OLIMPÍADAS RIO 2016
BASQUETE MASCULINO
Mesmo sem principais astros, americanos arrasam adversário na final dos Jogos Olímpicos com vitória por 96 a 66 na despedida do técnico Mike Krzyzewski
Kevin
Durant comemora vitória dos EUA sobre
a Sérvia e a conquista do ouro na
Rio 2016
(Foto: REUTERS/Dylan Martinez)
A Espanha ficou com o bronze.
Campeão também em Londres, em 2012, ele terminou a vitória sobre a Sérvia com 30 pontos,
convertendo cinco de 11 bolas de três. Carmelo Anthony teve uma participação discreta em quadra, com sete pontos, mas se tornou o primeiro americano tricampeão olímpico de basquete e o único a participar de quatro edições da competição.
Milos Teodosic foi muito marcado pelos
jogadores dos EUA na final olímpica do
basquete (Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)
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Em sua despedida do cargo, fechando o ciclo com uma invencibilidade de 76 jogos, tendo perdido a última vez em 2006, para a Grécia, na semifinal do Mundial, o técnico Mike Krzyzewski mostrou mais uma vez ser um talento tão talhado quanto os jogadores em quadra. Aos 69 anos, deu mais uma aula tática. Ele tirou Kyrie Irving da marcação Milos Teodosic, por quem tem muita admiração, e colocou jogadores mais eficientes na função, como Klay Thompson e Paul George. Deu certo, parando a capacidade ofensiva do adversário.
Depois de quatro vitórias seguidas apertadas, contra Austrália, a própria Sérvia, França e Austrália, os Estados Unidos até apresentaram dificuldades no começo e venceram apenas por 19 a 15 o primeiro quarto. Mas ali já apresentaram um domínio extremo nos rebotes, principalmente nos ofensivos, com oito contra apenas um dos sérvios.
Pela 15ª vez, jogadores do EUA
comemoram o ouro no basquete
(Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)
Os rebotes ofensivos e a capacidade defensiva se juntaram ao talento de Durant para fazer os Estados Unidos abrirem vantagem no segundo quarto. Com direito a bolas de três de todos os cantos da quadra e duas belas enterradas, ele comandou uma sequência de pontos dos americanos, que terminou com um placar de 52 a 29 no segundo quarto, praticamente acabando com qualquer esperança da Sérvia de fazer um jogo equilibrado.
A Sérvia perdeu a cabeça com a situação. Nikola Kalinic cometeu falta técnica e deixou a quadra com sua quinta. O técnico Sasa Djordjevic quase invadiu a quadra no fim do terceiro quarto de tão irritado com a marcação. Nada que tirasse a tranquilidade dos americanos em seu momento de mostrar ao mundo a sua superioridade na modalidade que dominam.
Draymond Green e DeAndre Jordan se
divertem no banco de reservas (Foto:
Mark Ralston/REUTERS)
Os americanos continuaram senhores de si em uma vitória emblemática, finalmente com jogadas que levantaram os torcedores. Diante da vitória, um rebote de Carmelo no fim virou motivo de comemoração por ter se tornado o maior reboteiro da história da seleção americana em Jogos Olímpicos, com 125, superando David Robinson. Também o maior pontuador. Com esse conjunto, mostraram que derrotas ao acaso podem acontecer no futuro, mas só ao acaso. O basquete tem um dono, a partir de agora e até os Jogos de Tóquio, em 2020, com Gregg Popovich, do San Antonio Spurs, no comando: os Estados Unidos.
Carmelo Anthony recebe parabéns do
treinador dos EUA, Mike Krzyzewski
(Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)
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