Treinador reclama de expulsões e pênalti em Rafael Silva, mas sabe que Figueirense criou oportunidades e não soube aproveita-las: "É preciso ser realista e é preciso ser frio"
O treinador do Figueira entende que a equipe conseguiu exibir dentro de campo um melhor desempenho em relação às últimas partidas. Segundo ele, o time criou oportunidades e dificultou as ações do Galo, contudo, os erros de arbitragem junto com a ineficiência frente à trave rival sacramentaram mais um revés.
- Temos que separar o resultado do jogo. O resultado não demonstra o que foi o jogo. Eu tive que parabenizar os atletas pela postura. O time jogou, o time teve oportunidades, criou. Nós, dentro da possibilidade, montamos uma estratégia para suportar o início da partida. Depois colocamos a bola no chão, fizemos trocas de posicionamento, foi um time consciente. Até os erros da arbitragem, estava equilibrado. Sentimos o gol, mas no momento em que precisávamos da finalização e arremate final, nós pecamos também. Criamos e poderíamos ter empatado, não dá só para transferir para a arbitragem. O time sentiu, é preciso ser realista e é preciso ser frio - disse o técnico.
Com a derrota, o Figueirense vê a saída da zona de rebaixamento ficar mais difícil. A diferença para o Coritiba aumentou em um ponto - agora são cinco. Na próxima rodada, a 33ª, o Alvinegro tem o Grêmio, no Orlando Scarpelli, no sábado, às 19h30.
Gatito Fernández teve dificuldades no primeiro g
ol do Galo (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)
O primeiro gol, para mim, não foi falta. O Josa trava na bola, e ali já foi um erro que ocorreu. No lance do Rafael Silva eu entendo que tenha ocorrido a penalidade, o Victor esqueceu a bola e interceptou a jogada. Dentro da área é pênalti. Isso mexeu com a equipe, foi difícil preparar a equipe no intervalo para o segundo tempo. São detalhes que vão dificultando, e temos que estar preparados esse ambiente hostil, e isso não é de agora. Estamos tentando, gostaria de ter tido uns três ou quatro meses de trabalho, e o Figueirense não estaria nessa condição.
PENSOU EM COLOCAR O JOSA NA ZAGA AO INVÉS DE TIRAR O LINS (APÓS A EXPULSÃO DE WERLEY)?
É arriscado. Não é característica do Josa ficar de zagueiro. Isso poderia ter comprometido, poderia ter ficado um placar elástico. É fácil ter essa análise, aí a gente toma 5 ou 6 a 0, e o erro era o Josa ir de zagueiro. É preciso ter tranquilidade nesse momento para seguir evoluindo.
LINS TITULAR E ENTRADA DO BADY
Eu não poderia entregar as coisas para o Marcelo Oliveira. O Lins entrou, foi um fator surpresa. Eles não encontraram nossa equipe na movimentação, tiveram dificuldade de encaixe. O Bady teve sequência, assim como o Elvis.
O QUE DÁ PARA MELHORAR E EVOLUIR?
Temos feito trabalhos técnicos, os atletas têm buscado evolução. É um período difícil de temporada. Até que estamos tendo felicidade nisso, é pouco tempo. Eu acredito, ainda está em aberto, eu creio que vamos até a 38ª rodada. E vamos com esses atletas juntos, temos que continuar evoluindo e deixar a arbitragem de lado. Temos que abrir o placar, isso é importante, para dar tranquilidade.
MENOS DE 45 PONTOS SALVA?
Pelo que tenho disputado, eu tenho dito. Que a linha de corte desse ano seja menor, pela disputa. Então a tendência é ter um corte mais baixo de pontos. Estamos trabalhando ainda nos 45, mas pode ser que fique mais baixo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/figueirense/noticia/2016/10/marquinhos-s-questiona-arbitragem-mas-diz-nos-pecamos-tambem.html
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