Desde 1997 na comissão técnica de Bernardinho, paulista cuida do 'dever de casa' dos jogadores, que pegam no pé quando ela deixa a vaidade de lado
Na abertura dos Jogos de Pequim, Robertinha
posa com o amigo Giba (Foto: Arquivo Pessoal)
posa com o amigo Giba (Foto: Arquivo Pessoal)
A maior delas é a de chinelos emborrachados. A única mulher da comissão técnica da seleção tem quase 20 pares da mesma marca, diz que não tem um único par de sapatos e que só usa tênis para correr e entrar em quadra. Há também pequenos acervos de óculos de sol, bonés e gorros. Para auxiliar no trabalho, um arsenal de laptops: sete próprios e pelo menos dois por vez cedidos pela Confederação Brasileira de Vôlei.
Alguns números curiosos de Robertinha, responsável pelas estatísticas da seleção masculina de vôlei
Robertinha passa informções para Leila comentar
jogo (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
jogo (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
- As tecnologias vieram para ajudar. O que eu faço agora em 15 segundos eu fazia em horas na mão. Antigamente trabalhávamos em um jogo. Agora podemos trabalhar em dez, com vídeos, todas combinações possíveis e imagináveis. Fizemos muitas melhorias e hoje o programa é um monstro. Já fui procurada por seleções de fora para vender, mas não me interessa. Eu quero ter uma ferramenta minha para que, a cada dia, eu possa dar mais condições para as pessoas que estão comigo trabalharem.
A rotina de competições e viagens fez a estatística se afastar de alguns amigos e perder momentos importantes em família, como o casamento do único irmão, em 2003. O período mais difícil em sua trajetória na seleção foram as Olimpíadas de Atenas, no ano seguinte. Com quatro jogos por dia para assistir e analisar, só era possível dormir cerca de duas horas por noite.
Fazendo compras em Tóquio: Robertinha já esteve 18 vezes no Japão (Foto: Arquivo Pessoal)
Com o sobrinho Eduardo em treino do Brasil em
São Paulo (Foto: Helena Rebello/Globoesporte.com)
São Paulo (Foto: Helena Rebello/Globoesporte.com)
- Nessa loucura toda, em 2005, quando me dei conta, estava 16 quilos acima do peso. Os meninos me encheram muito e comecei a correr todos os dias para voltar ao normal. Hoje em dia tenho a preocupação de pintar o cabelo. Se vamos ficar três semanas fora, tenho que levar tinta, porque os meninos reparam e pegam muito no pé.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/07/trabalho-chinelo-e-oculos-paixoes-de-robertinha-estatistica-da-selecao.html
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