Nascida em Frankfurt, atacante é a principal arma da seleção dos Estados Unidos para impedir o bi olímpico verde-amarelo na final deste sábado
Com status de astro do basquete na Universidade de St. Mary, o
americano Ricky Hooker não chegou a brilhar na carreira profissional.
Foi até escolhido para jogar na NBA pelo San Antonio Spurs no início dos
anos 80 e acabou cruzando o Atlântico para tentar a vida na Europa. Em
1987, teve uma filha em Frankfurt, mas logo levou a menina de volta aos
Estados Unidos. Vinte e quatro anos depois, a decisão respinga no
Brasil. Se Ricky tivesse seguido a vida na Alemanha, a nossa seleção
feminina de vôlei teria uma missão bem mais tranquila neste sábado, às
14h30m, na final dos Jogos Olímpicos de Londres. Do outro lado da quadra
não estaria Destinee Hooker, alemã naturalizada americana e considerada
por muitos a melhor jogadora em atividade no planeta.
Se a oposta não estivesse lá, aliás, provavelmente os Estados Unidos
também não estariam. Maior pontuadora do seu país, ela tem média de 21
nas sete partidas disputadas até agora na Inglaterra. Contra o Brasil,
na primeira fase, 23 pontos e uma vitória com autoridade. Agora, na
final, fome de vingar as companheiras que estavam em Pequim 2008 e foram
derrubadas pela equipe verde-amarela. O SporTV transmite a partida ao
vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Zé Roberto de olho nela
Enquanto as americanas perseguem seu primeiro ouro olímpico, o técnico brasileiro José Roberto Guimarães vai em busca do seu terceiro. Mas sabe que é preciso tentar alguma estratégia mirabolante para ao menos frear a principal jogadora do outro lado da rede.
- A Larson está bem, a Logan dá um volume de jogo enorme ao time, mas a Hooker está sobrando. Em todos os momentos difíceis dos Estados Unidos, a bola vai para ela. É uma jogadora que tem atuado muito à vontade. Nos momentos decisivos, a nossa atenção tem que ser nela - avisa Zé Roberto, que pode se tornar o único brasileiro tricampeão olímpico, apesar de oficialmente não receber as medalhas como técnico.
Mesmo nunca tendo disputado as Olimpíadas, Hooker sabe o sabor de
derrubar um treinador de ponta no Brasil. Na última Superliga,
defendendo Osasco, atropelou na final o Rio de Janeiro de Bernardinho,
que também está na final em Londres, à frente da seleção masculina,
contra a Rússia. Agora a alemã-americana tenta fazer o mesmo com Zé
Roberto. Em Londres, ela é a segunda maior pontuadora do torneio, atrás
apenas da coreana Kim. Soma 147 pontos e tem o melhor aproveitamento de
ataque da competição.
Com tantos olhos voltados para ela, a oposta prefere desviar o foco,
tirar o peso das costas e ficar leve para subir e soltar o braço.
Repassa o mérito para a levantadora Lindsey Berg e acredita que o time
precisa se manter no trilho para vencer o Brasil.
- Eu devo muito ao meu time e principalmente à Lindsey, que é uma grande levantadora. É muito bom ter um elenco assim. Precisamos ficar concentradas umas nas outras em vez de olhar para os pequenos problemas. Temos o que é necessário para vencer a final, e espero que a gente consiga chegar ao topo - afirmou Hooker, que recentemente atacou de modelo posando sem roupa para fotos e é conhecida por sempre escrever uma mensagem nos esparadrapos que usa nos dedos das mãos.
Fora da quadra, a americana não costuma levar desaforo para casa. Já se envolveu em algumas confusões que lhe custaram trocas de clube. Dentro das quatro linhas, sem mistério: é ela que ataca. Sem piedade. Azar do Brasil que o tal Ricky Hooker não caiu da amores pela Alemanha.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/alema-em-pele-de-americana-hooker-aponta-sua-mao-pesada-para-o-brasil.html
Só dá ela: Hooker é a maior pontuadora da seleção americana em Londres (Foto: Agência Getty Images)
Zé Roberto de olho nela
Enquanto as americanas perseguem seu primeiro ouro olímpico, o técnico brasileiro José Roberto Guimarães vai em busca do seu terceiro. Mas sabe que é preciso tentar alguma estratégia mirabolante para ao menos frear a principal jogadora do outro lado da rede.
- A Larson está bem, a Logan dá um volume de jogo enorme ao time, mas a Hooker está sobrando. Em todos os momentos difíceis dos Estados Unidos, a bola vai para ela. É uma jogadora que tem atuado muito à vontade. Nos momentos decisivos, a nossa atenção tem que ser nela - avisa Zé Roberto, que pode se tornar o único brasileiro tricampeão olímpico, apesar de oficialmente não receber as medalhas como técnico.
Marca registrada: os esparadrapos nos dedos sempre trazem uma mensagem (Foto: Agência Reuters)
A americana prefere dar o crédito às companheiras
de equipe (Foto: REUTERS/Ivan Alvarado)
de equipe (Foto: REUTERS/Ivan Alvarado)
- Eu devo muito ao meu time e principalmente à Lindsey, que é uma grande levantadora. É muito bom ter um elenco assim. Precisamos ficar concentradas umas nas outras em vez de olhar para os pequenos problemas. Temos o que é necessário para vencer a final, e espero que a gente consiga chegar ao topo - afirmou Hooker, que recentemente atacou de modelo posando sem roupa para fotos e é conhecida por sempre escrever uma mensagem nos esparadrapos que usa nos dedos das mãos.
Fora da quadra, a americana não costuma levar desaforo para casa. Já se envolveu em algumas confusões que lhe custaram trocas de clube. Dentro das quatro linhas, sem mistério: é ela que ataca. Sem piedade. Azar do Brasil que o tal Ricky Hooker não caiu da amores pela Alemanha.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/alema-em-pele-de-americana-hooker-aponta-sua-mao-pesada-para-o-brasil.html
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