domingo, 1 de novembro de 2015

Levir Culpi vê Corinthians com título encaminhado: "Situação muito sólida"


Treinador atleticano diz que duelo deste domingo, vencido por 3 a 0 pelo time paulista, foi decidido nas finalizações, onde o adversário foi cirúrgico




Por
Belo Horizonte



A derrota de 3 a 0 para o Corinthians, neste domingo, no Independência (veja os principais lances no vídeo acima), ampliou a distância do Corinthians para o Atlético-MG de oito para 11 pontos e deixou o título do Campeonato Brasileiro praticamente definido. Esta também é a opinião do técnico do Galo, Levir Culpi, que acha difícil, ainda que matematicamente possível, tirar essa diferença nas cinco rodadas finais da competição, principalmente pela regularidade do time comandado por Tite.  
- O que se vê depois de um jogo desses... Fica evidente, não há uma certeza, mas o que acontece é que a situação do Corinthians está muito sólida. Eles não perdem o equilíbrio na frente. A lógica diz que eles não perdem. A não ser que aconteça alguma coisa.

Atlético-MG; Levir Culpi (Foto: Bruno Cantini/CAM)Levir Culpi diz que Corinthians foi cirúrgico nas finalizações contra Galo (Foto: Bruno Cantini/CAM)


Para o treinador atleticano, o diferencial no duelo entre líder e vice-líder, neste domingo, no Horto, foi a efetividade nas finalizações. Depois de um primeiro tempo bem equilibrado, que terminou com empate em 0 a 0, o Corinthians construiu o resultado de 3 a 0 na segunda etapa.

- O jogo ficou bem definido na finalização. Não sei os números do jogo, mas talvez a gente tenha tido mais passes, finalizações, cruzamentos. Mas a bola entra ou não entra... O Corinthians foi cirúrgico. Jogadores de ótima qualidade, muito bem agrupados, marcação forte, e ainda têm uma qualidade técnica para sair jogando em velocidade nos contra-ataques. Foram cirúrgicos na finalização. Isso mudou o panorama do jogo.


Confira outros pontos abordados por Levir Culpi durante a entrevista coletiva:

- Após levar o primeiro gol, o Galo foi para cima e o Corinthians soube explorar os contra-ataques

- Certeza que o desequilíbrio todo aconteceu depois do gol. A responsabilidade é toda minha,  A gente tinha que vencer o jogo. O Corinthians chegou para este jogo com um volante, dois meias... Com oito pontos à frente, é ótimo. Eles têm um sistema de marcação, com jogadores técnicos. Depois do primeiro gol, nós abrimos, e eles chegaram aos 3 a 0. Foram cirúrgicos nas finalizações

A não reposição de jogadores que deixaram o elenco, como Maicosuel e Jô, pesou para o time não conseguir manter aquele ritmo de quando liderou o Brasileirão?
Você vai ouvir isso amanhã, que o clube deixou de contratar. Dentro do nosso planejamento, o elenco está equilibrado. Não está faltando jogador. Ao contrário. O grupo tem atletas sobrando, até para sair.

Renato Augusto Corinthians Atlético-MG (Foto: Daniel Teobaldo / Agência Estado)
Levir citou qualidade da saída de bola dos 
volantes do Corinthians, de Renato 
Augusto (Foto: Daniel Teobaldo/
Ag. Estado)


- Na sua opinião, onde foi que o Atlético-MG perdeu o título brasileiro?
- Ninguém sabe, nem vocês, nem eu, onde nós perdemos. Nas derrotas que tivemos? Ninguém vai acertar. Todo mundo vai falar uma coisa, com uma certa lógica, inclusive, mas não tem como (acertar). A trajetória do Atlético-MG tem sido boa na campanha. Tivemos alguns tropeços. Tomamos duas ou três de 3 a 0, 4 a 1, tivemos alguns desequilíbrios, algumas oscilações, mas ninguém sabe qual foi o ponto.

- Após a derrota para o Corinthians, e o título brasileiro praticamente definido, você mantém o que disse de que o campeonato está manchado?
- Isso não tem nada a ver com o jogo de hoje. Dei uma declaração, um dia, que o campeonato estava manchado. Nunca vi um campeonato nacional com tanto problema de arbitragem como foi este, com prejuízos para o Atlético-MG. Temos os lances gravados (na memória), todos, perdemos vários pontos em duas semanas. Mas o jogo de hoje foi limpo, o Corinthians jogou e teve a vitória. A mancha do campeonato, da arbitragem, não sou nem eu quem está falando, tivemos uns 30 dias com a imprensa falando.


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