segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Caio Júnior: "Não lembro de um jogo com uma superioridade tão grande"


Técnico da Chape se surpreende com postura do Santos defensiva e critica postura do goleiro alvinegro: "Infelizmente vi momentos de anti-jogo que me surpreendeu"



Por Chapecó, SC



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A Chapecoense perdeu por 1 a 0 com gol aos três minutos de jogo em uma lambança de Danilo na tentativa de driblar Ricardo Oliveira. Pela 32ª rodada, jogando na Arena Condá, o Verdão foi batido pelo Santos com o tento logo no ício do jogo, teve forças para tentar buscar o empate, como os números comprovam (19 finalizações contra três, sete chances reais contra uma, e 22 bolas levantadas), mas não foi eficiente para marcar. Para Caio Júnior, uma situação poucas vezes vista em seu tempo na Chapecoense.

- Foi só isso que o Santos fez (o gol). Não lembro de um jogo contra um time do porte do Santos em que houve uma superioridade tão grande. Tivemos 17 finalizações (foram 19), e Santos teve uma (foram três), que foi no gol, em uma falha nossa, nem foi criação deles ou mérito deles, uma pena. A gente lembra do jogo do Cruzeiro, em que o adversário foi melhor, criou, teve até pênalti, e levamos um ponto de lá. Faz parte do futebol, não é que nem outros esporte, em que é normal quem foi superior vencer. Futebol depende que a bola entre.

Surpreso com a postura do Santos, o treinador da Chapecoense também não gostou muito da atitude adotada por alguns jogadores durante a partida, principalmente Wanderlei. O goleiro alvinegro supostamente retardou a partida em alguns momentos.

- Infelizmente vi momentos de anti-jogo dos Santos, que me surpreendeu, principalmente pelo goleiro. Mas o tempo passou, e não deu. Estou muito contente com os jogadores, a organização, a técnica, os atletas que entraram. Temos que levantar a cabeça e pedir desculpas pelo resultado. Agradecer pelo apoio, mas quarta-feira é um jogo histórico. Talvez a bola não entrou hoje para entrar quarta-feira, eu acredito muito nesses detalhes.

Os principais trechos da coletiva


Caio Júnior Chapecoense (Foto: Giba Pace Thomaz/Chapecoense)
Caio Júnior Chapecoense (Foto: Giba Pace Thomaz/Chapecoense)


MEIO CAMPO SEM ARMADOR
Difícil, no futebol as vezes você faz uma coisa e destapa outra. Fizemos grandes jogos nesse sistema, o 4-3-3, ou 4-1-4-1, a gente defende muito bem assim, mas falta na meia. Tivemos jogos com meia que fomos bem também, então tenho que avaliar. Essa questão do meia pode ser decisiva.

POSTURA DEVE SER MANTIDA?
Acho que o segundo tempo serve de base porque não dá para se espelhar no jogo em Barranquilla. Lá tiravam iniciativa do jogo, com postura ofensiva, e conseguiram 1 a 0. Agora teoricamente precisam de segurança defensiva, talvez tenhamos que impor mais o jogo, ter mais a posse de bola, com foi o segundo tempo, então vou ter que pensar nisso.

SAÍDA DO KEMPES E ENTRADA DO BRUNO
A ideia do Bruno é que o jogo precisavas de um jogador um pouco mais técnico e ele e Hyoran foram muito bem em alguns momentos. Tenho realmente essa dúvida, vou pensar bem.

SAÍDA DO GIMENEZ 
Foi basicamente pelo cartão. Tenho uma forma de trabalhar, quando vejo algum risco... Tanto que estou há 26 jogos (na Chape) e só temos uma expulsão, a do Thiego contra o Corinthians. Valorizo muito organização e disciplina, então estava atento a isso. Acho que foi positivo. Gil fez um ótimo jogo como lateral no segundo tempo, e a entrada do Hyoran era para ter ligação por dentro. Faltou um pouco da normalidade dele, ele perdeu alguns lances que não são normais, mas a ideia foi boa.

45 PONTOS OU JÁ ESTÁ BOM?
Graças a Deus para nós, para o clube, os resultados foram bons, não afetou nada e continuamos com a mesma distância (de sete pontos para o Z-4), mas continuamos na luta, temos que buscar os 45 pontos.

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2016/10/caio-junior-nao-lembro-de-um-jogo-com-uma-superioridade-tao-grande.html

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