, mas fazendo um pouco por dia, você vai ver que consegue. Eu ainda não consigo totalmente igual a Jú, mas a dica é não desistir. Quando entrei no Balé do Faustão, queria desistir por causa das limitações do meu corpo, mas continuei e hoje estou colhendo os frutos que plantei.
A bailarina, aliás, também é uma lutadora. Conheceu o muay thai há poucos meses e não parou mais de treinar. Além de ajudar na forma física, o esporte passou a ser uma terapia para poder extravasar a preocupação com os problemas do dia a dia.
- Eu tento seguir várias direções, faço balé, zouk (estilo de dança parecido com salsa) e muay thai. Acho que misturar tudo me deixa com uma disciplina maior. Lutar duas vezes por semana é um alívio, me sinto muito melhor depois das aulas. Isso virou uma terapia na minha vida. Hoje, falo que esqueço de todos os problemas quando estou lutando - encerrou.
* Agradecimentos à academia Bodytech
Elenita Machado e Juliana Valcézia, bailarinas do Faustão, encaram a aula de corrida na esteira(Foto: Patricia Palhares / Globoesporte.com)
- Vocês utilizaram bem o espelho para corrigir a postura. A gente tem aquela leve tendência a projetar o tronco para frente e essa projeção é muito acentuada, o que compromete a passagem de ar - ensinou Marcos Aurélio.
- Com ele ensinando fica bem mais fácil porque ele vai falando e automaticamente você coloca os braços no lugar - disse Juliana.
Opinião compartilhada por Elenita, que começou a correr há pouco tempo e durante a aula aprendeu como deve ser a postura de um corredor.
- Na verdade, eu odiava a corrida e agora estou gostando cada vez mais. Eu acho que é por causa da adrenalina - brincou Elenita.
Rotina de treinos
Elenita Machado correndo na esteira
(Foto: Patricia Palhares / Globoesporte.com)
(Foto: Patricia Palhares / Globoesporte.com)
- Hoje, falo que a dança mudou tudo. Depois que entrei no Balé do Faustão, comecei a dançar mais e o meu corpo ficou mais bonito. Me apaixonei pela dança e pela consciência corporal que ganhei - disse Elenita.
Juliana, por sua vez, dança desde pequena. Ela ressalta que encontrou na corrida uma aliada para garantir um abdômen "sarado". Por conta disso, ela destaca que a rotina de exercícios desde a infância a proporcionou uma vida saudável.
- Eu sou grata até hoje aos meus pais por terem me permitido dançar, deixado entrar na academia e ter feito exercícios. Se não tivesse feito isso na adolescência, época em que o corpo está se formando, seria muito mais difícil depois de adulta. A dança é arte e consciência corporal. Com ela, tenho noção de espaço e equilíbrio. Amo sentir a música e ter esse contato com o público - declarou.
Dançando com o Minotauro
Juliana se prepara antes de começar a aula
(Foto: Patricia Palhares / EUATLETA.COM)
(Foto: Patricia Palhares / EUATLETA.COM)
- Foi difícil e muito gratificante. Depois que você vê uma pessoa que nem imaginava fazer um passo de dança como um bailarino, não tem preço. Ele se empolgou demais e foi esforçado até o final. Quando o ensaio acabava, ele não queria sair da sala de jeito nenhum. O Minotauro foi além do limite, já que o corpo dele é todo quebrado e com pinos em vários lugares - contou.
Elenita participou dos ensaios como incentivadora e diz que se identificou com Minotauro. Sem um histórico no mundo da dança, ela sofreu para se adaptar e aprender os primeiros passos. Com dores no corpo devido à falta de alongamento, a bailarina pensou em desistir nos primeiros meses.
- É dolorido no começo, mas fazendo um pouco por dia, você vai ver que consegue. Eu ainda não consigo totalmente igual a Jú, mas a dica é não desistir. Quando entrei no Balé do Faustão, queria desistir por causa das limitações do meu corpo, mas continuei e hoje estou colhendo os frutos que plantei.
A bailarina, aliás, também é uma lutadora. Conheceu o muay thai há poucos meses e não parou mais de treinar. Além de ajudar na forma física, o esporte passou a ser uma terapia para poder extravasar a preocupação com os problemas do dia a dia.
- Eu tento seguir várias direções, faço balé, zouk (estilo de dança parecido com salsa) e muay thai. Acho que misturar tudo me deixa com uma disciplina maior. Lutar duas vezes por semana é um alívio, me sinto muito melhor depois das aulas. Isso virou uma terapia na minha vida. Hoje, falo que esqueço de todos os problemas quando estou lutando - encerrou.
* Agradecimentos à academia Bodytech
Elenita e Juliana aprovam a aula e incentivam os corredores iniciantes Foto: Patricia Palhares / Globoesporte.com)para você
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